Vivos.

- Ele está vivo, o Draco? - ela sussurra e o Potter assente.

Narcisa faz a coisa certa, ou pelo menos o que pensava ser a coisa certa, o que pensava ser o melhor para o filho.

- Mortos. - seus olhos encontram os do Lorde das Trevas, mas ela não fraqueja. - estão mortos.

- eu venci. - ele suspira. - eu consegui.

O Hagrid pega o corpo do Harry nos braços e o Lorde das Trevas olha mais uma vez para o corpo da própria filha atirado no chão.

Recordou-se do dia que aurores invadiram a sua casa e o tomaram a única criatura que o despertou o amor, sugando qualquer resquício de humanidade do seu ser.

O sistema sujo derramava sangue mágico com uma facilidade absurda, bastava apenas ser contra o que eles pregavam, ou no caso da sua mulher, bastava apenas estar do lado errado ou ser considerada perigosa demais.

Ele não iria fraquejar mais, não poderia, caso contrário ela teria morrido em vão. Elas teriam morrido em vão.

- Fique com ela aqui, Narcisa, quando eu voltar, a daremos um fim digno. - ele ordena.

Na entrada do castelo, Draco via as figuras de preto se aproximarem confiantes, seus olhos procuravam a garota baixa de cabelos longos, havia um pouco de esperança em seu coração.

Mas ela não estava lá.

- Harry Potter está morto!

"Eu não vou voltar." - as palavras dela brincavam na mente do loiro enquanto Voldemort dava o seu discurso da vitória.

Ele estava perdido, mais do que jamais esteve.

O pai de Draco o chama, mas não obtém resposta. Neville da um passo à frente, mas é ridicularizado.

- Não importa se o Harry morreu, pessoas morrem todos os dias. - Neville olha para trás. - amigos, familiares... perdemos o Harry, mas ele está conosco, não só ele, como todos que perdemos hoje, o Fred, o professor Remo, Tonks, Córmaco, Leonoora... Todos eles estão aqui dentro... - toca no próprio peito por cima do grosso casaco de lã. - Eles não morreram em vão!

Voldemort solta uma risada irônica.

- mas é o seu fim, porque está errado! - as lágrimas faziam os olhos do garoto brilharem. - o coração dele batia por nós, por todos nós! Isso não acabou! - Tira a espada de Gryffindor do velho chapéu.

- Não, Longbottom, você está errado, e vai acabar pior do que os seus pais... morto.

Lúcio chama o Draco mais uma vez, mas Draco nega com a cabeça.

- Garoto Malfoy, junte-se a mim, ou morra com os outros. - é a única coisa que Draco consegue escutar, o ódio consumia as suas entranhas ao ouvir a maldita voz, a voz de quem lhe tirou tudo o que tinha.

- Eu prefiro a morte a estar do seu lado. - seus dedos tremiam, não de medo, mas sim de raiva.

- Sendo assim, faço questão que seja o primeiro a morrer. - um sorriso maldoso brinca nos lábios finos com uma pontada de desapontamento.

- Eu não teria tanta certeza, pai. - a voz da Leonoora fez com que escapassem lágrimas de alívio do rosto do Draco.

Gina ainda estava em desespero pelo corpo de Harry sem vida nos braços de Hagrid.

Noora se põe de cara com o Lorde das Trevas, apesar da diferença de altura, sua postura mostrava superioridade.

- Se quiser tocar em alguém dali terá que passar por mim primeiro. - ameaça causando risos dos comensais, mas o homem não havia achado graça alguma.

BE EVIL || DRACO MALFOYWhere stories live. Discover now