- Chega! Gina, confiamos nela, ela não contaria ao Malfoy, apesar de o achar um babaca completo, ela tem o direito de andar com quem bem entender. - Mione abaixa o tom de voz. - Ela está do lado certo.

Puxo Hermione pelo braço até longe do grupo e verifico se não tem ninguém perto.

- Eu preciso contar uma coisa. - Ela assente. - Antes de saber, quero dizer que eu jamais trairia a Armada e muito menos algum de vocês.

- Acho que estou com medo do que irá me falar agora. - parecia que estava lendo a minha mente.

- Eu estou namorando o Draco, e você não pode contar a ninguém. - suspiro nervosa.

- Como assim não posso contar a ninguém? Noora, é impressionante como mal chegou e já se envolve em problemas! - ela estava nervosa e passando a mão pelos cabelos. A olho pidona. - Tudo bem, eu não conto a ninguém, mas apenas tome cuidado, por favor. - assinto e a abraço.

- Muito obrigada.

- Ah, ali está o seu namorado, se eu fosse você, pediria para ele parar de olha-la dessa maneira, ele não sabe disfarçar. - olho para o Malfoy que me olhava sorrindo. - Eu não vou contar nada para ninguém, eu prometo, mas eu não teria muita certeza se ele vai esconder bem o jogo.

- cuidarei disso. - digo e vejo a sua mão disfarçadamente fazendo sinal para eu ir para fora do Castelo. Mione saiu com o resto do grupo em direção ao salão principal. Vou para fora do Castelo sinto vontade de azarar o Draco de tão frio que estava naquele maldito jardim.

- Está parecendo um saco de batatas com tantos casacos, Campbell. - sua voz bem humorada soa.

- Fico apreensiva, e se alguém nos vir aqui?

- primeiro, ninguém vem aqui, sobretudo no inverno, e segundo, ninguém vai saber quem é o saco de batatas que o Malfoy está agarrando. - Rio com o seu comentário idiota.

- Por que me chamou aqui? - pergunto curiosa e ele põe suas mãos frias no meu rosto.

- Não é óbvio? Queria ver a minha namorada, e já que a maldita leitoa é uma ditadora idiota, preferi vir para fora e poder beijar você sem medo. - selou nossos lábios em um beijo calmo.

- Não consegue passar um segundo sem xingar alguém, hm?

- Ela quase matou a minha namorada, eu deveria ter licença para fazer o mesmo com ela. - sorrio com o seu comentário.

- Não sabemos se ela foi a real culpada.

- Acho que a dúvida já é o suficiente para lançar a maldição da morte nela. - seus dedos brincavam com o meu cabelo.

- Não fale bobagens. - retomo o beijo e derrubo a sua touca sem querer.

- Senhorita Campbell, na minha sala, por favor. - A voz doce falsa chama a minha atenção. - Senhor Malfoy, que decepção, seu pai saberá disso. - Draco me olha como se pedisse desculpas eu apenas assinto. - Agora, senhorita, faça o favor de me acompanhar.

Solto a mão de Draco que apresenta uma certa resistência, mas finalmente larga a minha mão. Troco olhares pedindo calma a ele e torço para que ele entenda. Não demorou até chegar na sala rosa e enfeitada como uma casinha de bonecas. Ela me dá passagem e quando faço menção em me sentar, ela impede.

- prefiro que fique em pé, querida, não vai demorar. - assinto e olho naqueles olhos sem vida. - Eu deveria expulsar você, mas seria fácil demais. Sinto muito, querida, mas precisa ser castigada por estar sendo uma vadia. - me mantenho calada e controlo a vontade de matar aquela velha. - Crucio. - fala apontando sua varinha estranhamente curta e uma dor insuportável me atinge irradiando pelo meu corpo todo, caio no chão e tento resistir ao máximo àquela maldição, meus olhos pareciam chorar sangue, ardia como fogo, eu me contorcia de tanta dor e gritava desesperadamente. - oh, querida, faço isso pelo seu bem, precisa aprender a se comportar por bem ou por mal. - a dor cessou e pude sentir alívio, o maior alívio do mundo.

BE EVIL || DRACO MALFOYWhere stories live. Discover now