Para Yun Soyoon, ter entrado na escola mais cara e importante da Coréia do Sul foi uma grande vitória. Em uma escola onde a questão social vale muito, e os alunos são divididos por fortuna, Soyoon se sente perdida por ser filha de donos de uma peque...
(Assistam o vídeo de uma leitora feito em homenagem à 7F. Está logo acima! E apreciem a beleza do senhor Jeon Bozzie logo abaixo.)
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Mas você nunca vai embora, então eu acho que tenho que ficar agora
- Lovely
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Seul, Capital da Coréia do Sul
As pálpebras pareciam mais pesadas do que realmente deveriam estar, o corpo preso à uma superfície macia era aconchegante, mas talvez não o suficiente para manter a jovem relaxada. Soyoon abriu os olhos de uma vez, dando de cara com um teto alto e claro. Franziu o cenho levando a mão direita à cabeça e suspirou soltando um leve gemido ao se sentar.
Olhou ao redor. Ela não conhecia o lugar. Ela não reconhecia o cheiro daquele lugar. Ela não conhecia nada, muito menos o motivo para estar jogada em uma cama tão grande, sem roupas.
- Ah, não... - tombou a cabeça para o lado. - Droga...
Yoon levantou e olhou ao redor a procura de suas roupas, mas nenhuma delas se encontrava diante de seus olhos. Bufou cansada olhando para cima. Ela não entendia nada, mas precisava entender.
Encheu seus pulmões de ar e acelerou os passos em direção à uma das portas do cômodo. Ótimo. Avistou um pequeno corredor, e no final do mesmo corredor, ouviu sons. Respirou fundo de novo e prendeu uma mecha do cabelo atrás da orelha, segurando o lençol macio ao redor do corpo magro e desnudo.
Andando nas pontas dos pés, levantou as sobrancelhas curiosa, esticando o pescoço para enxergar através da parede falsa cheia de vazamentos, que separava uma enorme sala do final do corredor.
Ela viu Jimin por trás de um longo balcão de cozinha americana, parecia extremamente concentrado no que preparava, sem desgrudar os olhos da panela rasa segurada por suas mãos.
Ainda em silêncio, Soyoon atravessou a sala se aproximando do banco alto que se encontrava do lado externo do balcão. Ela se sentou sem desgrudar os olhos de Park, e abraçou o próprio corpo, inquietamente passando a olhar cada canto do apartamento.
- Você está acostumada com café da manhã coreano, não é? - Jimin perguntou ainda concentrado.
Soyoon apenas balançou a cabeça quando ele a olhou rapidamente.
- Torradas, frutas, café, suco, cereal... - Park voltou a falar e coçou a ponta do queixo. - Vai ter que fugir da tradição coreana hoje.
Ele colocou uma jarra cheia de suco em cima da bancada, seguido de um prato, o servindo com três torradas. Soyoon continuou séria analisando as ações do garoto, até mesmo quando o viu de sentar jogado ainda do outro lado. Parecia faminto e ansioso para comer.
Yoon, com o olhar ainda cabisbaixo, engoliu certa dose de saliva e respirou fundo tocando levemente em uma das torradas, a sentindo quente.
Seu coração estava inquieto. Ela não se lembrava de muita coisa. Sabia que havia visto Jimin na noite passada, mas pensar no que haviam feito em seguida... lhe parecia assustador.
