02 💥 lembrança viva

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Conforme aproximava-se do seu destino, Alessa sentia as mãos mais e mais suadas, quase trêmulas de ansiedade.

Às vezes o silêncio de Bakugou a fazia querer rir descontroladamente, afinal, isso de fato não era ele. No entanto, ela se manteve calada, até que a desatenção dele dando partida outra vez, a faz parar ao ouvir:

─ Aqui ─ aponta o prédio em cores claras. ─ É aqui.

Bakugou estaciona perto do meio-fio e quase se vai para abrir-lhe a porta, estava acostumado a levar sua mãe aos gritos aos lugares, e no fim de cada trajeto abrir a porta do carro para a velha chata. Porém, quando ele a olha, Alessa já havia pulado do veículo, batido a porta e passado pela recepção do hotel.

─ Buono dior... Ehh, Good Afternoon ─ a voz ecoa como um disco arranhado, agudo demais e trêmulo, todo atrapalhado e confuso. Faz Bakugou rir em suas costas.

─ Acho que a idiota não quer arriscar o idioma local ─ fala para o recepcionista, divertindo-o em sua própria lingaguem.

Por outro lado, Alessa o entende perfeitamente. Percebe o quão diferente era a voz no japonês natural se comparado ao inglês falado naquelas férias.

─ É Alessa Andolini, tem uma reserva pra ela nesse endereço ─ diz, fazendo-a aguardar.

─ Ah, sim, sim. Sua bagagem chegou hoje pela manhã ─ diz. ─ Seu quarto é o 217, reservado por... ─ procura na tela do computador, com a chave para entregar-lhe em mãos. ─ Vito... Isso?!

Imediatamente, os olhos castanhos divagam para o chão.

─ S-sim ─ sopra, pegando rapidamente a chave entre seus dedos e caminhando na direção oposta de Bakugou.

─ Vamos mandar as malas de...

─ Não se preocupe ─ diz, Katsuki. ─ Eu levo.

O homem assente rapidamente, pegando as malas enquanto Alessa se obriga a manter aberta a porta do elevador para Bakugou entrar.

A italiana dá passagem com seu corpo para ele entrar com duas malas que era sua bagagem, pousando-as na lateral da caixa de aço. Antes que ela fizesse, Bakugou pressiona o quinto e último andar do hotel, fazendo com que as portas se fechem logo em seguida.

Então ela se pergunta o que fez pra merecer reencontrá-lo assim.

Sete anos depois, noiva, quebrada ─ literalmente falando ─, e totalmente sem graça.

Ela pensava em coisas assim, e em como algumas horas com a presença dele poderia tê-la deixado extremamente confusa. Bakugou, por outro lado, entrega-lhe o pensamento perguntando:

─ Que merda aconteceu com seu cabelo? ─ franze o cenho, passando o olhar escarlate pelos fios pretos, curtos e lisos que costumavam ter cor de chocolate, cachos indomáveis na altura da coluna.

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Où les histoires vivent. Découvrez maintenant