T h e B e a s t

capítulo 12

(pov'Lena)

— Lena, me diga que não está maltratando a pobre garota. — Sam sentou-se na beirada com os pés para dentro da piscina e levantou uma sobrancelha para mim.

— Por que acha que eu faria isso? Sou quase uma santa! — Tanto mike como Sam jogaram a cabeça para trás, rindo alto com o meu comentário irônico.

Minha amiga empurrou com os pés um punhado de água na direção do meu rosto, mas eu mergulhei antes e nadei para longe dela. Quando emergi, tornei a olhá-la e fingi estar puta da vida, reprimindo um riso eu disse:

— Você está pedindo para ser jogada aqui dentro, uma pena ainda não ter colocado o biquíni…

— Não, Lena! Não se atreva, eu não posso... Meu vestido é novo!

indo atrás dela que, percebendo minha intenção, arregalou os olhos.

Ao se levantar e começar a correr pelo quintal, segui sam e a peguei no colo pulando na piscina com ela ainda em meus braços.

Seus gritos diretamente no meu ouvido quase me deixaram surda e então o barulho cessou quando submergimos.

— Tudo bem aí? — Foi a primeira coisa que escutamos ao insurgirmos em busca de ar.

— Seu filho da mãe,Mike por que deixou que ela fizesse isso? — ela reclamou ofegante ao retirar os cabelos molhados do rosto.
mike começou a rir e encolheu os ombros num pedido de desculpas.

— E vai dizer que não gostou? Está um calor dos infernos, só quis te refrescar.

sam beliscou meu braço antes de sair da água atrás do mike, segurando uma toalha que estava estirada em uma das espreguiçadeiras. Ela começou a se secar enquanto verificava as opções de comida.

— Lena, venha aqui! — chamou ao longe.
— Já está tudo pronto? — perguntei ao que mike assentiu deixando de lado as coisas na mesa é rodeando a cintura de sam e beija-la demoradamente.

Virei para a outra direção, sentindo um mal estar estranho no peito pela troca de carinho dos meus amigos. Franzindo o cenho eu me perguntei se não deveria ser a carência de sexo, talvez isso estivesse me fazendo sentir dessa forma.

Entrei na mansão, Passando pela sala em direção a cozinha averiguei os arredores e não encontrei ninguém. Marta havia ido embora pouco antes dos meus amigos chegarem,portanto,sim eu estava procurando por Kara.

que droga! tentei evitar que nos esbarrássemos durante a semana, mas depois do que aconteceu mais cedo eu não poderia mais fingir não notar a sua presença! Não saberia dizer o momento exato quando aconteceu, mas estou fodidamente atraída por ela.
E isso estava me arruinando, pois, meu instinto primacial era de consumi-la, mas a porra da consciência berrava para me manter longe dela. Eu soava como uma tola, estava precisando mesmo de sexo! Só não seria com a mulher para a qual eu estive batendo uma nos últimos dias.

Debrucei-me no balcão da cozinha e demorei alguns minutos a mais do que eu deveria para encontrar as vasilhas contendo as guarnições, esperando o volume dentro do meu short esmaecer.

— Trouxe o resto da comida... — Arrumei os pratos na longa mesa de jardim — bora comer!

— Luthor!?

Girei o rosto para o lado, levantando uma sobrancelha para a Sam.
Pelo modo como ela falou meu nome eu sabia que nada de bom sairia de sua boca.

— A Kara já comeu? — Fui pega de surpresa pela pergunta e não consegui pensar em uma resposta rápida o bastante antes dela falar novamente