Há sete anos que Katsuki se despediu daquela italiana. E sete anos depois dela, não havia mais nada que ele pudesse desejar. A carreira dos sonhos, sua casa, fama, dinheiro. Bakugou tinha tudo e não sabia que ainda a queria - e queria explosivamente...
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JÁ ERA DIA TREZE, COM ISSO o fim do verão se aproximava, e com ele, o primeiro contra-ataque oficial da Convenção de Heróis contra aquela ameaça. Faltava um mês para a estação acabar ─ Bakugou pensava consigo, tentando sair sem ser visto da casa provisória de Shoto ─ , com os últimos dia dela, o aniversário de Alessa.
Winry havia começado a treinar o controle de sua individualidade com sua mãe. Todoroki tinha um papel de apaziguador e basicamente tinha de alertar Veena quando as coisas pareciam começar a ultrapassar algum limite.
Construir uma casa do zero agora, quando a batalha estava às portas, não era algo que os pais de Winry cogitaram, mas eles também não pensaram que comprar uma em Tóquio, tão bem localizada quanto a antiga que virou cinzas, seria também tão dificultoso e estressante.
Os faziam sair de madrugada, quando conhecidos tinham algum tempo para inserí-los no mercado de locação, na primeira noite, Winry ficou com a avó, depois com Midoriya e Ochaco, ontem, foi a vez de Bakugou.
Pela manhã, enquanto ela dormia, ele avisou Alessa que passaria para buscá-la, porque já teria que passar por ali para levar Winry à escolinha. Ele fez o café da criança, pensando um pouco sobre o que o Shoto havia lhe dito, algo sobre "sempre sirva o leite no copinho com tampa, ele tem orelhas de ursinho". Mas, onde diabos estava esse copo?
─ Winry ─ ele chama, praticamente grita, esquecendo que uma criança da idade dela não deveria ser acordada com susto.
Ele lembrou imediatamente quando ela começou a chorar.
Já estava errado porque, sem os pais em casa, ela não quis deixar o dindo dormir no sofá, não se isso significasse que ela dormiria sozinha em seu quartinho. Então, quando ela começou a manhar às duas da manhã, ele a fez dormir em seu colo, e ambos acabaram pegando no sono no sofá da sala.
Agora ela acordou chorando também, faz Bakugou torcer o lábio, arrependido por não ter a chamado com um tapinha na bundinha de fralda.
Ele serve a mamadeira e vai para a sala, sentando-se ao lado da menina que chorava baixinho.
─ Por que tá chorando, bobona? ─ ele a desenrola da mantinha cor de rosa, pondo o copinho dela sobre a mesa de centro. ─ Você fez xixi na fralda? ─ pergunta, verificando se estava cheia.
Winry apenas balança a cabeça dizendo que não.
─ Então vai lá tirar ─ ele dá um tapinha nela, colocando a criança de pé pra fora do sofá. ─ Vai rápido que já tá atrasada pra sua aula.
─ Eu não tô atrasada, tio ─ balbucia, um pouco chorona e sonolenta.
─ Tá sim. Não discute comigo, ranhenta ─ Winry dá uma risadinha, correndo para seu quartinho onde a mãe já havia lhe ensinado a fechar a porta e tirar as fraldas que usava só para dormir. ─ E já trás um casaco daí que sua mãe é louca ─ xinga, fazendo a garota rir ainda mais. ─ Quer que você vá pelada pra escola.