Sete Finais

Capítulo 41 - Sessão 2

Já viu um diabo com auréola?
Já viu algum anjo com chifres? (Cê sabe)
Todo mundo tem seus próprios demônios
Todo mundo está lutando em sua própria guerra
Posso ser um anjinho, às vezes
E também posso ser um genuíno fudido
Sinto saudades de você só de vez em quando
Te dou o verdadeiro amor complicado
Porque eu sou um diabo de auréola

— The Beautiful & Damned

Seul, Capital da Coréia do Sul 

Todos presentes calculavam cada passo da inspetora Sora já temendo pelo o que provavelmente viria depois, ela parou de se locomover quando ficou perto o suficiente da sujeira feita e negou com a cabeça desapontada.

A fama de rude e controladora nunca sairia dela, era óbvio que uma situação como a que havia ocorrido nunca passaria em branco por sua visão  

— Vão para suas salas todos os que não estão envolvidos nesta bagunça. — ruídos de sussurros começaram a ser ouvidos, os alunos não poderiam deixar de comentar. — Agora!

Os alunos começaram a se afastar prontos para subir, mesmo que estivessem cheios de curiosidade, tinham que ir para as aulas antes que levassem advertência. O humor da inspetora não era agradável.

De forma desconfiada e desengonçada, Louise saía do banheiro feminino arrumando a saia no corpo, logo franzindo os cenho ao ver uma grande quantidade de pessoas irem até as escadarias bem depois do sinal, e comentando entre si como se algo realmente importante tivesse acontecido.

A rosada sabia que tinha que ir para a sala, mas mudou o trajeto vencida pelos questionamentos.

Han ainda bufava de raiva sendo acolhida pelo afastamento de todo mundo. Ela estava horrendamente suja e não cheirava nada bem, provocando negação por parte de todos. A ruiva encarava Soyoon com tanto ódio, que se pudesse teria a matado sem dó alguma apenas com as olhadas diabólicas.

— Vocês! — Sora apontou para a Sete Elite, Linn, Nya e Louise que recém havia entrado no local. — O que ainda estão fazendo aqui? Estão envolvidos?

— Pode resolver tudo com nossa presença. — Yoongi respondeu. — Todos estávamos aqui, como prova do que ocorreu.

— Eu não quero saber. Quero aqui apenas os envolvidos na confusão.

Assim que Sora se impôs novamente, o som de uma cadeira sendo arrastada foi ouvida, e as atenções voaram até Taehyung, que se sentou com os pés em cima da mesa, dando de ombros.

— Eu não pretendo sair daqui. — ele afirmou. Linn quase o gritou ao enxergar a marca avermelhada de seu batom no canto do queixo do garoto, mas se controlou se mantendo firme à informação de que o menino sempre estava acompanhado de outras, e que ninguém nunca desconfiaria do que havia acontecido entre eles.

Inspetora Sora analisou cada um dos rostos e respirou fundo contorcendo o próprio eu em indignação e discórdia. Ela, infelizmente, teria que aceitar a presença dos herdeiros mimados. Sabia do quanto o ego deles e o rancor chegaria à um nível alto apenas para mostrar que mandavam em tudo, mesmo não passando de um bando de crianças, e que poderiam em um dia jogar fora toda a carreira de onze anos da mulher.

— Se você não tomar uma providência, eu vou acabar com essa bolsista idiota! — Han falou alto, com as mãos fechadas com força, acabando com o silêncio que se instalou.

— Alguma coisa você fez, não é? Ruiva de existência inútil! — Louise bufou alto prestes a se aproximar de Han, mas antes foi segurada por Nya.

— Já houve confusão o suficiente, Lou... — Nya murmurou. — Deixa o meu irmão cuidar disso.

— Eu quero saber o que aconteceu aqui! — Sora exigiu respostas, juntando os braços ao corpo.