"Súplica."

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Snape sai da sala me deixando ali sozinha imersa nos meus pensamentos, o cheiro de mofo da sala de poções me deixava um pouco tonta.

A porta se abre novamente revelando o garoto moreno muito bonito, seus olhos verdes me encaravam com atenção enquanto vinha na minha direção um pouco abalado.

- Você...- tento, ele assente antes que eu possa terminar. - Não conte a ninguém, por favor, principalmente... não conte ao Draco.

Mal presta atenção no que eu falo enquanto me envolve em um abraço contra seu corpo firme, afagava os meus cabelos enquanto chorava molhando os fios. Soluços altos escapavam dos seus lábios enquanto me pressionava mais contra si.

- Vai ficar tudo bem. - com certeza eu não passava certeza alguma lutando contra o choro que queria descer a todo custo.

- Não vai, eu não quero que você morra, Noora. - Segura o meu rosto me fazendo olhar para ele. - Eu amo tanto você. - beija o meu rosto molhado pelas lágrimas diversas vezes.

Os olhos verdes torturados se apertavam fazendo as lágrimas grossas descerem, seus óculos pareciam torná-las maiores do que eram. Os lábios finos depositavam beijos carinhosos por todo o meu rosto e a ponta do seu nariz passeava enquanto ele inalava fortemente o meu perfume.

- Harry...- Digo com a intenção de pará-lo.

- Eu sei o que você irá dizer, Noora, sei cada palavra, vai dizer que não me ama desse jeito, e que ama aquele cara. - para me olhando nos olhos. - Mas me deixa estar com você só um pouco para relembrar e matar a saudade... do seu cheiro... do seu corpo...- as mãos trêmulas acariciam os meus braços. - do seu gosto...- se aproxima tentando me beijar.

Me afasto do rapaz, incomodada com as coisas que foram ditas, os olhos claros transpiravam sinceridade a cada lágrima que caía.

- Um último beijo, Noora, é só o que eu peço. - a boca rosada estava inquieta em súplica.

Eu não conseguiria nem se eu quisesse.

- Não consigo, eu sou apaixonada pelo Draco, você sabe disso. - digo tentando afasta-lo já nervosa, com suas mãos insistentes me trazendo recordações desagradáveis da mansão Malfoy.

Não era culpa dele, mas a vontade de vomitar já me atingia bem na garganta.

- Você já consumiu toda a paciência que eu tinha, Potter. - O loiro estava vindo na nossa direção tão rápido que foi questão de segundos até o seu punho atingir o rosto corado do Harry.

Seguro Draco para impedir que ficasse mais violento ainda, o peitoral forte subia e descia devido ao ódio que sentia naquele momento, os olhos azuis estavam mais escuros e sombrios.

Mal me olha e sai em passos largos da sala úmida, o segui pelos corredores de Hogwarts, eu nunca vi alguém descer uma escada em movimento tão rápido, devo salientar que pisei em falso mais de uma vez nas escadas inconstantes.

- Draco! - Grito, mas isso não o faz parar, ele estava chateado, é claro.

Os ombros largos se moviam levemente enquanto caminhava fugindo da minha patética e lenta corrida atrás dele.

A porta da sala precisa havia surgido, ele entra, e antes que ela possa desaparecer, o sigo entrando também.

Ela não estava como na época que treinávamos feitiços, estava cheia de objetos por toda parte, era como estar no maior e mais bagunçado armário do mundo.

Meus olhos seguiram até o loiro que estava de costas, os braços cruzados deixavam suas costas ainda mais atraentes.

Chego perto dele e posso sentir sua postura vacilar com o toque das minhas mãos com as costas musculosas.

- Não aconteceu nada demais, Draco. - explico, ele continuava com a típica cara de poucos amigos. - Acredita em mim, loirinho. - peço o abraçando, mas ele não retribui e continua com os braços cruzados entre nós dois.

- Não me agrada a proximidade que ele estava da minha garota. - a carranca aumenta mais ainda.

- Sabe o que a sua garota estava dizendo a ele? - sussurro o fazendo me olhar e contrair a mandíbula, a cabeça loira fez um sinal de negação. - Estava dizendo que sou completamente apaixonada por você.

Os braços que antes estavam cruzados entre nós, agora agarravam a minha cintura com força me puxando para si.

- Eu ouvi, só queria que dissesse novamente. - um pequeno sorriso malicioso brinca nos lábios rosados. - não queria descontar em você a raiva que eu estava sentindo.

Faço um pequeno bico com o lábio inferior, enquanto fico no seu colo apoiada pelas suas mãos nas minhas coxas.

- Sabe... eu iria deixar você descontar a raiva pelo menos um pouquinho. - os olhos azuis escurecem com luxúria, molha os lábios finos tomando os meus com um beijo logo depois.

Ele anda comigo e sinto minhas costas colidirem violentamente com a parede, sorrio quando suas mãos agarram os meus seios por cima da camisa e seus dentes agarram um deles com uma mordida me fazendo gritar com a dor prazerosa. Aperta novamente brincando com eles pelo tecido fino da camisa que eu usava se aproveitando da falta de sutiã.

(O conteúdo a seguir é sensível e contém cenas explícitas, se não gosta, pode pular para o próximo capítulo que não prejudicará em nada o decorrer da história.)

Tira a minha jaqueta rapidamente e depois as mãos ágeis arrancam a camisa que eu usava, ele fazia movimentos circulares com o dedão no meu mamilo sensível e intercalava entre me beijar e observar atentamente o que fazia com o meu seio marcado pela sua boca diversas vezes.

Me põe no chão arrancando a minha calça jeans pelos meus pés, aperta o meu cabelo com força pressionando o seu quadril no meu.

Tenta puxar a minha calcinha pelas minhas pernas, mas acaba rasgando o tecido muito fino, um sorriso indecente brota no seu rosto, sentando em um sofá velho que havia ali, me coloca no seu colo logo depois.

Eu puxava ele para mais perto ainda pela gola da camisa branca, suas mãos seguram os meus quadris me fazendo encontrar o seu membro coberto pelo tecido da calça escura que ele fricciona contra a minha intimidade sensível. Um gemido baixinho escapa da minha boca, o fazendo aumentar o ritmo e penetrar dois de seus dedos compridos.

Uma das suas mãos atinge o meu rosto com um tapa fraco, e ele aproveita para me puxar pelos cabelos selando os nossos lábios e mordendo minha boca.

- Senta pra mim? - pede, eu assinto arrancando a camisa branca do seu corpo musculoso. As mãos dele abaixam a própria calça junto com a cueca, o que faz o seu membro pular ereto.

Seguro a grande extensão passando a ponta pela minha intimidade molhada, Draco observava tudo com a língua nos lábios e contendo os gemidos de prazer.

Sento devagar movimentando sensualmente os meus quadris, os gemidos roucos do Draco estavam em sintonia com os meus altos gemidos e gritinhos quando sua mão pesada espancava alguma parte do meu corpo.

As mãos autoritárias controlavam o ritmo dos meus quadris largos e ele estocava afundo erguendo os seus quadris. Troca de posição me fazendo deitar no sofá e se deita por cima de mim me penetrando com movimentos firmes e rápidos, passava a mão no meu rosto e sua língua quente brincava no meu pescoço.

Sinto seu líquido quente me invadir, ele havia chegando primeiro que eu ao orgasmo, um sorriso cansado toma a sua boca enquanto ele sai de mim e põe suas mãos entre as minhas pernas massageando o ponto sensível e quente, diminuindo quando eu estava quase lá.

Pude ver o prazer palpável que ele sentia por estar no controle, e por me fazer implorar. Por isso funcionávamos tão bem, ele adorava estar no controle do sexo, e eu adorava a maneira autoritária que cada toque seu exalava.

- Draco...- digo manhosa o fazendo me penetrar com os dedos mais rapidamente, me permitindo o orgasmo.

BE EVIL || DRACO MALFOYOnde as histórias ganham vida. Descobre agora