Para Yun Soyoon, ter entrado na escola mais cara e importante da Coréia do Sul foi uma grande vitória. Em uma escola onde a questão social vale muito, e os alunos são divididos por fortuna, Soyoon se sente perdida por ser filha de donos de uma peque...
Eu te disse para não se enganar, no momento em que segurar esta mão estará correndo perigo
- Siren
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Seul, Capital da Coréia do Sul
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— Quem abriu a porta?
Syru questionou, com os braços apoiados na mesa, de frente para dois de seus homens que olhavam para ele sem dizer uma palavra.
Hakku estava na ponta da sala encostado em uma das paredes, de braços cruzados analisando a situação que seu irmão havia armado. Syru não estava nada feliz e isso era óbvio, mas Hakku se divertia quando o irmão era tirado do sério, já que sua calma habitual o irritava.
— Quem abriu a porra da porta? — Russel perguntou mais uma vez, fechando as mãos em punho. — RESPONDE!
— A porta foi aberta apenas para dar água ao cara. — o homem mais alto finalmente respondeu, criando coragem para olhar para Syru. — Mas ele já não estava mais.
— Ah é? E como foi que aquele filho de uma puta sumiu? — Syru travou o maxilar, encarando sério cada um dos rostos. — Sem janelas, sem buracos, sem paredes falsas... ele evaporou? Um fenômeno paranormal?!
— Não sabemos o que aconteceu, senhor.
Syru ouviu com atenção o que finalmente foi respondido, mas não se sentia satisfeito. Jisang havia fugido. Jisang havia fugido debaixo do nariz de Syru e isso só aumentava sua raiva. O pior de tudo era saber que não haviam explicações para o sumiço do homem, já que ele vinha sendo preso em uma sala completamente fechada.
— O que eu quero saber... é como um velho deprimente que não tem nem onde cair morto, passou a perna em vocês. — Takog mais velho sentou, juntando as mãos em frente ao rosto. — Aquele pedaço de lixo estava aqui porque é uma ameaça à vida da minha filha. Se algo acontecer com ela por causa dele...eu não vou ser nem um pouco bondoso com vocês.
— Por que a gente não resolve isso agora, Syru? — Hakku se aproximou, sacando um revólver prateado e o apontando para os dois homens ainda parados de frente para seu irmão. — Eu conheço o melhor jeito de fazê-los falar.
