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Depois que o Dixon me disse que Jim seria deixado para trás sai rapidamente do carro indo em direção aonde uma roda estava formada perto de uma árvore

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Depois que o Dixon me disse que Jim seria deixado para trás sai rapidamente do carro indo em direção aonde uma roda estava formada perto de uma árvore.

— E ai carinha. - me agacho ficando na altura de Jim.

— Oi Lizzie. - ele diz com dificuldade.

Não tem nada que eu possa falar para mudar algo. Falei com Jim acho apenas duas vezes, mas ele era legal, não merecia isso. Dou um abraço nele do jeito que dá e um leve sorriso enquanto acaricio seu ombro.

Me levanto com um aceno e ele faz um breve movimento com a cabeça e volta a rencosta-lá na árvore. Não consigo imaginar a dor que ele deve estar sentindo agora.

Volto para onde o grupo estava, mas acabo ficando de lado no assunto e vou para o carro, em minutos todos já estão dentro de seus carros e então dão partida. Daryl foi um dos últimos junto com meu pai a entrarem no carro.

Assim que não consigo mais ver a árvore meu coração pesa por Jim e, quando o som de um tiro é ouvido uma lágrima escorre. A forma como esse mundo é agora, é completamente radical. Não estamos prontos ainda para viver com isso. Precisar de acostumar com a morte era algo a se fazer, e quanto antes fizesse melhor.

Chorava baixinho, quase inaudível, mas o ouvido sempre atento de Daryl parece que captou meu choro. Ele me olha e por um momento retribuo o olhar, desviando apenas pela visão borrada das minhas lágrimas me impedirem de enxerga-lo. Encosto minha cabeça contra o vidro da janela e respiro fundo secando as lágrimas. Daryl coloca sua mão direita em minha coxa e da um leve aperto. Abro os olhos me deparando com a imensidão azul do Dixon me encarando, retribuo com um sorriso leve e coloco minha mão sobre a sua, com meus dedos entre os seus.

Ficamos todo o tempo em silêncio, não se precisava dizer nada. Quando precisou trocar de marcha Daryl tirou a mão de mim, o que não imaginava é que ele colocaria de novo assim que o fizesse. Finjo que nem notei seu ato espontâneo, sabe-se lá o que ele faria se eu falasse alguma coisa. Mais cedo fui brincar com ele quase me engoliu, decido ficar na minha.

Abro um pouco o vidro e logo as rajadas vento batem em meu rosto balançando meus cabelos. Uma coisa tão normal, mas que pra mim é algo que não poderei fazer sempre, tomar uma brisa de vento enquanto anda de carro.

Daryl por um momento encara a marca arroxeada quase sumindo agora em meu pulso e sua testa se franze.

— Me desculpa por isso, não queria te machucar. - pede e realmente parece arrependido.

— Eu sei que não Daryl, tá tudo bem, sério. - falo o encarando e retribuo seu pequeno sorriso de canto com um dos mais encantadores que sei dar.

ᴀɴɢᴇʟ ᴇʏᴇꜱ • ᴅᴀʀʏʟ ᴅɪxᴏɴ | 𝒍𝒊𝒗𝒓𝒐 1 - EM REVISÃO E REESCRITATempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang