Capítulo 100

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Seguindo a minha rotina, chego no colégio e praticamente voo para dentro do prédio, acenando de longe para o zelador

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Seguindo a minha rotina, chego no colégio e praticamente voo para dentro do prédio, acenando de longe para o zelador. Ele não precisa ver o meu desconcerto.

A manhã transcorre normalmente, com a calmaria que tenho me dado ao luxo de desfrutar ao longo desses meses e que no tempo em que aquela visita indesejada esteve aqui foi-se para o espaço. Ministro as minhas aulas, corrijo atividades e troco olhares com Noah quando nos esbarramos pelos corredores entre uma aula e outra.

Na hora do intervalo, desço para tomar o meu tradicional café e proveito para pesquisar um pouco sobre a tal cidade que Bailey comentou e destaco alguns possíveis hotéis nos quais, caso formos, poderemos nos hospedar. Assim como o que podemos fazer pela região. Realmente há atrações bem legais.
Dou um pulinho no banco quando, de repente, o celular começa a vibrar em minhas mãos. Olho de um lado para o outro e sorrio ao ler o nome dele na tela.

Coelho Boy: "Temos 15 minutos.
Que tal fugir e me encontrar na sala do clube de música?"

Um tremor de puro tesão percorre o meu corpo, detendo-se bem entre as minhas pernas e tornando a minha calcinha muito incomoda.

Eu sei que é errado e muito arriscado, mas como posso resistir a isso?

Posso bancar a certinha e repreendê-lo nas vezes em que sou pega desprevenida, só que a grande verdade é que as nossas escapadas dentro do colégio são tão excitantes para mim quanto devem ser para ele.

Bendita foi a pessoa que disse que o perigo acende o desejo. Antes tivesse ficado de boca calada, porque ela estava malditamente certa. E tenho comprovado dessa teoria desde que me envolvi com o Noah.

Dominada pela tentação de saborear o meu garoto nem que seja por míseros minutinhos, levanto fingindo que as minhas pernas não estão como gelatinas e nem escorrendo a minha excitação, e me certifico de que ninguém está me observando, para então correr "elegantemente" até as escadas.

Disfarço ao cruzar o primeiro e segundo andar, atenta a qualquer movimentação, e subo como um raio para o quarto andar. No silêncio do corredor, caminho lentamente em direção a porta da sala do clube de música e a abro com a mesma cautela, que se vai no segundo em que ele me pega nos braços e prensa contra a parede, beijando-me.

Me perco na sensação deliciosa dos seus lábios, suas mãos, seu calor. Isso até um barulho se fazer presente atrás de nós. Praticamente empurro-o para o outro lado da sala e tal é a minha surpresa ao ver Josh encostado na porta que acaba de fechar, olhando para mim e totalmente envergonhado.

– Ah, olá...! – sorri sem jeito – Desculpe se a assustei.

Tentando acalmar o meu coração que bate igual a uma britadeira, olho para Noah, que se põe ao meu lado e passa os dedos entre os cachos do meu cabelo, com um sorrisinho debochado no rosto.

– Tive que trazer o Josh para não levantar suspeitas, caso alguém aparecesse. – meu garoto explica, beijando-me de leve a têmpora.

– Poderia, no mínimo, ter avisado. Né?! Sabe o susto que eu tomei?

𝑰𝒓𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒆 𝑰𝒏𝒆𝒗𝒊𝒕𝒂́𝒗𝒆𝒍 ❃ Noany ❃Onde as histórias ganham vida. Descobre agora