ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴏ ɪɴғᴇʀɴᴏ ᴇsᴛɪᴠᴇʀ ᴄʜᴇɪᴏ, ᴏs ᴍᴏʀᴛᴏs ᴄᴀᴍɪɴʜᴀʀᴀ̃ᴏ sᴏʙʀᴇ ᴀ ᴛᴇʀʀᴀ!
...
Daryl Dixon já tinha perdido tudo que considerava bom em sua vida. Com o apocalipse pôde ter certeza disso.
Mas tudo mudaria quando um certo par de olhos considerados angelica...
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Antes que o sol terminasse de surgir no horizonte eu estava acordada. Sentada em uma plataforma que ligava um lado da prisão à outro.
Dormi maravilhosamente bem, mas acordei no meio da madrugada e não queria acordar o Daryl - que já quase não dorme -, então eu sai para fora e estou aqui, assistindo o sol nascer.
Nas grades tinham alguns zumbis grunhindo e se esgueirando querendo entrar. Já matei alguns ao longo das horas, mas eles aparecem do nada, como se não tivessem fim.
Quando o sol já se fez inteiramente presente volto para o bloco e dou de cara com Carl, ainda com o rosto inchado de sono coçando os olhos.
— Estava fazendo o que lá fora Lizzie? - pergunta com a voz baixa.
— Apenas assistindo o sol nascer. - respondo e ele faz uma careta. Caminhamos em direção a cozinha.
— Que coisa chata! - reclama Carl e lhe mostro a língua
— Chato é acordar cedo. Ver o sol nascer é gratificante.
— Você e seu linguajar ultrapassado. - diz e o olho com uma careta.
— Assim você fere o meu coração. - falo enquanto pego algumas coisas para comermos.
Aproveitando que estava aqui, separo algumas garrafas de água e barrinhas para levar à caça que Daryl e eu faremos daqui a pouco.
— Deixa de drama Lizzie. - reclama ele.
Depois de comermos algumas barrinhas e uma lata de alguma coisa que não identifiquei pelo sabor voltamos para os blocos de celas e alguns já começaram a levantar.
Ao fim do corredor vejo o caipira com seu colete de assas de anjo e sigo até ele.
— Bom dia. - sorrio parando ao seu lado.
— Onde estava? - dispara sem nem me encarar.
— Lá fora. - respondo.
— Liz... - ele respira fundo e continua. — Não deve sair assim, sozinha lá pra fora.
— E por que não? Daryl essa prisão é cercada por grades, os blocos que não exploramos estão trancados. E além do mais eu sei me defender muito bem. - digo já ficando irritada.
— Eu só... Eu acordei e não estava aqui, fiquei preocupado. - diz.
— Acordei de madrugada e você ainda dormia, não queria te acordar e fui caminhar um pouco. Acabei ficando lá até o sol nascer. - explico. — Deixa de paranoia. - pego em seu braço e dou um leve aperto. Ele assente e suspira.
— Vamos sair em meia hora. Tudo bem? - pergunta e assinto. E então o vejo sair corredor a fora.
Me preparo para ir, começando trocando de roupas e pegando minhas armas. Estava apenas com as adagas lá fora. Depois passo na cozinha e pego as coisas que deixei separadas e coloco na mochila vazia que trajava em minhas costas.
