capítulo 11

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Resolvi introduzir,a pequena Alexis, para dar um toque de fofura e muita emoção. Espero que gostem ^^



 ( pov'Kara)  

— Mas Kara você tem que voltar logo! Quero te mostrar a moeda que a fada do dente deixou para mim!

eu estava falando ao telefone com minha irmãzinha Alexis,ela não é minha irmã biológica, a chegada dela em nossas vidas foi uma alegria, mas também complicada, antes de minha mãe ficar doente ela trabalhava limpando casas assim como eu agora faço pra tentar ajudá-las... minha mãe tinha uma grande amiga que a ajudou muito quando ela precisava de emprego, ela também trabalhava como empregada, até mesmo já fizeram serviços juntas arrumando casas de pessoas importantes, porém essa amiga da minha mãe foi morta durante um assalto enquanto voltava para casa tarde da noite, depois de um dia de trabalho, com isso deixando uma pequena garotinha de dois meses órfã e sem ninguém.   
até minha mãe resolver cuidar dela e adota-la,ela devia isso a amiga dela e não iria deixar aquela garotinha ir para um orfanato. desde então ela e nossa alegria, mesmo nos dias difíceis é ela que nos anima sempre.

minha irmã acreditava na fada do dente, assim como no Papai Noel e no coelhinho da páscoa. Tanto eu como mamãe quisemos que ela tivesse uma infância normal, sem perder sua inocência com preocupações e as dificuldades que habitavam em nossas vidas. Aos olhos dela o mundo era repleto de magia e possibilidades.

— Sim, meu amor! Volto essa noite especialmente para te ver, estou
morrendo de saudades! — Meu sorriso se fez ouvir na voz quando respondi.

— Vamos brincar e passear bastante amanhã e no domingo!

— Tá bom... — Lexi soou cabisbaixa e isso cortou meu coração.

— O que foi? — perguntei grudando o celular na orelha, como se daquela forma eu pudesse senti-la mais perto.

— Mamãe disse que você vai embora segunda... Se... se eu faltar a escola você podia faltar também e ficar comigo?

Fechei os olhos e balancei a cabeça reprimindo a chegada das lágrimas. Eu passei dois anos fora morando em uma república enquanto estava na faculdade e, quando finalmente retornei para casa, não foi para ficar. Isso mexeu muito com minha irmã. Quando ela imaginou que eu ficaria, precisei ir embora de novo. Ao menos agora estou relativamente mais perto e posso vê-la todo fim de semana, ela teria de se acostumar com a nova rotina.

— Não, querida. Você tem que estudar, não pode faltar à toa. Lembra do que eu disse?
Esperei por sua vozinha do outro lado da linha.

— Sim — suspirou cabisbaixa, fazendo os meus lábios se elevarem ao imaginá-la com o rostinho lindo emburrado.

— você disse que eu poderia ser quem eu quisesse se eu me esforçasse e estudasse bastante.

— E você pode! Por isso nada de faltar se não estiver doente, ok?

— Ok, Kah.

— E o que você quer ser quando crescer meu amor?— perguntei mordendo os lábios, curiosa pela resposta.

— Médica, igual você!

Tampei a boca com a mão e abafei um pequeno soluço, encolhendo-me mais na cadeira olhei ao redor para ver se alguém me notara, mas as pessoas continuavam a conversar e comer suas refeições tranquilamente. Havia decidido tirar meu horário de almoço para sair da mansão e perambular pela cidade,o centro comercial e turístico dela.

Naquele momento eu estava sentada na principal padaria e confeitaria, bebericando meu capuccino e mordiscando um croissant de peito de peru.
Finalmente estava rodeada de pessoas e não sozinha naquela imensa e vazia mansão. Na verdade não estava realmente vazia, a Lena estava lá. No entanto, desde quarta-feira estivemos nos evitando, acho que foi um acordo mútuo e silencioso o qual eu estava muito grata.

T h e  B e a s tWhere stories live. Discover now