ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴏ ɪɴғᴇʀɴᴏ ᴇsᴛɪᴠᴇʀ ᴄʜᴇɪᴏ, ᴏs ᴍᴏʀᴛᴏs ᴄᴀᴍɪɴʜᴀʀᴀ̃ᴏ sᴏʙʀᴇ ᴀ ᴛᴇʀʀᴀ!
...
Daryl Dixon já tinha perdido tudo que considerava bom em sua vida. Com o apocalipse pôde ter certeza disso.
Mas tudo mudaria quando um certo par de olhos considerados angelica...
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A única coisa que me lembro antes de apagar é da nuvem de fumaça que se formou substituindo o que deveria ser o CDC. E claro me lembrava do rosto do homem que atormentava meus pensamentos, mas ele não saberia disso.
Mantenho meus olhos fechados e sinto meu corpo todo doer com o balançar do carro. Carro? Perdão? Quando foi que eu entrei em um carro?
Minha pergunta de auto reponde quando abro os olhos e vejo o caipira ao meu lado. Quando vou falar algo uma voz doce e infantil me impede.
— Lizzie! Você acordou. - Carl fala. Poderia ter gritado para o resto do mundo também. Reviro os olhos com meu comentário desnecessário e me viro para olhar o garoto.
— Oi gatinho. Sentiu tanto assim minha falta? - sorrio divertida.
— Eu? Não boba, quem sentiu foi o Daryl, ficou toda hora olhando se você estava respirando. Até reclamou que você estava demorando muito para acord... — Carl não termina pois Daryl o corta.
— Fica quieto garoto. Onde aprendeu a ser fofoqueiro desse jeito? - Daryl fala, mas não é o grosseiro, pelo que parece ele mede o tom sempre que fala com Carl ou Sophia, pelo menos isso né.
— Não sou fofoqueiro, eu só gosto de compartilhar informações. - explica e eu caio na risada.
— Você ainda me mata de rir Carl. - falo entre risos.
Acaba que os três rimos por algum tempo e quando a risada de cessa, por incrível que pareça não fica um clima estranho, pelo contrário, o clima fica tão bem quanto antes do incidente com o caipira.
— Daryl? - chamo por ele que apenas me dá uma breve olhada, mas logo volta a prestar atenção na estrada.
— Não que eu tenha reparado em muita coisa, mas não tenho certeza de ter visto todos quando saímos, tivemos alguma... Morte? - isso sempre seria um assunto difícil de lidar pra mim. Talvez seja minha personalidade, ou apenas o desejo insano de não ser parecido com ele. Ele nunca ligou para nada na vida, a única morte que ele realmente sentiu foi a da minha mãe, mas fora isso, não ligava e nem se importava com nada. Perdeu sua família poucos anos depois do meu nascimento e nunca o vi, uma vez se quer se queixando de saudade, ou falando sobre eles. Já perguntei uma vez para minha mãe, ela me disse que ele não se importava com isso, fazia até piada com a morte deles.
— Apenas Jenner e Jaque não quiseram sair... - ele para por um instante e logo volta a falar. - Dale e Andreia quase ficaram, mas no último minuto saíram junto com Dylan. - ele fala e sinto um aperto no coração.
— Dylan? Ele ia... - não consigo terminar a frase, é doloroso demais pensar que ele poderia cogitar essa ideia como uma saída ou solução para os problemas.
