Há sete anos que Katsuki se despediu daquela italiana. E sete anos depois dela, não havia mais nada que ele pudesse desejar. A carreira dos sonhos, sua casa, fama, dinheiro. Bakugou tinha tudo e não sabia que ainda a queria - e queria explosivamente...
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─ A garota que começou a confusão entre você e o Shoto? ─ a heroína Rubro ri ao se encostar atrás do balcão de sua cozinha. ─ Por isso você tá todo estranho nos últimos dias.
─ Você chamando alguém de estranho, Veena? Não fode, né.
Ela ri.
─ Olha a boca, cara ─ o meio-a-meio repreende em suas costas, fazendo Bakugou se voltar a tempo de agarrar Winry de seu colo.
─ Quanto tempo, gatinha ─ a garota de cabelos idênticos aos de sua mãe abre um sorriso enorme, agarrando-se com firmeza ao pescoço do dindo que também a apertava.
─ Quinze dias e doze horas e trinta minutos, tio ─ Bakugou franze o cenho, ouvindo Veena rir da sua cara.
─ Eu te avisei.
Ele olha para Shoto, buscando de algum lado, que ao menos um deles pudesse defendê-lo. Shoto dá de ombros.
─ Eu disse.
O loiro suspira, ajeitando a menina em seu colo.
─ Você sabe que eu trabalho, porra! Se acostuma aí, é assim mesmo.
─ BAKUGOU! ─ Shoto e Veena gritam em uníssono, nenhum dos dois sabia mais como preservar a inocência de Winry sempre que Katsuki aparecia para vê-la.
A garota, por outro lado, acha graça do modo em que o tio fala. Deku podia em tudo acalmá-la, mas a verdade é que é o tio Kacchan que ela acha em tudo engraçado.
Shoto apenas balança a cabeça, lendo no sofá.
─ Mas pelo que eu entendi ela não está mais tão afim de você ─ Bakugou faz uma careta enquanto Winry puxa a argola discreta em sua orelha, finge que não ouve o que o Todoroki fala, arrancando uma risadinha da esposa.
─ Alguém te perguntou alguma coisa?
─ Para de implicar com ele ─ Veena fala para o marido. ─ Pelo menos eles são solteiros, podem tentar de novo.
─ Eu conto ou você conta? ─ Shoto questiona, sem tirar os olhos do mangá.
💥kԹԵՏ💥
Vito viria.
Uma hora ou outra, ele cruzaria o oceano por ela. Ao menos é desse modo que ele clamufaráa marcação do seu território quanto a Bakugou.
Alessa ri com o batom vermelho em mãos. Que diabo falaria a Vito dessa vez, se a visse usando um desses, logo aqui, com seu antigo amor tão próximo? - ela prefere ignorar a questão. Há anos não usa um desses, e dentro da sua mente, se sente levianamente profana com toda essa vontade de provocar um homem pelas costas do seu futuro marido.
