Do Outro Lado| [ reescrevendo ]

34. Feliz aniversário

Cinco dias se passaram e Katherine treinou vários golpes com Thomas. Ele era atencioso e tinha bastante paciência com ela. Ela lutou com ele algumas vezes e tentou várias vezes controlar o seu poder, que aparecia quando ela menos esperava. Edward estava cada vez mais ocupado na oficina, mexendo com maquinas e espécies de carruagem. Eles não se falavam fazia tempo. Na maioria das vezes que se encontravam e trocavam palavras como ''olá'' e ''até logo''. Ela sentia falta de sua amizade e não queria que o namoro entre ela e Thomas fosse o empecilho que os separava.

- Então, você fica assim. – Thomas disse alinhando o braço de Kate com o outro. – e bate com força.

Katherine começou a rir sem parar.

- O quê foi? – ele perguntou confuso.

- Seu pervertido!

Foi ai que Thomas se tocou do que dissera. Ele começou a rir.

- Você não vale nada, Vanosky.

Katherine queria rir, mas algo a atingiu fortemente no estomago que começou a se revirar. Ela correu para o banheiro e expeliu o pouco que comera de manhã. Sentia-se horrível. Fraca e meio zonza.

- Katherine você está bem? – Thomas bateu na porta do banheiro apressadamente.

- A maldição, Thomas. Ela voltou. – disse fraca.

- Droga! Precisamos sair logo desse lugar e encontrar o espelho! Está ficando cada vez pior! – Thomas se frustrou- Acalme-se. – disse Katherine. Ela tentou se levantar, mas logo uma onda de enjoo foi sobre ela e vomitou tudo no chão do banheiro sem querer. – Thomas, ajude-me... – ela suplicou. Ele entrou no banheiro voando e abraçou fortemente. Olhou para o chão e para a privada sujas.

- Katherine, o que houve?

- Eu já disse... A maldição.

Ele continuou encarando-a. De repente, ela começou a chorar e o abraçou ainda mais forte que da última vez.

- Eu não quero morrer, Thommy. Não quero.

Thomas se distanciou dela sem dizer nada. Apenas lhe lançou um sorriso fraco. Claro que eu não poderia dizer vai ficar tudo bem, pois não ia.

- Vou tomar um banho.

- Sim... – ele diz e sai do banheiro.

Ela seca as lágrimas rapidamente e entra debaixo do chuveiro. Sua única salvação era encontrar o espelho e para saber a sua localização, era preciso alguém bem sábio para tal coisa. Alguém que ela poderia confiar; que não trairia sua confiança.

Ele.

Assim que fechou o chuveiro, sentiu falta da água morna e de repente, sentiu-se sozinha. Saiu rapidamente, secou-se e vestiu um vestido qualquer que Nyadra fizera para ela. Rodopiou-se e viu pelo simples espelho. Os cabelos estavam um pouco mais iluminados e ainda mais ondulados. Estavam médios e não tão pesados.