— Um dia uma menina me pediu para jogar manteiga em cima dela e eu fiquei tipo, saí para lá estranha e fui embora na hora — diz Kio e rimos muito.

— Teve um dia que eu estava em uma festa e fui transar com um cara, mas na hora que eu abaixei a calça dele, ele estava com uma cueca de elefante, onde a tromba era o pau dele. Eu ri tanto que nem conseguia falar, ele foi embora porque ficou constrangido. Disse que o seu irmão o aconselhou e que as mulheres adoravam — Digo e novamente gargalhamos muito.

— De onde esse cara achou que essa
ia fazer sucesso?— diz Hacker rindo muito.

— E você? — pergunto a Hacker

— Uma garota já pediu para eu fazer sotaque holandês enquanto cantava uma música — fala e eu encaro
ele  chocada e segundos depois caímos na gargalhada.

— Fala para mim que você fez isso — digo rindo e ele balança a cabeça rindo também

— Óbvio que não, na hora eu vesti minhas roupas e vazei.

[...]

Hacker estacionou o carro e logo atrás os outros fizeram o mesmo. Entramos em casa e fui direto para a cozinha beber alguma coisa.

— Quer algo para beber? — pergunto para Amelia e a mesma assente.

— Pode ser um copo de água — diz então pego dois copos e encho com água logo em seguida os meninos entram na cozinha.

— Já vou me trocar! — Jaden fala e sai da cozinha para ir trocar de roupa e os meninos o seguem.

— Eu não tenho roupa — A garota fala e eu a encaro

— Eu te empresto um biquíni— pego a ruiva pela mão e a levo para meu quarto — Você é da minha altura, da certinho.

Ela se senta na minha cama e eu vou até meu closet pegar dois biquínis, pego um branco novo, que eu nunca usei e dou para Amelia e para mim escolho um vermelho.

Volto para o quarto e entrego o biquíni a ela.

— Esse está bom? — pergunto e ela sorri confirmando — É novo, então pode ficar para você.

— Perfeito! Obrigada— diz se levantando e indo até o banheiro se trocar, vou até meu closet e tiro todas as minhas roupas e me olho, eu ainda tinha algumas marcas e cicatrizes pelo meu corpo. Suspirando coloquei o biquíni e saí do closet.

Fui até o espelho onde eu conseguia ver meu corpo inteiro, o biquíni não cobria todas as cicatrizes e isso me deixava meio incomodada, principalmente em relação a uma bem nas minhas costelas, era enorme. Sem perceber que Amelia tinha saído do banheiro, ela se aproxima e fica do meu lado e nós duas ficamos nos encarando. Percebendo que eu estava com a mão em cima da marca e logo disse

— As cicatrizes são provas de que somos fortes e que passamos por coisas difíceis — diz e me olha — São nossas histórias...

Eu tiro a mão de cima da cicatriz e dou um pequeno sorriso para a garota que estava do meu lado.

— Olhe essa — diz apontando para um risco branco no seu pescoço, tinha uns 6 centímetros— A máfia inimiga do meu pai tentou me matar, resultado, quebrei 3 costelas, meu braço esquerdo e essa cicatriz

Brincando com a morte- Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora