A Vendedora de Livros - Vol. 1

By One_Shots_Aleatorias

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+18 anos Aviso: *Linguagem imprópria *Cenas de sexo *Etc. Quando dois mundos completamente diversos de classe... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Último Capítulo

Capítulo 50

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By One_Shots_Aleatorias

O céu estrelado mostrava a todos os moradores de Londres, o quanto a noite noturna era animada para quem se atrevia a desfrutá-la, tanto sozinho como na companhia de alguém especial.

No segundo andar de uma livraria simples e acolhedora, mas importante do bairro comercial, Middleton e Christine estavam assistindo às imagens sendo exibidas na enorme TV comprada pela menina assim que recebeu o dinheiro da compra da casa e loja de livros como um acordo entre ela e a Princesa de Gales para que vivesse com ela até uma determinada idade.

O aparelho que enfeitava a sala de paredes claras e estilo vintage, era um sonho de sua mãe, um dos muitos, mas que não se realizaram em vida.

Por outro lado, Kate Middleton se encontrava com as pernas encolhidas no sofá e com a menina da mesma forma ao seu lado e ambas assistiam Mama, filme de terror básico para passar a noite.

As cenas mais tensas faziam de imediato a mulher de 41 anos, fechar os olhos e tapá-los com as mãos, sussurrando: "Já acabou?". Christine apenas ria com o medo da mulher, além de vê-la destampando um dos olhos para verificar se havia acabado realmente o filme.

A adolescente de 15 anos, assim que possuía oportunidade, assustava Kate com toques na região da nuca e leves puxões de cabelo, e isso fazia a mulher de madeixas castanhas escuras tremer rapidamente e soltar um leve grito de susto, arrancando ainda mais risos de Christine.

- Não tem graça! - falou firme, mas caindo na risada e rindo junto com ela.

Os minutos passavam e a noite se aprofundava. E no sofá, a menina dormia com o rosto sobre a coxa da Princesa de Gales, que velava seu sono, como fazia com todos os seus outros três filhos, mas nem isso lhe tirava dos pensamentos a razão de um homem bem vestido e chamado Fernando estar atrás da adolescente.

O vibrar do celular ecoou, e não foi difícil saber de quem se tratava a mensagem. Então a mulher de madeixas soltas e usando uma camisa de banda e calça de algodão, o agarrou e leu:

"Amanhã terá uma partida de Polo e estou convocado.

Gostaria da minha esposa comigo, ou você esqueceu que ainda é a Princesa de Gales e resolveu se tornar uma Vendedora de Livros?"

Cada uma das palavras lidas, desceu pela garganta de Kate como uma ofensa a Catherine, tanto para a sua dedicação à realeza por mais de 10 anos. Então respirou e mandou:

"Sei de meus compromissos!"

William recebia uma mensagem fria e sem sentimento, sentindo na pele cada palavra e percebendo que as coisas não estavam como ele gostaria que estivesse.

Kate estava cada dia mais distante e seus filhos em uma colônia de férias em um dos inúmeros palácios da família, brincando e não sabendo o que estava se passando com os pais, já que eram apenas crianças.

O homem jogou o celular sobre a cama, mas foi o tempo necessário para receber uma mensagem de Rosy e a ignorar por completo, já que tudo estava acontecendo devido ao seu envolvimento extraconjugal com a mesma.

A distância de Kate lhe fazia sentir vazio, tanto como homem como no espaço que dividiram na vida, mas a aproximação de Tom, o fez se sentir traído, mesmo que não estivesse no direito de se sentir, mas estava se sentindo. Tanto que suas palavras duras e forma de agir, foram as razões para a mulher se afastar com Christine e deixar claro com a mensagem recebida, que ela iria continuar agindo como a Princesa de Gales em suas obrigações reais.

Na casa da adolescente, a mais velha sussurrava no ouvido de Christine que estava completamente apagada em seu colo, enquanto o filme continuava sendo exibido na TV.

Cada palavra falada de forma lenta, como se a menina fosse uma criança, fizeram-na se movimentar e olhar nos olhos da mulher.

- Vamos dormir na sua cama? - fala Kate, vendo-a se levantar e caminhar lentamente até seu quarto, deixando-a sozinha na sala e ouvindo: "Boa Noite, Princesa?" - Boa noite, meu amor.

O silêncio ocupou o espaço, enquanto Kate caminhava até a janela, vendo o céu estrelado mais uma fina chuva caindo em plena cidade, trazendo o ar de tardio para às 20h da noite.

Carros iam e vinham pela estreita rua em frente a casa, assim como supermercados abertos e algumas lojas, assim como uma enorme quantidade de pessoas que iam e vinham.

A mulher não conseguia dormir, então saiu da casa, caminhando para fora e descendo as escadas para chegar na livraria no piso inferior. Encontrando as estantes serem iluminadas pelas luzes dos postes de iluminação do outro lado da via e em frente a mesma, além das luzes que vinham das lojas em frente, trazendo uma penumbra mágica para seus olhos. Então caminhou entre as estantes como uma desbravadora do desconhecido e encontrou alguns livros de seu agrado, sorrindo e começando a folheá-lo enquanto se apoiava no balcão do caixa, devido a luz que sempre ficava acesa.

As palavras que liam eram sobre o período histórico americano e suas guerras, mas assim que estava prestes a virar a página, batidas vieram da porta e ao olhar, viu o homem de horas atrás olhando e sorrindo.

- Fernando? - sussurra para si própria.

O homem parecia estar esperando a porta ser aberta, ou ao menos alguém se aproximar, enquanto em suas mãos possuía uma sacola com livros.

Kate se aproximou, não abrindo a porta, mas sinalizando que estava fechada e que só amanhã, mas Fernando disse:

- Só vim entregar alguns livros que fiquei de trazer para a Christine. Apenas isso, e ela me disse que você ou ela poderiam pegá-los.

A Princesa de Gales suspirou, confirmando com a cabeça e voltando em direção ao balcão, demonstrando ao homem a simplicidade que se encontrava, sendo muito além da figura feminina de estilo impecável.

Fernando via uma mulher sem maquiagem, madeixas presas em um rabo de cavalo desconstruído, camisa larga, calça na mesma proporção e descalça caminhando pela livraria e voltando com o que parecia ser as chaves, abrindo a porta e quebrando a barreira entre eles.

- Boa noite! - fala a mulher com um sorriso no rosto e vendo o homem bastante elegante, mas com roupas simples como uma calça jeans azul, sapato de pano e camisa polo preta - Ela não me disse nada, mas... - ergue uma das mãos para pegar a sacola - Obrigada!

- De nada! - sorri de forma meiga e respeitável - Ela está dormindo?

- Sim!

- Que pena, queria poder conversar um pouco. Ela me parece ser ótima em dar conselhos - sorri.

- Sim, ela é! Mas... - se cala e pensa se falaria ou não o que estava pensando, e resolveu falar - Por que essa aproximação tão repentina com a Christine? - pergunta de uma forma calma, sem levantar muitas suspeitas.

- Como? - estranhou, e mesmo que a mulher à sua frente fosse boa em esconder suas reais intenções, ele havia entendido o incômodo.

- Quero dizer... você veio antes dela, por que?

- Vim atrás de livros e me recomendaram essa livraria como uma das mais notáveis da cidade. Não sabia que era dela e muito menos que a proprietária seria uma moça tão gentil - sorri ao lembrar da filha em seus minutos de conversa.

Kate Middleton, ouviu cada palavra e sentia que algo estava faltando para completar a verdade, mas se manteve em silêncio e sendo a mesma Princesa de Gales gentil e amigável que era, mas por dentro estava se sentindo desafiada em relação a Christine. Sentimento esse que trazia um pingo de perda ao olhar o homem em sua frente. Sentimento esse que não conseguia entender, mas suas últimas palavras deixaram claras suas reais intenções perante a adolescente e o quanto ela havia entrado em sua vida para não sair, independentemente de quem tentasse algo.

- Digo isso, porque essa menina já se tornou minha filha, e assim como cuido de meus filhos, eu cuido dela. Me preocupo, exatamente como Catherine, a falecida mãe dela se preocupava. - arruma a postura - O pai da Christine sumiu quando ela ainda estava se desenvolvendo no ventre da mãe! Sendo um covarde! Ela ficou sozinha! Sem pais e avós, tios e tias, irmãos ou irmãs! Ninguém até que ela chegou até mim e ganhou uma segunda mãe, como ela própria lhe disse quando nos conhecemos a horas atrás - sorri - Então... - se viu presa na loja se fechando do outro lado da rua - Assim como uma mãe protege seu filho que carregou por 9 meses... - olha para Fernando - Eu protejo a Christine de qualquer coisa! - sorri, mas demonstra seriedade no tom de voz.

Fernando havia entendido o recado dado, e sentiu a dor que seu afastamento havia causado, tanto em Christine quando em Catherine quando partiu, mas, ao mesmo tempo, as palavras de Kate Middleton para ele, foram um combustível para que se aproximasse e revisse seu passado com sua filha, e tentasse mudar. Não se importando se a adolescente estava nas mãos da mulher mais poderosa de toda Londres e que faria de tudo por ela. Mas focando em tê-la e cuidar dela como filha.

O homem sorriu para Kate, que não entendeu, porém sorriu de volta e o escutou falando:

- E se o pai aparecesse? - pergunta, percebendo o semblante da mesma mudar rapidamente.

- Ele não teria o direito, por ser alguém que abriu mão de dar amor e a ver crescer.

- Então a Princesa de Gales não se sentiria ameaçada?

- Não! - sorri - Não, porque ele jamais vai tirar a minha filha de mim! - continua sorrindo, mas demonstrando firmeza em cada palavra.

- Que bom que ela tem alguém para lutar por ela. Mesmo que isso possa acontecer!

- Acho difícil um homem que sumiu por tantos anos, voltar e querer participar da vida da Christine.

- As pessoas são imprevisíveis e mudam. Talvez ele se arrependa e queira reverter o que lhe resta, além de se culpar e pedir desculpas pelo que fez.

- Um homem que machucou ela com sua ausência? - sorri - Não vejo isso como um opção!

- Não podemos culpá-lo por fazer o que fez, pois não sabemos a razão! - deu um passo para trás, sorrindo e olhando o relógio de luxo em seu pulso - Preciso ir! E não quero tomar sua leitura - sorri de forma meiga e agradável - Boa noite, Princesa?

- Boa noite, Fernando.

- Mande um abraço meu à Christine?

- Com certeza mandarei! - sorri, percebendo o homem se afastando.

A Princesa não entendeu a razão para Fernando estar defendendo as atitudes de um pai que abandonou a esposa, ainda grávida, e nunca mais voltou. E isso lhe fez surgir um ideia que não estava em seus planos:

- Ele não pode ser... - para e pensa, mas volta ao mundo real assim que Christine surge na livraria e caminha até ela com o celular em mãos.

- Seu marido!

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