Com o pai morto, Vincent precisa assumir o controle sobre a máfia.
Poder, dinheiro e VINGANÇA era tudo que ele queria e o garoto faria qualquer coisa para se vingar e honrar a morte de seus pais.
Faria de tudo para a cabeça de seu rival, James Cast...
Jogo o celular em cima da cama e vou direto para um banho quente e relaxante. A água escorre pelo meu corpo e, aos poucos, sinto o peso do cansaço se dissolver. Quando saio, uma exaustão profunda me domina. Deito na cama e adormeço quase instantaneamente.
Quando abro os olhos novamente, ainda sonolenta, faço minhas higienes e, ao checar o celular, levo um susto, já são 10h da manhã. Meu estômago ronca alto — estou morrendo de fome! — digo e saio apressada do banheiro e vou até a porta do quarto. Mas, ao girar a maçaneta, meu coração dispara, a porta continua trancada. Não pode ser.
— Filho da Puta— grito.
Não acredito que ele vai me deixar passar fome de novo! Como ele pode? Só porque eu feri o ego maldito dele, mais que porra.
Deito na cama e volto a mexer no celular, quando vejo são 13:00 e continuo trancada. Penso em algo para passar meu tempo mas a fome não em deixa pensar em nada.
15:00, nada
18:00, nada
Estou me contorcendo na cama com minha barriga roncando feito louca.
19:00, nada
20:00, nada
Finalmente quando são 21:00 escuto o barulho da porta sendo destrancada e vejo Elisa abrindo a mesma, corro até ela dando um abraço.
— Desculpe minha querida, ele passou o dia aqui e não me deixou destrancar a porta até sair pra viajar— diz se afastando do abraço — Deve estar morrendo de fome, venha vamos na cozinha preparei muita coisa pra você — ela sai do quarto e eu vou atrás.
Assim que desço vejo um grande banquete na mesa e dou um grande sorriso. Já vou logo atacando tudo na minha frente.
— Isso meu amor coma bastante para recompor as energias — fala acariciando meus cabelos— Sinto muito pelo seu pai, mas não pude fazer nada. Porque se eu reagisse ia ser despedida e não poderia te ver nunca mais. Imagina, Deus me livre.
— Fica tranquila Elisa, eu conheço meu pai, sei que nada muda a cabeça dele, sempre acha que está certo — digo dando um gole no meu suco — Além disso, nada é culpa sua, você é a única pessoa que cuida de mim e se importa de verdade — Digo dando mais uma garfada no meu prato de strogonoff.
Ela me lança um grande sorriso antes de se retirar, me deixando sozinha para terminar minha refeição. Assim que acabo, subo novamente para o quarto. Tomo outro banho demorado e, já mais relaxada, me deito na cama.
Estico a mão até a gaveta ao meu lado, de onde tiro um caderno e um estojo com alguns materiais de desenho. Desenhar sempre foi uma das minhas maiores paixões, quando me perco nos traços, o tempo simplesmente voa.
Duas horas depois, deixo o material de lado, exausta, e decido dormir um pouco. Preciso repor minhas energias.
Acordo com o som estridente do alarme invadindo meus ouvidos.
Desligo-o rapidamente e fico deitada por alguns minutos no meu ritual de reflexão matinal, tentando pensar em como se vive.
Lembro-me de que hoje tem festa, e só essa lembrança já muda completamente meu humor.
Levanto animada, faço minha higiene pessoal e desço para o café da manhã. A mesa estava impecável, a Elisa arrasa demais, estava tudo organizado, tinha várias opções irresistíveis à minha frente. Me sento em uma das cadeiras e, de repente, a ficha cai, vou passar o dia sozinha.
Mas não me incomodo. Na verdade, eu adoro esses momentos em que posso me dedicar apenas a mim, cuidar de mim mesma, fazer o que gosto, sem ninguém por perto para encher o saco.
O dia passa entre maratonas de séries, páginas de livros e pequenos prazeres. Mais tarde, resolvo cuidar da pele. Vou até o banheiro, passo minha máscara facial e sinto a refrescância se espalhando.
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Preciso ficar trinta minutos com a máscara no rosto e, enquanto o tempo não passa, aproveito para adiantar as lições que meu professor particular deixou. Ainda bem que já estou no último ano da escola , afinal, meu pai jamais permitiria que eu fosse para a faculdade, e isso eu sabia muito bem.
Estava finalizando uma redação quando o som da campainha ecoou pela casa. Ignoro no primeiro momento, mas poucos minutos depois ela toca novamente, insistente.
— ué, ninguém vai atender não?... Aé estou sozinha, que burra!— falo rindo saindo do meu quarto.
Desço as escadas apressada e abro a porta de uma vez.
Do outro lado, me deparo com um garoto parado na frente da casa, observando os arredores. Meu Deus, que gato! — penso, tentando me recompor. Foco, Madison.
Ele usava uniforme, mas mesmo assim era impossível não notar os músculos que marcam sob a blusa. O cabelo castanho, bagunçado pelo vento, só o deixa ainda mais atraente. Como alguém consegue ficar melhor desse jeito?
Quando finalmente direciona o olhar para mim, parece levar um leve susto.
Ótimo. A minha autoestima simplesmente despenca naquele instante, mas tudo bem... nem todo mundo tem bom gosto, não é mesmo?
— O que foi? — pergunto e o mesmo segura uma risada.
— Acho que tem algo na sua cara — ele estava claramente segurando muito a risada.
Puta merda, eu esqueci de tirar a máscara, assustei o gostos.. an digo, garoto que tá na minha porta.
— meu deus, eu esqueci completamente, que vergonha —coloco a mão em cima do meu rosto.
— Não tem problema algum! —diz ainda dando uma leve risada —Bom eu sou o faz-tudo que contrataram para fazer um check up na casa.
Prazer me chamoJaden — estende sua mão para me cumprimentar.