"O ódio."

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N/A: (A foto representa como eu imagino a Leonoora, e vocês? Como vocês imaginam que ela é?)

P.O.V Draco Malfoy

Meus olhos não conseguiam desviar do belo rosto da Noora, ela comia tão calada, eu estava preocupado. Nossos olhares não se encontraram em momento algum, porque ela só olhava para o seu prato.

Eu mal consegui tocar na comida, estava inquieto demais, eles conversavam sobre coisas horríveis na mesa, e a Leonoora nem se mexia direito, parecia petrificada.

Na sobremesa, o mesmo aconteceu, era um sorvete horrível de licor, então imagino que ninguém estivesse muito feliz com a escolha.

Quando finalmente aquela tortura acabou, a puxo pelo braço até o meu quarto impecavelmente limpo, os olhos escuros analisam o grande cômodo escuro e com móveis em madeira.

- Então é aqui que o Príncipe da Sonserina dorme? - anda pelo quarto sorrindo. - é maior do que todas as minhas casas.

Passa a mão pela minha estante de livros, eu observava cada parte do seu belo corpo naquele vestido justo que estava me conduzindo à loucura.

- Fico feliz que gostou, meu amor. - falo. - ou devo dizer, milady? - provoco e seus olhos encontram os meus.

Ela se aproxima de mim em passos largos, meu coração batia em sintonia com o som dos saltos no assoalho.

- Não gosto que me chame assim, eu fiz o que era necessário. - ela adverte me olhando nos olhos.

Os lábios avermelhados e brilhosos eram convidativos, o cheiro de cereja fazia minhas mãos ficarem trêmulas e me dava vontade de beija-la.

- Eu não sou má. - diz tentando convencer não a mim, mas a si mesma. - Aquela não era eu.

A olho confuso e mordo o lábio inferior me aproximando.

- Não vejo problema algum em você ser má. - passo o dedo pelo decote causado por conta do espartilho apertado e a pele bronzeada se arrepia, causando um efeito prazeroso em mim. - Eu até imaginei algumas coisas com a outra Noora, sabe que eu tenho um fraco por morenas, principalmente quando elas são iguais a você.

Um sorriso lindo surge no seu rosto e ela morde o lábio inferior me fazendo sentir o meu corpo inteiro esquentar, deposito um beijo no seu pescoço e ela arfa com o contato.

Ela me beija com desejo, apertando os meus braços e arranhando as minhas costas, sinto suas mãos frias entrarem em contato com o meu abdômen, elas acariciavam as cicatrizes por baixo da camisa.

Sento na cama com ela no meu colo e acaricio sua bunda por dentro da saia.

Noora tira rapidamente a minha camisa e morde a minha barriga rígida. Sugo com força o seu colo, a deixando com manchas arroxeadas, e puxo o vestido para baixo fazendo os grandes seios escaparem.

Passo a língua com cuidado pelo mamilo e o abocanho sugando o pequeno pontinho com desejo, eu os achava tão lindos.

Ela me empurra de leve me fazendo soltar o bico do seu peito assustado, o que estava acontecendo?

- Algum problema, Noora? - pergunto olhando nos olhos. - não está afim?

Ela nega com a cabeça e força um sorriso.

- Foi sem querer, pode continuar. - a encaro estranho inclinando a cabeça. - falo sério, continue. - ordena e eu abocanho com vontade o outro bico, o deixando tão avermelhado quanto o outro estava.

Enquanto isso, depositei um tapa forte na sua bunda que a fez arfar e apertar mais os meus cabelos nos seus dedos.

Olho para cima ainda com o seu mamilo nos lábios e ela estava chorando, largo imediatamente e seguro o seu rosto subindo o vestido.

- Noora, o que foi? Eu bati forte demais? - ela nega chorando mais ainda. - O que está acontecendo?

Ela continuava a chorar alto, aumentava o meu desespero ela não falar absolutamente nada, apenas chorava apertando o rosto no meu peito.

Meu coração parecia querer sair pela boca, fazia de tudo para ela me contar, mas da sua boca apenas saia os barulhos altos de choro.

- Por favor, Noora, eu machuquei você? Fiz algo errado? Por favor, me responde! - ela nega com a cabeça chorando mais ainda.

- E-eu não consigo mais transar. - Ela diz baixinho.

- Noora, calma, eu estou aqui. - acaricio o braço dela.

- Está querendo transar, e eu não consigo.

- Então não vamos transar, vamos fazer o que você quiser, se quiser que sejamos celibatários a partir de agora, seremos um casal sem sexo. - digo já com saudades do sexo, nos realmente éramos bons.

- Mas eu quero fazer sexo. - Grita e eu tapo a sua boca.

- Tudo bem, apenas fale mais baixo. - ela assente e eu retiro a mão da boca avermelhada e chamativa. - Eu não consigo entender...- falo o que a faz chorar novamente. - Desculpa! Eu não preciso entender! Para de chorar por favor. - beijo seu rosto molhado.

- Eu tenho nojo. - aquilo parece me socar na cara.

- Qual o motivo para ter nojo de mim? - digo chateado, meu coração apertava com a humilhação.

Nojo. A minha namorada tinha nojo de mim.

- Não tenho nojo de você, tenho nojo de mim. - tento entender, mas acredito que não tenha tantos neurônios.

- Me tocaram de uma maneira ruim, Draco. - ela chorava e minhas mãos tremiam de ódio.

- Quem fez isso com você? - pergunto com os punhos cerrados e ela me abraça, o ódio me consome, e eu não consigo retribuir.

- Por favor, não fique nervoso, eu já estou melhor, eu juro... - a interrompo.

- Quem fez isso com você, Leonoora? - a pergunta soa rude e eu posso sentir cada parte do meu corpo queimar de raiva.

- Eu não sei se consigo dizer... - o seu rosto só me faz sentir mais raiva ainda. - é humilhante demais. - as lagrimas desciam como uma cachoeira do rosto rosado dela, e seus olhos mal abriam.

- Quem foi? - grito e ela se assusta chorando mais.

- Foi o seu pai. - ela fala baixo e com a voz muito fina.

Levanto com tudo da cama e ela tenta me segurar.

- Ele vai machucar você, Draco, por favor, esquece isso.

- Não vai, Noora, ele não vai sobreviver tanto assim.

O ódio já consumia cada parte do meu corpo e eu saía do quarto acompanhado dos passos curtos da Leonoora atrás de mim, que tentava a todo custo me deter.

Eu já não gostava dele, mas não imaginava que ele seria capaz de algo assim, o ódio cegava os meus olhos me fazendo ver um único ponto.

Ele falando algo com a minha mãe de cabeça baixa.

BE EVIL || DRACO MALFOYOnde as histórias ganham vida. Descobre agora