20 💥 no sofá das strippers

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BOA TARDEEE!
Como estamos, meus amores?

Estou com saudades de vocês ❤

Vou deixar-lhes esse capitulinho apenas para o fim de semana não passar em branco, porém, prometo que em breve volto com um cânon, bem completinho e cheio de ação entre nossos nenéns!












A polícia estava à sua porta. Se ele não saísse de dentro da própria bunda pra ajudar a população contra a Nova Era, não havia razões pra um assassino estar à solta ─ era o que eles diziam.

O sol fraco invade sua janela, e os olhos rubros ficam rosados de encontro àquela luz. Bakugou deita a cabeça no travesseiro, sozinho, ergue a mão direita sobre sua cabeça e a encara, girando o punho para ver o outro lado.

─ Qual a porra do seu problema? ─ pensa consigo mesmo. ─ Por que você continua fraco? ─ se pergunta, sem dar tempo de si mesmo responder.

Era como se sua mãe estivesse morta. E todo aquele luto toma sua casa com um cheiro tão enjoativo de derrota. Era essa a sensação. Bakugou se sente derrotado, estressado, confuso.

A sua cabeça só traz a possibilidade de Mitsuki não sobreviver. Ou simplesmente dormir para sempre. O que seria pior? O que seria menos doloroso de se esperar?

─ Ah.... ─ ele sussurra.

O que seria de seu pai?

O que seria dele?

Ainda havia tanto pra ser dito. Havia ainda tanto pra ela ver. Como poderia acabar assim? Porra! Maldição! A italiana de merda acabou de chegar, e Mitsuki sequer teve a oportunidade de fazê-la conhecer o inferno.

─ Merda.... ─ sopra, pra si mesmo, enquanto continuam batendo à porta.

Por que mesmo ele se deixou ser tão orgulhoso? Ao ponto de dispensá-la para se auto-preservar. Orgulhoso. Além de orgulhoso, egoísta.

Egoísta e confuso. Imagina que seria muito mais fácil ouvi-la falar, ou simplesmente se deitar com ela, mas a verdade é que Bakugou se sentia estar muito além de seu estado escroto, estava vulnerável e apesar de amá-la, nos últimos sete anos, não se preparou para ficar assim, tão exposto.

Alessa, no entanto, se sentia um tanto desprezada, é como se ela tivesse desamparada outra vez. Quer dizer, ele tinha prometido que ficaria com ela, tinha lhe garantido que ela jamais se sentiria abandonada.

E veja bem, é uma sexta à noite, 23hrs talvez; tudo o que era transmitido na televisão era um choque doloroso que fala sobre a morte repentina do Símbolo da Paz. Muito receio e todas as perguntas sem respostas. Agora olha a televisão desligada, um pijama ridículo de unicórnio que definitivamente não combina com sua idade.

A italiana pega um pouco de refrigerante na sua geladeira, sente-se constantemente triste e deprimida, sozinha e mesquinha; num repente, salta do sofá. Quando se ergue, pronta para achar uma festa naquela sexta à noite, percebe-se egoísta e insensível.

─ Que idéia idiota foi essa? Sair para beber enquanto Mitsuki-sama está há dois dias em coma, Katsuki enfiado dentro da própria cabeça;e Masaru então, ela sequer sabe como ele está.

─ Ah... ─ a italiana sopra, lembrando como tivesse sido ontem, cada mentira contada aos seus colegas de faculdade, apenas porque para Vito, a ideia de sua namorada estar em uma festa com outros homens - mesmo que também houvessem suas amigas -, era indiscutível.

Apenas lembrá-lo a faz muito querer sair. Não só porque ele não costumava deixá-la ir em festas, mas principalmente porque, para curtir, ela cansou de convidá-lo - sendo esta a condição para que pudesse se divertir -, para no fim, simplesmente assisti-lo arruinar sua noite, bêbado ou com ciúme; quando não as duas situações.

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Where stories live. Discover now