BOA TARDEEE!
Como estamos, meus amores?Estou com saudades de vocês ❤
Vou deixar-lhes esse capitulinho apenas para o fim de semana não passar em branco, porém, prometo que em breve volto com um cânon, bem completinho e cheio de ação entre nossos nenéns!
A polícia estava à sua porta. Se ele não saísse de dentro da própria bunda pra ajudar a população contra a Nova Era, não havia razões pra um assassino estar à solta ─ era o que eles diziam.
O sol fraco invade sua janela, e os olhos rubros ficam rosados de encontro àquela luz. Bakugou deita a cabeça no travesseiro, sozinho, ergue a mão direita sobre sua cabeça e a encara, girando o punho para ver o outro lado.
─ Qual a porra do seu problema? ─ pensa consigo mesmo. ─ Por que você continua fraco? ─ se pergunta, sem dar tempo de si mesmo responder.
Era como se sua mãe estivesse morta. E todo aquele luto toma sua casa com um cheiro tão enjoativo de derrota. Era essa a sensação. Bakugou se sente derrotado, estressado, confuso.
A sua cabeça só traz a possibilidade de Mitsuki não sobreviver. Ou simplesmente dormir para sempre. O que seria pior? O que seria menos doloroso de se esperar?
─ Ah.... ─ ele sussurra.
O que seria de seu pai?
O que seria dele?
Ainda havia tanto pra ser dito. Havia ainda tanto pra ela ver. Como poderia acabar assim? Porra! Maldição! A italiana de merda acabou de chegar, e Mitsuki sequer teve a oportunidade de fazê-la conhecer o inferno.
─ Merda.... ─ sopra, pra si mesmo, enquanto continuam batendo à porta.
Por que mesmo ele se deixou ser tão orgulhoso? Ao ponto de dispensá-la para se auto-preservar. Orgulhoso. Além de orgulhoso, egoísta.
Egoísta e confuso. Imagina que seria muito mais fácil ouvi-la falar, ou simplesmente se deitar com ela, mas a verdade é que Bakugou se sentia estar muito além de seu estado escroto, estava vulnerável e apesar de amá-la, nos últimos sete anos, não se preparou para ficar assim, tão exposto.
Alessa, no entanto, se sentia um tanto desprezada, é como se ela tivesse desamparada outra vez. Quer dizer, ele tinha prometido que ficaria com ela, tinha lhe garantido que ela jamais se sentiria abandonada.
E veja bem, é uma sexta à noite, 23hrs talvez; tudo o que era transmitido na televisão era um choque doloroso que fala sobre a morte repentina do Símbolo da Paz. Muito receio e todas as perguntas sem respostas. Agora olha a televisão desligada, um pijama ridículo de unicórnio que definitivamente não combina com sua idade.
A italiana pega um pouco de refrigerante na sua geladeira, sente-se constantemente triste e deprimida, sozinha e mesquinha; num repente, salta do sofá. Quando se ergue, pronta para achar uma festa naquela sexta à noite, percebe-se egoísta e insensível.
─ Que idéia idiota foi essa? Sair para beber enquanto Mitsuki-sama está há dois dias em coma, Katsuki enfiado dentro da própria cabeça;e Masaru então, ela sequer sabe como ele está.
─ Ah... ─ a italiana sopra, lembrando como tivesse sido ontem, cada mentira contada aos seus colegas de faculdade, apenas porque para Vito, a ideia de sua namorada estar em uma festa com outros homens - mesmo que também houvessem suas amigas -, era indiscutível.
Apenas lembrá-lo a faz muito querer sair. Não só porque ele não costumava deixá-la ir em festas, mas principalmente porque, para curtir, ela cansou de convidá-lo - sendo esta a condição para que pudesse se divertir -, para no fim, simplesmente assisti-lo arruinar sua noite, bêbado ou com ciúme; quando não as duas situações.
![](https://img.wattpad.com/cover/240106349-288-k709064.jpg)
YOU ARE READING
Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2
FanfictionHá sete anos que Katsuki se despediu daquela italiana. E sete anos depois dela, não havia mais nada que ele pudesse desejar. A carreira dos sonhos, sua casa, fama, dinheiro. Bakugou tinha tudo e não sabia que ainda a queria - e queria explosivamente...