- O seu número, com quantas pessoas já ficou?

- Fala você primeiro.

- Eu quero ouvir o seu antes. - ele insiste. - você não vai gostar do meu.

- Eu só falo o meu se disser o seu. - ele se da por vencido murmurando algo inaudível.

- vinte, para ser ho...- o encaro feio. - para ser um mentiroso, foram trinta e duas, a gente só está contando os que tiveram sexo? - nego com a cabeça. - então, lembrando que eu estou chutando um número, foram cinquenta, mas em minha defesa foram normalmente em festas e quase nenhuma com envolvimento pessoal muito forte.

Arregala os olhos, cinquenta? Eu não CONHEÇO cinquenta pessoas, como alguém pode ter ficado com cinquenta pessoas com tão pouco tempo de vida? a conta só bateria se fosse duas ou três de uma vez, o que eu evito pensar para não piorar a situação da minha autoestima.

- Merlin, o que você está pensando? Não pense sobre isso Noora. - ele diz nervoso. - estava mentindo, na verdade foram duas e eu era celibatário até conhecer você, pensei até em me tornar monge. - tenta amenizar a situação.

- Tá tudo bem, eu só não vou ficar pensando a respeito disso. - digo ainda sem reação.

- E o seu número? - levanto três dedos ainda sem fala com as cinquenta pessoas. - você já me contou de um, o outro sou eu, e o Potter é o terceiro. E se estivéssemos falando apenas de sexo? - seus olhos nem piscavam enquanto estavam fixos em mim.

- Um... e meio. - os olhos claros se arregalaram.

- Eu acredito que o inteiro seja a parte que eu colaborei? - assinto. - E quem foi o meio? Por que meio?

- Eu acho que é melhor eu não falar a respeito, você já está desse jeito sem saber. - dou de ombros.

- Agora você precisa me contar. - insiste.

- Bom... Eu e o Harry não chegamos a...

- Aí, santo Merlin, não acredito que foi com o Potter! - coloca as mãos no rosto fazendo um escândalo.

- Eu não acredito que o cara do número cinquenta está surtando por conta do meu patético um e meio. - cruzo os braços. - E eu não sei nem se o meio conta de verdade.

- É claro que conta. - diz emburrado.

- Você contou?

- Não, mas se você colocou como meio, é porque conta! - nego com a cabeça, e me aproximo dele.

- Está sendo patético surtando pelo um e meio. - afirmo.

- Você gostou desse meio? - pergunto e eu rio com a sua cara de preocupação.

- É... mais ou menos, estava meio frio e ele tremia o tempo todo. - dou de ombros, Draco continuava emburrado.

- Sabe qual é o meu verdadeiro número? - me aproximo dele sorrindo.

- Qual é? - Malfoy me olha confuso e eu levanto apenas o dedo indicador.

- Esse é o número de caras que eu realmente amei. - ele tenta segurar o sorriso, mas não tem sucesso. - Não quero brigar com você por um número idiota.

- Engraçado você mencionar, esse é o mesmo número de garotas que eu amo e tive que implorar para ficar comigo.

- Não esqueça a parte do implorar de joelhos, é importante. - acrescento e ele me segue saindo do vestiário.

- Deveríamos esquecer isso, bonequinha, a única parte memorável foi você de joelhos. - o empurro de leve devido ao comentário.

- Bom... agora se me dá licença, eu vou comemorar a vitória da minha casa com os meus amigos, não sei se você soube, mas o apanhador da sonserina fez a pior jogada do século, e por isso, nós ganhamos. - brinco, o que o faz dar uma risada alta.

- Eu vou matar você, Leonoora. - ameaça apontando para mim.

- Não vai me matar, está apaixonado demais para conseguir. - sorrio e corro em direção à torre da grifinoria.

- Acho que tem razão.

Ao dar uma última olhada para trás, o vejo parado me observando, suas duas mãos estavam enfiadas no bolso folgado e um sorriso brincava nos seus lábios.

BE EVIL || DRACO MALFOYWhere stories live. Discover now