Brincando com a morte- Vinnie Hacker

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— Oi papai! O que aconteceu? Quem é ele?

— Esse é o Mark...

— Oi Mark!!! — Falei animada.

— Madison senta no sofá, precisamos conversar — meu pai dizia sério.

— ah... tudo bem.

— Sua mãe morreu.

— O que? A mamãe... a mamãe morreu?

— Sim menina, acabei de falar!

— NÃO! A MAMÃE NÃO MORREU... ELA NÃO MORREU... ela... ela não pode ter morrido...

— Acontece Madison, aceite.

Eu não conseguia parar de chorar, eu tinha perdido minha mãe, ela sempre cuidou tão bem de mim, ela era uma pessoa maravilhosa e agora, a mulher que sempre esteve comigo... estava morta.

— A mamãe virou um anjinho agora meu amor... ela foi lá para o céu, mas ela sempre vai estar aqui com você! — Elisa se sentou do meu lado e apontou para o meu coração.

Flashback off

Depois disso eu só lembro de chorar horrores e ser carregada por Elisa até meu quarto. Eu chorei a noite inteira.

Olhei bem no fundo dos olhos dele completamente paralisada, eu conseguia escutar meu coração bater, meu sangue correndo pelas minha veias, o barulho da minha respiração era nítido, tudo parecia estar em câmera lenta. Eu queria desabar e voar no pescoço do cara, mas eu precisava ser forte, eu não podia mostrar qualquer emoção, não podia mostrar que o que ele disse de certa forma me afetou.

Sinto uma mão encostando no meu braço então volto para a realidade, olho para o lado e vejo Hacker, trinco os dentes e faço um sinal com a cabeça para ele como um comando para que continue o que estava fazendo. O mesmo pega seu canivete e começa a escrever Scorpions pelo corpo de Williams, fazendo o mesmo soltar vários gritos.

Enquanto Hacker cuidava do cara fui em direção do Kio que conseguiu o endereço completo de Mark Williams.

— Descobri a vida inteira dele — Kio disse.

— Ótimo, me passa o endereço — falo e sorrio para o mesmo.

— Prontinho — O moreno sorri para mim.

Fiz um sinal para Vinnie para que parasse o que estava fazendo, não podíamos matar o cara ainda. Precisávamos de informações.

Enquanto ele tentava normalizar a respiração, peguei meu celular e comecei a discar um número.

— Eai Jaden! Tudo bem? — falo animada e vou em direção do homem — Preciso de um favorzinho seu... você consegue fazer uma visitinha para mim no endereço 177 Highland St. Port Chester, 105773?

No momento em que falo o endereço, Mark congela mas não fala nada.

— Matem a mulher e me tragam a criança — falo enquanto olho nos fundos dos olhos de Mark e vou me aproximando lentamente — Vou perguntar pela última vez Williams, e se você não responder vou cortar cada membro do seu corpo, qual é o plano de James? — Pergunto lentamente para que cada palavra que eu disse ficasse gravada em sua cabeça, ele me encara sério com a respiração pesada e eu tenho certeza que naquele momento ele estava desejando minha morte.