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O PONTEIRO MARCAVA os minutos finais que todos aguardavam para a liberação da aula

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O PONTEIRO MARCAVA os minutos finais que todos aguardavam para a liberação da aula. Por mais que o professor Gardner ensinasse de forma brilhante, ninguém aguentava mais aquelas teorias, foram duas aulas seguidas sobre teorias e mais teorias. Precisar se formar era o único motivo pelo qual Elizabeth não largara de mão aquela matéria ainda.

Saiu em direção ao pátio ou o QG como todos se referiam ao refeitório da universidade. Estava faminta, havia se atrasado naquela manhã e teve que escolher entre tomar café da manhã ou perder a carona de Rick, era meio que o lance dos dois, então não hesitou em abrir mão das panquecas e bolos monstruosos de Lori para mais um momento com o xerife.

Acaba pedindo um lanche natural e um suco de laranja na cantina, mesmo não gostando muitos doa alimentos de lá teria que engolir estes mesmos, não tinha tempo de sair para comprar em outro lugar e precisava se alimentar.

O que mais pesou para Elizabeth na decisão de qual universidade escolher foram a grade curricular e os ambientes. E em parte aquele campus era o que mais se enquadrou nos seus critérios, e após pegar seu lanche caminhou até a área externa aberta que tinha atrás do QG, se sentando abaixo da sombra de uma árvore.

Uma presença aproximou-se por trás da garota que tinha seus fones de ouvido no último volume, o lanche em uma das mãos e seu livro na outra, um que lia pela segunda vez apenas naquela semana.

Ao virar-se para a sombra que se formou a sua frente, Elizabeth toma um leve susto xingando o garoto que formou um sorriso travesso em seu rosto.

— Me assustou seu babaca! — diz colocando a mão no coração que disparara com o susto.

— Não posso fazer nada se você se assusta fácil. — dá de ombros e senta-se ao lado da menina.

— Em que momento te convidei para sentar ao meu lado? — seu tom não é nenhum pouco amigável, mas o menino já estava acostumado o jeito bruto de Elizabeth a ponto de nem se importar com sua grosseria ou falta de educação em alguns momentos.

O garoto loiro coloca a mão no peito e finge um desmaio, como se o que tivesse ouvido de alguma forma o machucasse, e ao levar um soco leve no braço de Elizabeth ele cai na gargalhada.

— Você me ama e não seria nada sem a minha presença, admite. — ele rouba um pedaço do lanche da garota que lhe dá outro soco.

— Tire suas patas nojentas do meu lanche, Dylan! — reclama arrancando os fones e guardando na mochila que estava jogava aos seus pés — E você faz o que aqui? Nunca vem para esse lado do campus. — o encara desconfiada. Dylan de fato nunca ia para aquele lado do campus, ao menos que estivesse interessado em alguém que estivesse por lá.

— Isso é uma calúnia contra a minha pessoa!

— Mas eu nem falei nada! Apenas perguntei. — ela ri, adorava a conexão que os dois tinham para saberem o que o outro pensava sem que precisarem verbalizar.

ᴀɴɢᴇʟ ᴇʏᴇꜱ • ᴅᴀʀʏʟ ᴅɪxᴏɴ | 𝒍𝒊𝒗𝒓𝒐 1 - EM REVISÃO E REESCRITAWhere stories live. Discover now