capítulo 10

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(Pov'Lena)

O celular tocava incessantemente no bolso da minha calça, não poderia atender nem se eu quisesse, pois, estava conduzindo o carro. Deveria ser os meus pais, ao sentir o aparelho vibrando me dei conta de como eu mesma estava tremendo. As bebidas e as noites de sexo interruptos não eram capazes de me conduzir ao sono profundo como havia planejado, não agora quando as lembranças me assombravam de forma avassaladora.

Eu estava esgotada e há muito não dormia direito. Tudo o que eu mais queria era paz, e só conhecia uma forma de tê-la, ainda que por um breve momento.

Desliguei o carro, respirando com mais facilidade ao finalmente chegar em casa e me apressei até o meu refúgio. E por mais que eu quisesse ficar sozinha, não pude evitar, meus olhos a buscaram pelos arredores antes de eu
subir as escadas. Ri de mim mesma, eu estava sendo ridícula. Meu ouvido zumbia e a cabeça doía, por isso acelerei os passos subindo dois lances de cada vez, mas minhas pernas pararam de funcionar quando vi aquela cena.

- hum hum - vocalizei sem perceber.

Por que o destino vivia insistindo em me mostrar o quanto aquelas pernas eram maravilhosas e me provocando como vislumbre do uniforme marcando perfeitamente o corpo da Kara? Se eu já estava agitada antes, vê-la de quatro daquele modo me desequilibrou ainda mais.

O coração batia descompassado no peito enquanto eu tentava formular alguma frase para não parecer estúpida. Pervertida eu já era, mas ser flagrada por ela enquanto eu checava a sua bunda me pareceu estranhamente errado. Talvez fosse o seu rosto meigo e seu ar de inocência, ou talvez eu estivesse mais quebrada do que imaginava.

- O que... Diabos está fazendo? - Puxei os cabelos para trás tentando me recompor. Eu com certeza estava quebrada.

Meu olhar se desviou para os seus lindos olhos azuis que me fitavam em alarde, e fui pega desprevenida ao imaginar como seria a minha imagem através deles.

Kara não respondeu à minha pergunta retórica, mas parou o que estava fazendo e se levantou num pulo. Seus sapatos deslizaram pela superfície molhada e quando dei por mim estava correndo até ela antes que caísse no chão e se machucasse.

Enlacei sua cintura e a segurei firme de encontro ao meu corpo, os cabelos cheirosos me deixavam louca e não pude conter a vontade de sorver o seu perfume doce.

Pressionei os dedos em sua pele macia e mergulhei levemente o rosto nas suas madeixas sedosas enquanto me sentia enrijecer em um misto de prazer e tortura.

- O-obrigada - disse com o rosto pressionado em meu pescoço, sua respiração morna encontrou-se a pele do meu pescoço, e meus pelos eriçaram em reação.

Aquela proximidade inebriava meus sentidos de tal forma como nenhuma bebida ou qualquer entorpecente que já experimentei na vida.
kara levantou a cabeça e nossos olhares se encontraram, suas íris brilhavam e suas faces coradas me diziam que ela estava tão abalada quanto eu. No entanto, tentou fugir de mim serpenteando o corpo em meus braços. Em meio ao movimento minha ereção roçou em seu ventre arrancando um gemido meu. A sensação foi tão gostosa e provocante que precisei fechar os olhos e inspirar fundo para manter o controle. Foi somente quando ela se afastou que minha razão finalmente voltou à tona.

Que merda eu estou fazendo? Preciso sair de perto dessa mulher. Agora! Meus ouvidos voltaram a zumbir e mal pude escutar minha própria voz enquanto praguejava, escapando de uma tentação e correndo para o meu escritório e me tranquei ali. Eu precisava mais do que uma bebida, precisava esquecer isso tudo! Estão não tive o que fazer a não ser eu mesma me aliviar, desabotoei a minha calça é meu pênis praticamente pulou para fora da calça,já escorria meu pré gozo, então comecei a me masturbar, com movimentos rápidos

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