38💥 risos eufóricos e um herói mimado

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ALESSA NUNCA FOI MUITO BOA  em fazer compras. Para o bem da verdade, não era fã de shopping e ela acredita que seja culpa da longa estadia no Raio de Sol, onde tudo o que se tinha eram pequenas ─ e pouquíssimas ─ lojas no centro da cidade, que sempre que ela precisava ou apenas queria fazer alguma compra, estava simplesmente hinabitada, abarrotada de gente.

Mas agora este caso se fez urgente. A primavera havia passado desde a semana em que Katsuki fora preso, com ela, a data do casamento de Midoriya. Apesar de não terem mais certeza que a cerimônia realmente vai acontecer em um mês ─ sendo essa data já a adiada em três meses desde a prisão de Bakugou ─, Alessa achou totalmente conveniente instigar Masaru a convidá-la para sair.

 Então bastou ela receber a palheta de cores da decoração do casamento, para fechar a porta do carona ao lado de Masaru, falando sem parar da cor escolhida ─ com certeza por Izuku ─ para a cerimônia e festa.

─ Isso aqui é realmente muito grande ─ Masaru pensa como há dias em que ela parece apenas uma menina curiosa com a paisagem. Alessa mete o nariz para fora da janela do veículo, cuidando atentamente a rota que o sogro faz para levá-los ao shopping mais próximo. 

─ Não sei se isso é uma boa ideia ─ ele diz, faz Alessa olhá-lo presa ao cinto de segurança, analisando as feições de quem fala mal da sua sugestão.

─ Por que não seria? A dona Mitsuki reclama dos presentes que o senhor dá pra ela? ─ a italiana soa provocativa, pega distraidamente seu celular americano para ver as horas apenas para ocasionar saudades no pai que vê a foto do seu filho mordendo o rosto da mulher na tela de bloqueio do aparelho.

─ Katsuki e eu somos os melhores presenteadores de todo esse país, filha ─ de imediato, Alessa não sabe o que foi; se foi o nome do namorado, a informação desconhecida ou o tom afetuoso que ele usou para chamá-la de filha, sem nem uma vírgula de sarcasmo. Fato é que seu coração palpitou.

E tão brevemente Masaru Bakugou percebeu as púpilas se dilatarem em tamanha expectativa.

Um pouco constrangida, Alessa tenta disfarçar o rubor de suas bochechas e o choque de suas emoções limpando a garganta em som audível. Depois prende o cabelo num coque alto de forma nervosa, comentando da forma mais natural que conseguia:

─ Acredite, Masaru-san, Kacchan e eu sequer conseguimos pegar um cineminha nesses últimos sete anos, quem dera trocar presentes.

─ Inadmissível ─ ele brada rapida e amigavelmente, arranca um riso de Alessa. ─ Vamos deixar você um passo na frente dele então, mas com certeza eu vou cobrar os seus presentes pra esse filho mal criado ─ dessa vez ela gargalha, fechando a porta e seguindo o senhor de meia idade para fora do estacionamento do shopping.

Às portas de todas as lojas possíveis, Alessa se sente um pouco mais em casa, e quanto à casa ela refere-se à New York, a cidade que simplesmente mudou sua vida ─ muitas coisas para pior, mas a maioria delas, para coisas boas. 

Masaru percebe sua animação quando rapidamente, ela abre a bolsinha que estava atravessada em seu tronco e tira de lá uma fitinha de cetim, na cor verde esmeralda. 

─ Você quer apostar quanto que ele vai reclamar da cor? ─ ela fala de Bakugou.

─ Só se você apostar comigo que ele vai implicar ainda mais com o tipo de gravata, só porque não foi ele quem escolheu ─ Alessa ri, sabia que era algo típico de Bakugou. Mesmo assim, já entrando na primeira loja de franquia internacional, ela se volta para o pai dele e oferecendo-lhe a mão, aposta dizendo:

─ 50 ienes! Fechado!

Depois dali, Alessa e Masaru passaram em mais de vinte lojas femininas procurando o "vestido verde esmeralda perfeito para uma madrinha que tem um joelho de ciborgue". Masaru aproveitou cada risada, porque era exatamente a frase que a menina falava para as vendedoras afim de explicar sua exigência.

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Where stories live. Discover now