Ele vem até a parte das bebidas, então eu dou a volta por trás. Ele fica de costas olhando a sujeira no chão. Ele está deixando isso fácil demais... Devagar eu abro o zíper da bolsinha e tiro uma seringa de dentro.

Eu estou a três passos de distância dele e com a seringa na mão, ele vira a cabeça para a prateleira e se vira para escolher uma bebida, acompanho seu movimento e dou um chute na parte de trás do seu joelho. Marcel cai e acaba batendo a cabeça em umas das prateleiras, sem perder tempo pego sua cabeça erguendo-a para mim e injeto a seringa no seu pescoço.

De primeira ele fica sem entender o que aconteceu mas em questão de segundos ele cai no chão desacordado.

Aperto no meu relógio e vejo que ainda tenho 1 hora e 6 minutos. Eu ia esperar Pierre perceber a demora do irmão, mas para agilizar eu pego a arma da minha cintura e vou até a janela, eu olho para Pierre que ainda está fumando e de olho em seu relógio e dou um tiro para cima.

Ele leva um susto por conta do barulho e tira sua arma da cintura. Lentamente ele vem em direção do posto.

Dou um sorriso me afastando da janela. Passo por cima do corpo de Marcel e me escondo atrás de uma máquina de refrigerante. O sininho toca, ok... Pierre entrou. Seus passos ecoam lentamente pelo local.

— Marcel? — grita o nome do irmão e o som dos seus passos ficam cada vez mais altos — Marcel! Irmão! — exclama e suponho que ele achou o corpo do irmão. Cuidadosamente eu olho na direção deles e vejo que Pierre está agachado ao lado do irmão mas por sorte de costa para mim.

Saio de trás da máquina de refrigerante e silenciosamente vou até ele. No instante em que ia injetar o sonífero, ele levanta e pega meu braço, jogando a seringa para longe.

Ele me torce e me prende de costas contra o corpo, piso no pé de Pierre e na sequência dou uma cabeçada em seu queixo, ele se afasta grunhindo de dor.

Avanço contra ele e tento acertar um soco em seu rosto mas ele segura meu punho e com a outra mão em meu ombro ele chuta meu estômago e em seguida da um soco em meu rosto.

Cambaleio para trás colocando a mão em meu estômago e sinto o gosto de ferro se espalhar por toda a minha boca.

— Filho da puta — murmuro e avanço contra ele novamente. Ele tenta me socar mas consigo desviar de seu golpe, chuto seu peito e ele tropeça no corpo do irmão, fazendo com que caia e bata a cabeça no chão.

Me aproximo mas ele é mais rápido e passa uma rasteira em mim, acabo me desequilibrando e caio no chão um pouco longe dele, mas não o suficiente. Ele avança em minha direção então tento me rastejar no chão. Pierre puxa meu pé e arrasta meu corpo até ele e vem para cima de mim.

Rapidamente agarra meu pescoço com força e instantaneamente sinto a falta de ar. Começo a me debater mas o cara é três vezes o meu tamanho, levo a minha mão até a bolsinha e começo a procurar por outra seringa.

Meus olhos começam a lacrimejar por falta de ar e sinto meu corpo perdendo força, pego a seringa posiciono certo em minha mão e com força enfio no pescoço de Pierre, automaticamente ele afrouxa o aperto em meu pescoço e cai em cima de mim.

Empurro o corpo para o lado me sentando e começo a tossir tentando recuperar o ar. Passo a mão na minha testa sentindo todo o suor. Fico sentada respirando um pouco mas logo me levanto.

Brincando com a morte- Vinnie HackerWhere stories live. Discover now