72 💥 indecisos entre católicos e budistas

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Quando você vir "n/a" isto é: nota da autora;




Na manhã seguinte ainda havia  um resquício típico de um sentimento que ele conhecia como a palma da sua mão. Um orgulho vergonhoso de ser exibido, um sentimento irritadiço que o fazia se sentir um tremendo idiota.

O expediente dela já havia começado, desta vez no quarto andar da AYERS, enquanto as coisas ficavam exaustivas em Shibuya. Tediosamente exaustivas.

Já tinha alguns meses que Bakugou não patrulhava, e as patrulhas sempre os faziam lembrar, inevitavelmente, o começo de  tudo. Shibuya em especial, consegue arrancar rapidamente aquela carranca raivosa do cenho de Katsuki, porque aquelas ruas lhes trazem uma inexplicável sensação de conforto. Talvez nostalgia, ele não sabe ao certo.

Numa rua específica ele consegue praticamente vê-lo furioso com Jeanist, que insistia em imitar aquele seu penteado escroto num Katsuki adolescente, tentando domar até mesmo seus cabelos.

Foi naquela época em que ele aprendeu a importância da patrulha ─ hoje consegue perceber claramente. Tem vontade de rir, se sentindo idiota ao lembrá-lo lhe perguntando sobre a importância de patrulhar, e na época, ele não podia ter lhe dado uma resposta pior. "porque podemos espancar criminosos assim que os avistamos" ─ ele lembra de ter falado algo estúpido assim e ri.

E quando ele ri distraído com suas lembranças, um menino que passava por ele bem agarrado à mão de seu pai, sorri de  volta. O seu sorriso chama atenção de Bakugou. O faz fixar os olhos escarlates no garoto e agora sim, sorrir para ele, maneando a cabeça muito levianamente, apenas para que aquele breve contato não passasse em branco.

Depois, fazendo as granadas em sua cintura de tipoias para suas mãos quentes, Bakugou continua caminhando por aquela rua, já de longe consegue ver o menino puxar a barra da camisa de seu pai, chamando sua atenção com pressa, até que o homem que aparentava ser um pouco mais velho que o Herói se agacha um pouco à altura do filho, ouvindo o cochicho que ele fazia ─ que era claramente a respeito do loiro.

Uma coisa leva a outra e ela tomou seu pensamento mais uma vez.

Uma vontade fervente de ligar. Ou ao menos mandar uma mensagem. Já era perto do meio-dia, queria saber onde ela almoçaria. E também se hoje teria algum tipo de massa novamente ou ela finalmente se renderia ao sushi.

No entanto, ele estava lá de novo. O orgulho que não o deixava se aproximar como gostaria. Nem agir como se nada tivesse acontecido, que era o que ele queria.

Não estava zangado. E estranhamente, depois da última noite de sono, estava consideravelmente curado da mágoa. Claro, havia toda a expectativa com a cerimonialista que jurou convencê-los a pagar pela maior festa de suas vidas, mas no fim, ele só queria que aquela fase fosse rápida o suficiente para não deixar nem uma sombra de desentendimento até o dia do casamento.

Claro, estava preocupado para saber se Alessa sentia o mesmo.

No entanto, as coisas lá no quarto andar da AYERS não estavam lá tão exaustivamente entediantes como eram para a patrulha de Bakugou. Bem pelo contrário, o relógio marcava quase 13h e Alessa e Hatsume sequer cogitavam começar a sua hora de intervalo para almoço.

Havia muitos  reparos na cidade desde o tremor das últimas vinte e quatro horas. Alessa havia chegado extremamente estressada e Hatsume se via claramente que não dormia há muitas horas.

Alessa odiava mais do que tudo quando sua vida pessoal afetava seu trabalho, então particularmente hoje, mesmo que tivesse já resolvido 50% do problema com a engenheira, estava se sentindo inútil ou ao menos uma profissional muito mediana ─ que para ela, era um insulto muito maior do que qualquer outro.

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon