Os amigos do meu pai

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Olá,

Em primeiro lugar, quero dizer que fico muito contente quando vocês leitores, tanto do Spirit quanto do Wattpad, compartilham histórias comigo. Acho fofinho demais, e fico toda boba de saber que a minha fanfic faz as pessoas lembrarem da própria infância.

Aliás, esse capítulo ficou bem abaixo do meu nível de qualidade. Peço desculpas a mim mesma pela incompetência e a quem vai ler o resultado disso. Acontece que quinta e sexta acabei passando muito mal e não pude trabalhar direito. Se vocês virem alguma sentença bagunçada, palavra trocada etc, por favor me avisem.

Leia as notas finais mesmo que você não leia o capítulo até o fim.

Boa leitura.

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O museu foi locado num dos poucos palácios abandonados da Capital. O governo pagou para reformarem a construção de cabo a rabo, desde o porão até o telhado. A equipe fez um ótimo trabalho restaurando a magnitude do castelo antigo. A festa de inauguração acontecia no segundo andar, logo acima do museu. Hange e Levi resolveram deixar a visitação por último.

A festividade era composta predominantemente por militares e nobres. Tirando as garçonetes, Hange era a única mulher de terno. Já Leona, uma das poucas meninas vestindo roupa normal de criança. A menina acenava para todo mundo, tendo deferência até para com os empregados. Alguns a ignoravam, mas a maioria retribuía o cumprimento.

Levi não era fã de atividades sociais. Ligeiramente ansioso pela concentração de pessoas, o capitão andava próximo a Hange, quase grudado nela. Para a sua sorte, a extroversão da comandante o tornava invisível. Levi usava terno preto e penteara o cabelo brilhoso para trás. Hange aprovara o visual. Até o comparou com galãs do estrelato.

Por ora, apenas exploravam o ambiente. Vez ou outra, Hange encontrava amigos do exército e, sem restrição de idade, gênero ou classe social, parava para trocar ideia. Levi e Leona eram obrigados a esperar o papo terminar. Foi numa dessas que Hange encontrou alguém importante, com quem há muito tempo não tinha contato. Hange pôs a mão em concha ao lado da boca para a voz sair mais alto e, acenando com a outra, gritou, no meio dos nobres pomposos:

— Flegel! Puxa, quanto tempo não nos vemos. Como você está?

O grupinho de velhos engomados próximo do trio pulou de susto ante a voz estridente de Hange. O tal Flegel, um comerciante famoso em Paradis, atacava a mesa de doces. Se tratava de um rapaz baixo, gorducho e sardento. Ele se empanturrava de bolinhos. Ao ouvir a voz da comandante, virou-se desajeitadamente. A boca larga, feita sob medida para engolir vinte chocolatinhos por minuto, estava branca de chantilly.

— Comandante Hange, tudo bom?

Hange e Flegel apertaram as mãos e começaram a conversar sobre o comércio da ilha. Leona, é claro, se interessou mais pela mesa de guloseimas do que pelo papo chato dos adultos. Sobre a superfície forrada de branco dispunham-se bolos, bebidas, saladas de fruta, balas, pirulitos, casadinhos e pastéis. A menina pegou dois doces de avelã e os pôs na boca ao mesmo tempo.

Levi também não tinha interesse em comércio. O capitão abandonou a dupla e se juntou à Leona. Ele se serviu de chá preto, segurou a xícara por cima e bebeu. Enquanto bebia, olhou Leona de soslaio.

— Sua mãe vai ficar conversando para sempre.

Leona concordou. Entretanto, ambos se enganaram dessa vez; o bate-papo terminou em menos de cinco minutos. Os três tornaram a caminhar, cada um saboreando um tipo diferente de docinho. O salão era amplo, iluminado e cheio de janelas. A lua cheia, as estrelas e a paisagem urbana da Capital atuavam como decoração natural. As pessoas espalhavam-se em grupos, e pela roupa e jeito de falar, dava para diferenciar quem era da nobreza e quem não era.

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