Capitulo 11 - Maquiagem

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Cecilia Rojas Avelino

- MEU DEUS VOCÊ FOI DEMAIS! - Seu Chris pede um Hi five no ar, enquanto ri de felicidade.

- Nós fomos! - Bato minha mão na sua. - A cara que ele fez quando eu falei da taxa de câmbio...?!

- "Mas o senhor não sabia? Isso é muito grave!" - Me imita, afinando sua voz e pondo as mãos na cintura. - Ain, Cecilia Rojas Avelino, você é impagável.

- Ain não, senhor, eu sou super pagável, inclusive, merecia um aumento.

Ele me olha de rabo de olho e me coloca a sua frente, me empurrando até a sala.

- Vai trabalhar antes que eu te demita!

- Ah claro, agora que não precisa mais de mim, vai me demitir.

Ele ri, me seguindo de volta até a sua sala.

(...)

Assim que passamos pela porta, nos deparamos com Oliver e Will, juntos, sussurrando algo entre eles.

- Ah, Christopher! - Ela diz, quando o vê entrar. - Eu tava te procurando...

- É mesmo, Oliver? - Ele olha as horas no relógio em seu pulso - Olha que engraçado, mais dois minutos e você nem ia me encontrar aqui, porque já teria dado a hora de ir embora. E sabe o que é mais engraçado? Além do seu atraso? - Ele se aproxima dela, respirando fundo. Estranho a atitude e franzo minhas sobrancelhas para a proximidade dos dois. - Vocês chegaram juntos, com a mesma roupa de ontem, e estão usando o mesmo sabonete. - Faz o mesmo com o amigo.

Eles riem, sem graça, e eu só consigo retorcer meu nariz em uma careta de nojo. Quanto mal gosto...

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- Oliver, será que você poderia me dar uma licencinha? - Seu Chris esboça um sorriso forçado, apertando o ombro do amigo e o puxando para o outro lado da mesa

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- Oliver, será que você poderia me dar uma licencinha? - Seu Chris esboça um sorriso forçado, apertando o ombro do amigo e o puxando para o outro lado da mesa. - Não teve tempo de pentear o cabelo, Will? Ou não tinha gel no motel?

- Da licença, Chris. - Oliver diz, fugindo do assunto. - Qualquer coisa que precisar estou na minha mesa.

- Claro. - Responde com uma educação tão forçada que parecia lhe custar a dignidade. - Onde você devia estar umas quatro horas atras, claro, pode ir, qualquer coisa eu te chamo.

A Estranha Cecília - Chris EvansWhere stories live. Discover now