Brincando com a morte- Vinnie Hacker

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Agora eu estou sentada em uma espreguiçadeira olhando para o nada e pensando em tudo. É bizarro pensar em como a minha vida mudou de um dia para o outro, pelo menos mudou para melhor.

— O que está fazendo aqui essas horas e sozinha? — uma voz rouca me pergunta e quando viro meu rosto de deparo com Vinnie vindo em minha direção e se sentando na espreguiçadeira ao lado da minha.

— Não estou com sono— digo dando um sorriso de lado.

— Está cansada? — ele me pergunta.

— Na verdade não, a adrenalina está em mim ainda.

— Que bom — me olha com um olhar malicioso e eu apenas rio — Inclusive, estou impressionado com a luta que você teve com Bryan

— Você viu? — digo surpresa.

— Óbvio, não confiava nele para te deixar ir sozinha, mas você deu um jeito em tudo — fala enquanto olha para a piscina.

— Eu tirei um peso das minhas costas quando eu matei ele — confesso

— Você segurando ele pela camisa e esfaqueando foi bem sexy — diz e eu o encaro rindo.

— Como uma pessoa esfaqueando a outra pode ser sexy? — olho para ele com uma sombrancelha levantada.

— Tudo que você faz é sexy Madison, o jeito que você anda, quando você morde o lábio quando está nervosa... quando você me ameaça... — fala e por um momento eu fico sem palavras.

— Você repara bastante em mim hein — falo rindo e ele me olha, mas não ri.

— Mais do que o normal — olho para ele com um olhar de choque — você está mexendo comigo e eu não consigo entender como. Toda hora eu penso em você e eu não consigo esquecer daquele maldito beijo ou daquela noite no terraço! E isso — diz apontando para nós dois — Não foi um erro.

Antes que ele falasse mais alguma coisa eu levanto da espreguiçadeira e ele me olha confuso mas rapidamente subo em cima dele colando nossas bocas.

— Eu sei que não foi um erro e você também não sai da minha cabeça — digo e o garoto segura minha nuca com força e gruda nossas bocas novamente

— Lembra no terraço— diz sussurrando entre nossos lábios — que eu disse que aquilo não tinha acabado...

— uhum — murmuro e sinto um sorriso se formando em seu rosto.

— Acho que está na hora de acabar — fala e eu sorrio.

— Mas aqui não, alguém pode nos ver — quando essas palavras saíram da minha boca, Vinnie rapidamente se levantou comigo no colo e seguiu para dentro de casa, não consegui conter minha risada.

O garoto abre a porta de seu quarto desesperadamente e junta nossas bocas novamente, escuro o barulho da chave girando e logo sinto meu corpo sobre a cama e ele sobre mim.

⚠️ Cenas de sexo explícito! Se você não gosta ou não se sente confortável, pule essa parte!⚠️

Entrelaço minhas pernas em volta da sua cintura e suas mãos agarram meu quadril, me puxando contra seu corpo, antes da sua boca se chocar novamente com a minha. Começamos com beijos calmos e lentos, mas agora virou algo selvagem e necessitado.