— Merci! (Obrigada!)

Me afasto da recepção e vou até os elevadores, aperto no botão e espero ele chegar. Logo as portas se abrem e eu entro, até o elevador é chique! Um cheiro de baunilha invade minhas narinas e eu fico realmente impressionada que o elevador é cheiroso. Procuro o botão do nono andar e clico no mesmo. Espero que ninguém entre.

A movimentação acaba e eu percebo que cheguei ao nono andar quando uma voz feminina fala Bienvenue au neuvième étage !
Bem-vindo ao nono andar!

Saio do elevador e começo a procurar pelo quarto 813.

810, 811, 812 e... 813! — Antes de abri-la encosto meu ouvido na porta para ver se escuto alguma coisa, mas está tudo quieto. Pego a chave que na verdade é um cartão, insiro o cartão e e tiro-o, em seguida  escuto um barulho e uma luz verde acende então abro a porta. E tacharam, estou dentro no quarto dos Montpellier!

Fecho a porta atrás de mim e olho cuidadosamente ao redor para ver se o quarto está realmente vazio. Quando percebo que estou sozinha eu solto o ar que nem sabia que estava prendendo. Tá, agora eu preciso pensar... eu fico aqui esperando eles voltarem?... não, isso poderia demorar demais.

Decido procurar por alguma coisa que possa me dar uma dica para onde eles foram. Olho primeiro o banheiro, mas aqui só tem toalhas, roupas jogadas no chão, produtos de higiene, cigarros e nada que preste.

Abro os armários, mas como o esperado só tem roupas, sapatos e algumas malas vazias. Começo a olhar em cima da mesa mas só encontro pacotes de balas, mais algumas roupas espalhadas, jornais amassados e cartelas de cigarro. Viro o rosto e uma coisa me chama a atenção, o cofre.

Ele estava aberto, graças a Deus,
isso poupou meu tempo! De cara eu vejo uma arma e não hesito em pega-la, prendo ela na lateral do meu corpo, onde consigo escondê-la com o moletom. Vejo uma adaga e óbvio que vou rouba-la também. Pego a carteira que estava ali e tiro uma quantia de dinheiro que eu acho que vai servir.

E a última coisa que tinha no cofre era uma bolsinha parecida com uma pochete, com cuidado eu pego para ver o que tem dentro e quando abro me surpreendo. Quatro injeções de algo parecido com sonífero só que mais forte. Me levanto e continuo a minha busca. Olho nas camas mas não tem nada. Até que meus olhos vão na mesinha no meio das camas e um papel me chama a atenção. Me aproximo e quando leio o que estava escrito um sorrio surge em meu rosto.

-Vinnie Hacker Casino, 00:00.

Coloco o papel de volta na mesa e olho para o cronômetro vendo que já se passou mais de uma hora. Preciso me apressar. Pego as coisas e saio do quarto.

Estou na frente do Hotel pensando como vou chegar até o casino. Sem chance ir a pé, é muito longe. Olho ao redor e vejo um moço muito bonito parado na frente de um carro que estava estacionado do outro lado da rua. Perfeito.

Atravesso a rua e cada vez que eu ia me aproximando do homem eu fingia estar perdida.

— Oi com licença! — falo forçando o sotaque — Você poderia me ajudar? — O homem se desencosta do carro e guarda a chave dentro do seu bolso.

— Oi, posso sim! — diz com um sorriso malicioso no rosto.

— Eu estou perdida, para qual lado fica o shopping mais próximo daqui? — pergunto e ele me encara.

Brincando com a morte- Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora