Capítulo 58 - Sessão 2

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💮Capítulo forte. Desculpem. xxcass
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Calma! Não grite. Não corra. Não se desespere. Mas, não erre. 


— Sete Finais

Seul, Capital da Coréia do Sul 

Quase desolado, Taehyung encerrou a ligação deixando seu primo falar sozinho. Ele avistou Soyoon se aproximar e colocou o celular onde estava antes.

Não podia negar que estava com raiva e que tudo o que mais quis foi perguntar para Jin na maior ignorância do mundo o que ele queria ligando para Soyoon, mas teve de engolir todo o seu desconforto ao lembrar que se fizesse isso teria problemas. Teria mais problemas ainda se mostrasse para Soyoon, no momento em que ela voltou a se sentar do seu lado, que estava com raiva e uma chateação enorme preenchendo seu peito por ter atendido seu celular.

— Aconteceu alguma coisa? — ela perguntou notando a expressão estranha no rosto do moreno.

Taehyung respirou fundo.

— Te ligaram. Acho que era importante. — respondeu ele, mesmo sem querer.

Yoon deu de ombros voltando a comer sua torta aproveitando que a mesma já estava acabando.

— Vejo isso depois. Obrigada mesmo pela torta, ela estava deliciosa! — Yoon agradeceu. — Meu humor está bem melhor agora.

Tae abriu um sorriso curto por reflexo voltando a olhar para frente em seguida. Era notório que ele estava inseguro.

Inseguro.

A droga de palavra que passou a persegui-lo desde que conheceu Soyoon. O garoto mais confiante de todo o Atakura Seul se sentia inseguro em relação a bolsista, pois sabia que a mesma nunca estava com ele de verdade e escapava sempre que podia.

Quanto mais perto ele achava que estava dela, mais distante ela se via dele e se ele quisesse mudar isso, teria que continuar sendo compreensivo e engolir o ciúme que sentia.

Era como se toda a gentileza de Soyoon em relação à ele fosse forçada pelo fato da mesma estar vendo que ele estava tentando dar seu melhor para não vacilar. Pelo menos era essa a impressão que ele tinha e era exatamente por isso que ele havia decidido que depois do fim de semana, aceitaria voltar a agir como se não conhecesse sua tal Rapunzel. 

Ciúme não era algo comum no vocabulário do grande herdeiro Kim Taehyung. Para um garoto que sempre deu mais valor aos prazeres de beijos e arfadas de prazer na cama, sentir ciúmes de uma única pessoa sabendo que poderia ter todas as mulheres que pudesse, soava como uma incrível loucura. Mas ele sentia ciúmes de Soyoon e ter que aguentar vê-la interagindo com seus amigos bem por baixo de seu nariz, lhe enfurecia.

— Como a Mayca está? — Kim questionou no intuito de jogar fora todos os pensamentos que rondavam sua mente.

Soyoon o encarou levemente surpreendida pela pergunta.

— Ela está bem. Os enjoos são constantes, mas ela está indo em todas as consultas que você paga pra que ela vá. — Yoon explicou. — Sei que você não pode acompanhar a gravidez, mas acho que ela ficaria muito feliz caso você pudesse vê-la qualquer dia desses.

— Ela me manda mensagens todos os dias. — ele contou. — Muitas fotos também. Eu não sei ainda se sou capaz de me encaixar na categoria pai.

— Sua conexão com essa criança será a conta de um banco. Encher a criança de dinheiro não te torna um pai. Sei que você não tem escolha e que é a única forma de ajudar, mas ainda assim não acredito que dar dinheiro te torna um pai. Me diz, Taehyung... Você está bancando a Mayca por sentir que deve fazer isso pelo filho que ela carrega, ou só por ser uma obrigação?

Sete FinaisOnde histórias criam vida. Descubra agora