Capítulo 49

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—Por que eu, Niall? -pergunto assim que ele fecha a porta do quarto.

—Como assim? -ele diz confuso.

—Por que me escolheu como a sua puta? -decido ser direta e dizer em voz alta o meu papel aqui.

—Porque eu sei que você não é apenas uma puta, e acho que você não deveria usar essa palavra para te definir.

—Do...do que você está falando? -ele se aproxima, beija meu pescoço e eu não entendo...

—Você não quer estar aqui, quer? -sua voz é tão baixa quanto um sussurro.

—Eu perguntei por que você me escolheu. Pode me responder?

—Eu já disse, e desmancha a cara de brava porque senão, as pessoas que vigiam as câmeras, vão notar que tem algo errado.

—Ham...?

Quem é ele?

Niall levanta minhas coxas e por extinto, circulo sua cintura com elas.
Ele me deita na cama e começa a desabotoar meu cropped.

—Eles tem acesso ao áudio também? -Niall pergunta.

—Do que você está falando?  -pergunto.

—Você está tensa. Tem algo errado e você não pode disfarçar. Eu posso ajudar, Lisy. Só basta me dizer o que está havendo.

—Como pode me ajudar? -o pouco de esperança que me inunda logo some.—Você não entende...

Me sento para desabotoar sua camisa.

—Aquela garota, Bárbara, certo? Ela estava drogada aquela noite. E eu sei que não eram drogas comuns, Lisy. Eu sei muito bem. Deixa eu te ajudar. Ajudar aquela garota. Ela tem sei la... 16 anos? Se não for por você, faça por ela.

—Eu não entendo...

—Você tem medo de que, Lisy?

Eu não respondo.
Meus olhos ardem.

—Eu posso ver seus olhos marejados. Posso ver que você nunca está aqui por inteira, eu nem te cobraria isso. Mas você é diferente de outros lugares que eu fui mandado... de outros bares, quero dizer.

—Se eu te contasse, Niall, você não iria acreditar. -mordisco sua orelha e foco no meu trabalho. Ainda não, Niall. Ainda não.  Não antes de eu ter certeza de quem você é.

—Pode apostar que sim, eu acreditaria, Lisy Lewis.

—O... o que?

—Faça seu trabalho, Lisy. Pense em mim quando sair daqui.

***

LOUIS POV'S


—Eu não te mereço -eu sussurro, empurrando o cabelo emaranhado dos olhos de Lisy.

—Como você se atreve a sempre dizer isso? -ela responde sem fôlego, sem abrir os olhos azuis, depois do beijo que ela me deu assim que abriu a porta com seu carrinho de limpeza. A sanidade me permite admirar esse tipo de coisa.

—Eu não mereço. Você é tão incrível e carinhosa e alguém como eu não merece alguém como você. -asseguro para ela, apertando o meus braços em torno de seu tronco e ela fazendo o mesmo comos seus em minha cintura nua. —Ele é muito puro e muito doce para me amar, como eu temo, Lisy. Como eu temo... -fecho os meus olhos e suas unhas relam em minha pele. O mínimo toque me desperta de todos os medos. Continuo em voz alta, sem perceber:  —No entanto, já me apaixonei por ele. Já estou apaixonado pelo seu amor.

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