Para Yun Soyoon, ter entrado na escola mais cara e importante da Coréia do Sul foi uma grande vitória. Em uma escola onde a questão social vale muito, e os alunos são divididos por fortuna, Soyoon se sente perdida por ser filha de donos de uma peque...
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Seul, Capital da Coréia do Sul
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Na medida que as narinas e a boca de Hoseok eram rudemente prensadas contra o travesseiro que já perdia sua habitual maciez, o garoto sentia suas vias respiratórias arderem em pedido de socorro. Sempre que forçava o corpo tentando se defender, sentia seus ferimentos e se distraía entre o desespero para sobreviver e a dor que sentia.
Sua garganta travada e seu coração cada vez mais acelerado, anunciando que seu corpo já pedia socorro. Hoseok debateu as pernas com força, movimentando a cabeça por baixo do travesseiro.
Soltou um urro de dor quando sentiu seu ferimento na coxa ser apertado sem piedade, fazendo-o quase querer chorar pela agonia.
Ele tinha que se mexer, se safar, fazer algo ou morreria ali, sufocado.
De um jeito ao qual não lembrava como, conseguiu enfiar as mãos por baixo do travesseiro, o empurrando para cima, contra as mãos de quem tentava matá-lo. Seu ombro baleado doía pelo esforço que fazia, mas não podia fraquejar naquele momento.
Em um movimento ainda mais rude e rápido, o travesseiro foi arrancado do rosto de Romero e logo o garoto pôde vê-lo. Era grande. Um homem. Ele estava de preto, seu rosto estava coberto... mas era claramente um homem.
Quando a voz de Estevan sairia alta em um grito de socorro, o cara de preto subiu sobre seu corpo novamente apertando seu pescoço com as mãos, com extrema força e frieza. Romero via o reflexo pelos olhos escuros da pessoa que não deixava de fita-lo sem tirar as mãos de seu pescoço.
Estevan debatia-se ainda em desespero, sua cabeça girava, as dores de seus ferimentos ainda não o deixavam reagir como deveria. Ele sentia seu corpo ficar cada vez mais fraco, sentia aos poucos suas forças o deixarem, já não reagia mais.
Hoseok sabia que além de suas forças, talvez também estivesse perdendo sua vida.
O som de vozes ao longe adentrou os ouvidos do assassino que ainda mantinha seu peso sobre o herdeiro. Ele olhou para a porta ligeiro, e soltou um som de desagrado. Juntando a força que usava para estrangular o garoto, suavizou os dedos que estavam no pescoço e puxou a roupa do garoto, o jogando no chão.
