Brincando com a morte- Vinnie Hacker

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Charles foi em direção do homem caído e se agachou ao seu lado, checando seu pulso. Balançando a cabeça, ele olha em direção de James e depois se vira para mim.

— Ele era um dos meus melhores homens — consigo sentir a raiva nos olhos de Charles

— To vendo — falo e desejava não ter aberto a minha boca. Ele se aproxima me levanta pelo pescoço e aperta com muita força, sinto meus olhos lagrimejarem e começo a me debater para que ele afrouxe seu aperto, mas a única coisa que sinto é uma dor em meu braço direito. Olho para baixo e vejo uma seringa em meu braço, e tudo começa a girar e quando percebo tudo ficou escuro de novo.

[...]

— Ela está desmaiada... — alguém disse

— Quanto tempo dura a anestesia?

— Dei uma dose pequena, então daqui uns 30 minutos ela vai acordar...

Essas foram as ultimas palavras antes de eu apagar novamente.

Sinto que estou sendo carregada, e com muita dificuldade tento abrir meus olhos, vejo que estou no colo de Charles e estamos entrando em um pequeno chalé. Não vi James.

Finjo estar desmaiada e deixo meu corpo completamente mole, mas observo atentamente o chalé, a sala que tinha um sofá e uma televisão, uma mesa de jantar que estava cheio de computadores, escutas e papéis. A cozinha e onde cada móvel estava.

Charles vira em um corredor do chalé e desce uma escada, provavelmente me levando para algum tipo de porão ou algo do tipo.

Com dificuldade ele tira um chaveiro de seu bolso e com a chave preta, lembre-se Madison, chave preta!, ele abre o quartinho e me coloca em um colchão que tinha ali. Levo um susto quando sinto um líquido gelado sobre mim, levando assustada e me deparo com Charles segurando um balde de água.

— Que porra — falo baixinho e Charles me encara.

— Podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil, você escolhe — ele me encara e eu cruzo os braços — Muito bem, qual é o plano de Hacker?

Continuo encarando Charles sem fazer um movimento se quer.

— Eu estou falando com você Madison! — ele disse e quebrei nosso contato visual e comecei a olhar o quartinho — Você esta meio distraída né... eu sei o que pode te ajudar com isso. Ele se aproxima de mim e eu o encaro confusa... ele me olha com um olhar faminto então engulo um seco.

⚠️ Se você é sensível com cenas de tentativa de estupro ou violência contra mulher, sugiro que pule essa parte ⚠️

— Estava tão ansioso por esse momento — ele diz vindo para cima de mim e beijando meu pescoço.

— Não, por favor — minha voz quase nem saiu, não passava de um sussurro.

— Eu sei que você quer gata — Ele dizia enquanto beijava meu pescoço.

— ME LARGA SEU PORCO! — gritei mas ele continuou.

Foi naquele momento que eu soube que eu ia ser abusada, eu sentia as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, e eu não tinha forças para gritar, e se eu gritasse quem ia escutar? Essa merda de chalé é no meio do nada.

— Para de chorar garota - ele sai de cima de mim e começa a desabotoar as calças — olha como você me deixa excitado!

— Por favor, por favor — começo a chorar enquanto ele bota a camisinha e começa a tirar minha rouba, eu tento me debater mas é quase impossível, pois ele tem o dobro do meu tamanho.

Fecho os olhos já aceitando o que ia acontecer, até que um barulho agudo começa a tocar no andar de cima. Charles se levanta rapidamente enquanto xinga alguma coisa, se veste e sai do quartinho correndo. Fico paralisada tentando entender o que quase aconteceu e eu não aguento, eu começo a chorar, eu só queria que eles estivessem comigo, que ele estivesse aqui comigo.