Brincando com a morte- Vinnie Hacker

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— Vocês são muito incompetentes mesmo... — a moça parecia bem irritada — mas eu tenho outro trabalho para vocês, uma tarefa mais fácil.

— Qual? — os homens perguntam juntos.

— Eu estou louca pelo Hacker, disso vocês sabem... — ela começa a explicar. E eu arqueio as sobrancelhas.

Quem é essa mulher? — penso

— Mas uma pedra entrou no meu sapato, e essa pedra se chama Madison Castellano — como ela me conhece? Puta que pariu — Descobri que ela entrou para os Scorpions.

Será que essa moça sabe que eu estou literalmente caçando os caras que estão com ela?

— Preciso que vocês a encontrem e tragam-na para mim. Ainda hoje de preferência, não está nos meus planos ficar muito tempo em Los Angeles — continua explicando.

— Mas porque você quer a menina? — um dos irmãos pergunta e percebo a confusão em sua voz.

— Eu quero o Vincent Hacker, essa garota vai ser apenas uma carta na minha manga para que eu consiga isso. Entendido? — pergunta e eles murmuram um sim — Aqui está a foto dela.

O ou...

— Nós vimos ela no Cassino! — um deles exclama e sinto meus batimentos acelerando, instantaneamente eu começo a respirar fundo, não preciso que o relógio fale agora.

— Ela estava nos seguindo...

— interessante... eu quero ela nas minhas mãos até o final do dia — A voz dessa mulher era firme, até parece que ela tem raiva de mim, eu nem sei quem é essa louca!

— Sim senhora!

— Já consigo imaginar — a mulher começa a falar novamente — Vincent e Renata dominando o mundo juntos... que sonho!

Definitivamente essa mulher é louca... e pelo visto o jogo virou agora, quem vai estar sendo caçada agora sou eu. Com cuidado para não fazer barulho eu me afasto da porta e corro pelo corredor até chegar na parte principal do restaurante. Agora eu preciso pensar em alguma coisa... preciso atrair eles para mim.

Quando estou prestes a sair do restaurante aquela mesma garçonete que falou comigo mais cedo esbarra em mim.

— Me desculpe! — falo e olho para trás para ter certeza que ninguém está vindo.

— Não foi culpa sua! Eu que sou uma distraída! — diz e logo se afasta apressada, olho para os meus pés e vejo que ela deixou o batom cair. Pego-o e quando olho para trás a mulher sumiu. Dou de ombro, não tenho tempo para isso, apenas coloco o batom no bolso da calça e saio daquele lugar.

Preciso que eles venham até mim, mas preciso atrasa-los também... olho para a rua e mais para frente vejo uma placa, estreito os olhos para conseguir enxergar o que estava escrito.

*Posto de gasolina à frente. Siga 500 metros!*

Tive uma ideia...

— Seu cronômetro está marcando 1 hora e 38 minutos.

— Puta que pariu — exclamo e corro até o carros dos Montpellier e rapidamente tiro a adaga que estava presa no meu corpo. Me agacho ao lado direito de trás do carro e com força enfio a lâmina no pneu, em sequência escuto o barulho do ar saindo, faço isso com o pneu esquerdo da frente, mas não faço um furo grande.