Capítulo 102

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Nossos planos para a hidromassagem mudaram um pouco

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Nossos planos para a hidromassagem mudaram um pouco. Incluímos chamar os funcionários para secar o chão do terraço, já que deixei as torneiras abertas e a água transbordou.

Fora esse pequeno imprevisto, bebemos o champanhe sentados na beirada da banheira, apenas com as pernas dentro d'água e curtimos a noite estrelada.Nos dias que se seguem, passeamos por praticamente toda a cidade. Vamos as praias e os jardins.

Conhecemos restaurantes incríveis e visitamos Greenway, a casa de veraneio da escritora Agatha Christie e que agora é um museu.Dormimos agarrados todas as noites.

Adormecer e acordar com ela nos meus braços só aumenta a vontade que tenho de gritar para o mundo que estamos juntos e assumir de vez o nosso namoro. Contudo, mais do que ninguém, eu sei o que assumir esse relacionamento implicará as nossas vidas.

Por isso temos que ser cautelosos.Cautela essa que da minha parte, sinceramente, torço para que dure até a formatura. Na manhã do dia vinte e sete, aniversário da Any, abandono a cama silenciosamente para não acordá-la e corro até a porta para atender.

Deixei combinado com o pessoal do hotel que entregasse uma bandeja de café da manhã com direito à, bem no centro dela, um bolo dos mais bonitos. De morango, o seu preferido.Com cuidado, retorno para a cama e ajeito a bandeja na beirada de uma maneira que não possa cair e estragar tudo.

Afasto delicadamente o lençol que cobre o seu corpo nu (enfim o seu período terminou e, embora eu tenha insistido que poderíamos transar, ela não quis. Bom, meu dever é respeitá-la. Mas tenho dentro da minha cabeça que esse é outro nível que temos que ultrapassar) e me posiciono sobre si.Deposito beijos e mais beijos por todo o seu lindo rosto e sorrio ao notar os seus olhos tremulando e abrindo-se devagar.

Um tanto sonolenta, Any me observa.

– Feliz aniversário, meu amor! – sussurro em seus lábios e pressiono-os nos meus.No instante em que me afasto, deparo com um sorriso tão maravilhoso que começo a rir feito um imbecil. Ela tem esse efeito sobre mim.

– Obrigada!

Ajudo-a a sentar e mostro a bandeja que mandei preparar especialmente para ela. Any fita emocionada o bolo de aniversário e brinca com os meus cabelos, agradecendo.

– Como se sente fazendo vinte e oito anos? – pergunto, erguendo a sobrancelha de forma divertida.

– Você fala de uma maneira que faz com que eu pareça velha. – dá-me um tapinha no ombro – Idiota!

– Francamente! Você pode ser linda, gostosa e muito teimosa. Mas velha? Jamais!

– Não tente me enrolar, senhor Urrea. Sei que é verdade.

– Vou ser o seu cuidador, então, senhora velhinha.

Any solta uma gargalha e levo mais um tapa. "Cuidador uma ova!", ela diz.Tomamos o café da manhã entre beijos e carícias.

𝑰𝒓𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒆 𝑰𝒏𝒆𝒗𝒊𝒕𝒂́𝒗𝒆𝒍 ❃ Noany ❃Onde as histórias ganham vida. Descobre agora