ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴏ ɪɴғᴇʀɴᴏ ᴇsᴛɪᴠᴇʀ ᴄʜᴇɪᴏ, ᴏs ᴍᴏʀᴛᴏs ᴄᴀᴍɪɴʜᴀʀᴀ̃ᴏ sᴏʙʀᴇ ᴀ ᴛᴇʀʀᴀ!
...
Daryl Dixon já tinha perdido tudo que considerava bom em sua vida. Com o apocalipse pôde ter certeza disso.
Mas tudo mudaria quando um certo par de olhos considerados angelica...
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Minhas mãos estavam tremendo, meu corpo estava inquieto. E minha cabeça só conseguia pensar nas possibilidades daquilo dar errado.
Enquanto Rick acelerava ao meu lado, com Glenn, Michonne e Carol atrás de mim e Daryl, com sua moto nos guiando pela frente, me concentrava em apenas uma coisa, voltar para que possa jogar outra partida de dominó com Carl. Apenas isso.
Conseguia sentir a gota de suor frio que escorria pela minha nuca, mas me recusei a secá-la. Respirei fundo e me concentrei nas ruas a minha frente enquanto apertava o arco com força.
Rick freia bruscamente depois de ouvir uma buzinada e um grito de Daryl. O ônibus que levou os homens de Andrew até a prisão estava parado no meio da estrada como se tivesse sido abandonado e corpos estavam distribuídos pelo chão.
— O que ele fez aqui? – questiono retoricamente.
— Atenção, ele ainda pode estar por aqui. – alerta Rick
Com a arma em uma das mãos e uma adaga em outra caminho entre os corpos para a direção do ônibus. O arco aqui não seria de grande ajuda, por isso ele pesava em minhas costas preso junto com a aljava.
Ouço passos leves atrás de mim e não preciso me virar para saber de quem são.
Empurro com o pé a porta que estava entreaberta e subo o primeiro degrau do automóvel mirando para todos os assentos. Caminho entre o corredor até o final e não há ninguém no ônibus. Daryl ficou cobrindo a retaguarda na porta e me espera sair para descer também.
— O ônibus está limpo. – digo para que todos ouçam.
O cheiro de sangue estava fresco no ar e me dava enjôo.
Caminho mais lentamente para um caminho aonde não há nenhum corpo pelo chão e estranho um pequeno rastro de sangue.
— Daryl? – sussurro para Daryl que olha para o local que aponto e passa a liderar o caminho com sua besta em mãos.
Sigo os passos de Daryl que para em um momento e espero que ele prossiga.
— Não têm para onde ir, saiam! – ele grita apontando para um carro que estava parado a poucos metros de nós.
Não demora muito para que três pessoas saíssem de trás do veículo. Um cara alto e uma mulher um pouco menor que ele e outra mulher quase da mesma altura que ela.
— Quem são vocês? E por que apenas vocês estão vivos? – questiono destravando a arma.
Com a movimentação todos vieram para cá e estavam com suas armas apontadas em direção aos três.
— Andrew matou quase todos, os que não morreram correram para o mais longe possível daqui. Tivemos sorte por estarmos vivos ainda. – responde o homem. — Ou nem tanta assim. – ele olha ressentido para sua perna que escorria sangue de um ferimento, provavelmente de tiro.
