Possession

Autorstwa SamiaGreen_

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*Fanfic Ponny (Concluída) Madness... Foi esse o nome que Anahí admitiu após sua vida se perder no mundo e em... Więcej

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 79
Prefácio
|One Shot| parte 1
|One Shot| parte 2
|One shot| parte 3
|One shot| parte 4
| One shot | Final

Capítulo 78

733 54 12
Autorstwa SamiaGreen_

Anahí

- As Plaquetas estão muito abaixo do nível aceitável na doença dele.

Colins não parecia disposto a falar claramente comigo, e como médico, aquilo era alguma forma que o homem tinha encontrado para fazer o seu trabalho.

 - Mas isso é tão ruim?

- A leucemia está se apropriando muito depressa. Não contávamos com ela, apenas com a doença hemolítica anterior... Mas uma coisa levou a outra e agora estamos enlaçados pelos dois lados.

- Colins, quero clareza. Sinceridade – exigi ao levantar da cadeira - Eu sou mulher dele.

- Anahí, você precisa se sentar. Está gravida e...

- Estou cansada de todos me dizerem a mesma coisa! Eu sei que estou grávida! Mas não estou morta, e preciso saber a verdade...

Meu semblante o fez parecer envergonhado. O olhar cabisbaixo deixava claro que a "tal verdade" também o entristecia.

- O coma foi pelo cruzamento das doenças. Herrera não produz anticorpos, não tem uma defesa imunológica eficiente, a leucemia se disseminou a nível incontrolável.

Foi aí que mais uma vez meus sentidos foram invertidos... Senti uma leve tontura, como se fosse cair ao chão, mas ela passou e eu apenas segurei firme na minha barriga. Eu estava com cinco meses. Meses essas que correram no meu relógio.
Deixei meus lábios terminarem de tremer para perguntar.

- Ele vai ver meu filho?

- O que?

- Vai dar tempo, Colins... Tempo de ele ver nosso filho nascer?

O médico me encarou perplexo. Nada profissional. Aquele homem parecia não ter aprendido a lidar com um familiar no meu estado. Ele devia saber! Devia me olhar com mais dureza, imparcial. Eu precisava de alguém que não sentisse pena de mim.

- A perda sanguínea está controlada através de medicamentos, e só posso garantir mais alguns dias... - apertando o papel que tinha em mãos ele os amassou fechando os punhos - Alfonso não verá o filho.

O meu silêncio calou a sua voz, mas fui aparada por ele assim que apoiei a mão sobre a mesa depois de a tontura retornar mais agressiva. Colins segurou meu ombro e me tocou de forma médica, analisado meu pulso, minha cor, minha força.

- Por favor, não se desespere, sua pressão não pode elevar Anahí. Se isso acontecer pode ser fatal para seu bebê e pra você.

Ele parecia mesmo preocupado.

- Não cuide de mim... Cuide do meu marido. Por favor! - supliquei antes de começar a surtar - Não... Você é um médico, imprestável! Não sabe de nada! Vou atrás de outro e ele não me dirá isso!

- Me olhe...

- Não! Você não entende... Não sabe qual a sensação de imaginar que nunca mais vai ver a pessoa que você ama. Nunca mais vai abraçá-la ou senti-la... Você não entende nada!

Ele apenas me abraçou como se quisesse me calar. Fazer a minha voz desaparecer. Sua mão apoiou minha cabeça, segurando-a em seu peito.

- Eu não posso... Eu pensei que conseguiria, mas não consigo. Não dá. Não há... Como... Conseguir.

- Eu perdi minha filha num acidente de carro... - a surpresa de ouvi-lo falar de repente me silenciou completamente - Ela tinha treze anos e sonhava em ser bailarina... Quando o transporte de urgência chegou ao hospital que eu trabalhava, era meu dia de plantão, mas simplesmente não pude fazer nada. Não consegui salva-la.

Minha cabeça ergueu lentamente para nossos olhares se cruzarem, e eu fui surpreendida pela força dele ao falar sobre aquilo. Não havia lágrimas, apenas vestígios de uma dor guardada.

- Eu entendo o que sente. A impotência é o pior sentimento de todos, e eu a sinto todos os dias no meu consultório, no hospital, quando vejo pacientes chegarem e outros partirem. Eu não era oncologista até a morte dela...

- Porque escolheu isso? Porque algo tão triste?

- Tem tristeza sim, eu concordo, mas aquelas pessoas me mostram o valor da vida... Das pequenas coisas, e graças a isso eu superei a minha dor. Assim como um dia você também irá superar a sua, mesmo que ache impossível.

- E sua esposa?

- Fez o mesmo que eu.

- É médica também?

- Não precisa ser médico para conhecer a superação, basta querer. Ela esteve ao meu lado, porque sabia que eu precisava. Ambos nos unimos. Basta você, Anahí, olhar um pouco mais para baixo e vai ver onde está a sua fortaleza.

- É lindo idealizar as coisas que você diz, mas não é simples.

- Claro que não, e sinto dizer que nunca vai ser. Ao invés disso tente pensar em como foi bom tê-lo ao seu lado.

Depois que Colins foi embora naquela manhã, os tais dias passaram.

______________________

Oi amoras!

Estamos começando com o nada esperado Adeus... Sinto dizer isso, sinto ter que fazer isso... Espero que permaneçam comigo até o ultimo momento... não me deixem sofrer sozinha.

Beijos de Luz **

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