Para Yun Soyoon, ter entrado na escola mais cara e importante da Coréia do Sul foi uma grande vitória. Em uma escola onde a questão social vale muito, e os alunos são divididos por fortuna, Soyoon se sente perdida por ser filha de donos de uma peque...
Tudo é azul Suas pílulas, suas mãos, seus jeans E agora eu estou coberta com as cores Despedaçada pelas costuras E isso é triste E isso é triste
Tudo é cinza Seu cabelo, sua fumaça, seus sonhos E agora ele está tão desprovido de cor Ele não sabe o que isso significa E ele é triste
— Colors
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Seul, Capital da Coréia do Sul
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— Você realmente não entendeu ainda a parte do... "eu não vou colocar minhas mãos nisso"? — Syru não olhou para seu irmão e o respondeu de forma ríspida, olhando atento para o computador que estava a sua frente.
Hakku, esse que se encontrava jogado em uma poltrona, bufou alto.
— Qual é, Syru! Eu sempre te ajudo com tudo, você não pode fazer o mesmo ao menos uma vez? — o homem de cabelo preto exclamou.
— Não fale como se eu não te ajudasse, Hakku. Acontece que me envolver em coisas banais como essa... não me traz lucro em nada.
O irmão mais novo travou o maxilar e se curvou olhando para os próprios pés.
— Eu vou me virar sozinho então.
Syru tirou os olhos do computador bufando alto.
— Vai dedicar todo o seu precioso tempo pra achar um cara só porque uma garota pediu? — pousou os dedos no queixo. — O que fizeram com meu irmãozinho, afinal?
Hakku se levantou sem paciência.
— Ninguém falou nada quando você passou a observar uma garota de 15 anos. — Hakku respondeu cansado.
— A grande diferença é que a garota é minha filha.
— Na época, não fazia a mínima ideia de que a garota que você cuidava de longe era a Soyoon. Pelo o que me lembro, você havia desistido dela. Disse que nunca mas iria atrás dela depois que ela completasse doze anos, mas então... magicamente você decide voltar a querer saber da vida dela assim que ela completa quinze anos. — o mais novo debochou sutilmente, revirando os olhos.