Finalmente havíamos chegado, desço do luxuoso carro, e vejo a frente a extensa mansão. Pelo modo como ela foi construída, todos os cômodos principais tinham vista para o enorme jardim da frente com uma gigantesca piscina e uma grande fonte,Tentei não me intimidar pela grandeza da propriedade, afinal eu já sabia que se tratava de uma mansão, só não esperava tanto Aqui estamos.— Ele parou próximo da entrada e analisou meu rosto atentamente por alguns instantes antes de esticar o braço.
— Preciso ir agora,fique com o meu número senhorita, caso precise sair para comprar algo na cidade.
— Muito obrigada... — Olhei de relance para o cartão para confirmar o nome
. — Bruce — Sem problemas.
Caminhei a passos longos e firmes. Eu precisava parecer decidida, e não insegura. Tentei não me deslumbrar com todas as maravilhas da mansão. Ao chegar na varanda, uma senhora parada de pé à porta me fitava, Quando finalmente me aproximei,ela inclinou a cabeça para trás, mantendo contato visual. Com os meus um metro e setenta e cinco, eu era bem mais alta, talvez por uns vinte centímetros.
— Olá me chamo Kara Danvers —eu disse incerta
— Olá me chamo Marta criança, Venha preciso lhe mostrar a casa e suas tarefas antes que dê minha hora. — Gesticulou as mãos e virou as costas.
— Tudo bem... — A segui para dentro e precisei usar de muita força de vontade para não sair arfando e suspirando pelos cômodos.
A casa era ainda mais bonita por dentro do que por fora. Amplas janelas de vidro corriam do chão ao teto, iluminando naturalmente todo o ambiente da sala e nos presenteando com uma visão espetacular da cidade, já que a mansão era um pouco mais afastada, e ficava numa parte Alta. a cozinha era toda em inox era enorme, uma bancada em mármore dividia o ambiente da copa onde uma mesa retangular jazia em frente à janela vítrea de correr com vista para o jardim. Aprendi que ela era responsabilidade apenas de Marta, a cozinheira da mansão. Todos os outros cômodos internos eram de meu encargo e, portanto, minha jornada de trabalho seria mais longa.
— Você parece ser uma menina esperta, acho que vai pegar rápido…
— Exalou o ar ao final da frase, frustrada com alguma coisa. Não sei o porquê, mas a forma como ela vinha me chamando me incomodava. Eu não era criança, era adulta e estava ali para trabalhar tanto quanto ela! Marta deve ter percebido o leve enrugar do meu nariz e parou de falar por um segundo, semicerrando os olhos para mim.
— Acha que eu gosto disso? Você é a terceira pessoa nesse mês a quem tenho que passar todas essas informações, menina! Não me venha fazendo caretas porque quem as deveria estar fazendo era eu!
— Vejo que me interpretou mal, senhora. Se você espera por meu respeito, também deveria mostrar um pouco dele por mim. Meu nome é Kara, não me chamo criança, tampouco menina. — Aprumei os ombros e escondi as mãos atrás do corpo, estalando os dedos sem que Marta notasse. Não queria que ela percebesse meu nervosismo. A senhora levantou uma sobrancelha negra e me fitou em silêncio antes de soltar um riso abafado.
— Talvez eu tenha me precipitado... sim. — Ela continuou me analisando de cima abaixo com uma expressão de surpresa.
— Acho que com essa sua personalidade você pode durar mais do que a última. Seu rostinho meigo engana, Kara. Os cantos de sua boca repuxaram para cima, mas no instante seguinte Marta estava séria novamente.
— O que eu falava? Ah, sim! — Puxou uma folha de dentro de um bolso do avental. — Esta é a planta da mansão. Tanto a parte interna como a externa. A propriedade pode ser grande, mas não há nada de complicado nela.
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T h e B e a s t
FanfictionO primeiro trabalho de Kara está longe de ser o dos seus sonhos, lutou com unhas e dentes para conseguir ingressar na faculdade de medicina, em vez disso Kara irá trabalhar de governanta, para ninguém menos que Lena Luthor uma das mulheres mais cobi...