Kate, sentindo seu coração apertado ao ver Christine colocando para fora o que não existia mais em seu corpo, e demonstrando estar começando a ficar com febre e ainda sim, discutindo com ela sobre ir ao hospital. Pegou a chave do carro em seu bolso, segurou a adolescente e começou a andar com ela pelo corredor da pizzaria.
- Vamos! Vou lhe levar ao hospital.
- Eu disse que vou ficar bem, Kate! Não precisa disso! - reclama
- Não estou lhe pedindo, Christine! - a encara, percebendo que mesmo assim, a menina a encarava - Para de ser teimosa um pouco!
- Teimosa? - a repreende e a vê rindo - Ah, eu sou engraçada para você? - se aproximam do carro, depois da mulher pagar a conta e abrir a porta.
- Para com isso! - continua rindo - Você sabe que não vou descansar enquanto não saber se está bem! - liga o carro - Coisa de mãe, Christine! - a olha - E tenho certeza que a Catherine iria fazer a mesma coisa. Estou errada? - a encara, notando a menina não responder e apenas olhar para o lado de fora da janela, como se fosse uma confirmação - Viu?! Vamos!
No decorrer do caminho e passando por ruas bastante movimentadas, Christine sentia seu estômago ainda mais embargado, não segurando e abrindo baixando imediatamente a janela do carro, colocando para fora quase nada, enquanto voltava a encostar no banco do carona, sentindo uma das mãos de Kate em seu pescoço e a mesma dizendo: "Você está ficando com febre". E mesmo sabendo que não estava bem, a menina de 15 anos olhou para a Princesa de Gales, avisando que precisava voltar mais cedo do hospital, já que iria para a escola. E apenas isso, fez a mulher de 41 anos a olhar surpresa e dizer:
- Nem chegamos ao hospital e você quer ir para a escola? - a olha, vendo um sim - Nem pensar, Christine! - volta a olhar para a avenida.
- Você não pode me fazer faltar a escola por isso! - reclama com um tom elevado, como se isso fosse a assustar.
Kate, que sabia perfeitamente como lidar com as birras dos filhos, estava mais do que preparada para lidar com as birras de uma adolescente, e não iria se deixar levar pelas palavras que ela sabia que viriam.
Christine, por outro lado, olhava para a mulher focada na rua e parecia a ignorar, aumentando ainda mais sua raiva em ter que faltar à escola. Algo que não gostava de fazer, já que se esforçava para continuar suas boas notas. Sendo inaceitável ter que perder uma semana de aulas por estar apenas com enjoo e uma febre baixa.
- Kate?? - chama - Você não vai!
- Não vou discutir com você, Chris! - a olha - E você não vai e ponto final! - finalizou, voltando a olhar para a avenida e tocando novamente na menina, que virou o rosto para a janela, sentindo a pele ainda mais quente - Desculpe falar assim. Mas não posso deixar que vá assim - a olha - Prometi a sua mãe e para mim própria, que cuidaria de você, e é isso que vou fazer - recebe o olhar da menina - Pode me odiar, mas não vou deixar você ir para tão longe com febre. E outra... - volta a olhar para a avenida -, é a primeira vez que lhe vejo passar mal por conta da sua intolerância. Me dá um pouco de crédito por isso? - sorri, percebendo a menina rindo.
- Tá bom! - ri, pegando a mão de Kate e levando até o pescoço, fazendo a Princesa a olhar rapidamente devido ao aumento da temperatura - Minha mãe me levava ao hospital, sempre que eu tinha uma crise. Porque eu fico muito mais febril que isso.
- Meu Deus! - acelera o carro.
Sentado em frente a um balcão de bar e olhando para um copo de Whisky, estava William lembrando dos momentos em que estava com Kate e a família, mas também pensando no dia em que se envolveu com Rosy pela primeira vez durante uma de suas visitas como membro da Família Real Britânica em outra cidade, sendo a mulher uma convidada surpresa e sem razão para estar onde estava e com aquelas pessoas.
O homem sentia o líquido descendo queimando sua garganta, ponto o copo sobre a superfície e pedindo mais uma dose, sendo essa a de número cinco, enquanto abrindo a porta e entrando com sua falta de vergonha e pudor, estava a mulher de olhos azuis e roupas de grife, vendo o homem de madeixas loiras de longe e se aproximando ainda mais.Chegando perto o suficiente para abraçá-lo por trás, não se importando se existiam pessoas que iriam o conhecer e ligar a Kate Middleton. Apenas o abraçou, acariciando o peitoral do mesmo e o sentindo baixar a guarda, virando e a envolvendo em um abraço apertado.
- Ela não merece você, William! Ela não merece essa família! - sussurrando, querendo que o homem se afastasse a todo custo de Kate Middleton - Ela traiu você! Ela dormiu com outro homem! Ela foi de outro homem e agora todos sabem quem é!
- Sim! - afirma William - O Tom! Aquele desgraçado tá dormindo com a minha mulher! - se afasta - Eu vou matar aquele homem! - a encara.
Abrindo a porta de um luxuoso quarto de hotel no coração da cidade, o ator de 60 anos, Tom Cruise, sentia um pouco de paz ao voltar para "casa" depois de um dia cansativo e repleto de sessões e apresentações, mas ganhando os melhores minutos de sua vida, ao ver a Princesa de Gales antes de voltar para casa no fim daquela noite.
O homem pegou o celular, vendo algumas notificações de redes sociais e mensagens de amigos, lhe informando que ele havia virado o centro das atenções devido sua aproximação com Kate Middleton em um shopping. Dizendo até que ambos estariam tendo um envolvimento amoroso às escondidas.
Tom apenas riu de tudo que estava lendo, parando ao chegar na mensagem mandada para Kate, cuja mulher apenas visualizou e lhe respondeu pessoalmente. E assim que se deu conta, o homem estava visualizando a foto de perfil da mesma, onde estava sorrindo e com uma touca azul e casaco na mesma tonalidade, atrás havia um vasto campo esverdeado e se prendeu nela, lembrando dos sorrisos lançados para ele e de uma pessoa extremamente importante, mas que se mantinha a mesma mulher simples de sempre.
Mulher essa que se encontrava sentada em uma cadeira localizada na sala privada de um hospital, com as pernas cruzadas e mão sobre a coxa, olhando quem passava e lhe dizia oi, ou apenas acenava em sua direção, mas nada sobre Christine e seu estado depois que chegou, a quase 2 horas atrás, lhe aumentando a preocupação de uma mãe.
Middleton sabia que, saindo dali, deveria seguir direto para sua casa devido sua viagem para o Caribe em comitiva da realeza, mas não queria que a adolescente ficasse no Palácio e muito menos sozinha em casa, então pensou e apenas mandou mensagem para William, depois de muitas horas sem falar com o próprio marido. Avisando que Christine iria com eles para o Caribe, e que ele não iria negar, já que lhe devia isso e ela estava cobrando.
Assim que leu a mensagem, William, que estava em casa e ao lado de Rosy na casa do quarto de hóspedes, rapidamente se levantou, olhando a mulher ao seu lado e mandando a mesma ir embora.
- O que? - indaga a mesma surpresa.
- Vai! A Kate não pode lhe ver aqui! Vai embora!
- William?
- Rosy, vai! - eleva o tom de voz, vendo a mulher saindo rapidamente da cama e visivelmente irritada.
No hospital, Christine espera os segundos para ser liberada, mas se assusta ao ver Kate no quarto assim que volta do banheiro.
- Meu Deus!! - leva as mãos ao peito, vendo a mulher rir.
- Desculpe... - se aproxima a passos lentos, abraçando a adolescente e percebendo que a temperatura de seu corpo estava muito mais razoável - Você vai receber alta e... - a olha - Vai comigo para o Caribe.
- Não mesmo! - se afasta - Eu vou pra escola! - pegou suas coisas.
- Tudo bem então! - apenas fala, percebendo a menina estranhar a facilidade da mulher em aceitar - Apenas aviso que você irá voltar para casa e ficar sozinha, já que os meninos irão voltar daqui a dois dias e... não vou deixar você sozinha na sua casa!
- Não voltaram às aulas?
- Não! - cruza os braços - Ligaram da escola para casa. Minha secretária me avisou.
- Droga! - se senta na cama.
- Eu sei, e é por isso que vamos ao Caribe - se aproxima.
- Eu não quero participar dessas coisas da Coroa, Kate! Não é do meu mundo ficar aparecendo para entrevistas e falar em público. Fazendo parte de uma família perfeita, que não é nem de longe perfeita. Vamos confessar!
- Tá! Você não vai participar das partes burocráticas, apenas das visitas. Pode ser?
- Por que você quer que eu vá?
Kate se aproximou ainda mais da adolescente, sentando-se ao seu lado na cama e olhando.
A mulher sabia que não era uma mudança de vida que se aceitaria tão rápido. Compromissos, viagens, negócios, eventos e entre outras coisas para alguém da Coroa. E Christine, agora, fazia parte do mundo, mesmo que não aceitasse e gostasse da monarquia. Mas ela era agora, a filha da Princesa de Gales, e o status de Kate continuava sendo bastante importante para muitas pessoas ao redor do mundo. Sendo suas visitas ao lado de William, uma forma de demonstrar que ela se importava com cada uma delas.
- Porque, Christine, querendo ou não admitir. Eu sou a Princesa de Gales, e preciso continuar sendo. Pessoas confiam em mim e não posso deixá-las por conta do que o William está fazendo comigo, além de não deixar você sozinha com a Camilla e muito menos na sua casa. Você é apenas uma menina, mesmo agindo como uma adulta, tem apenas 15 anos, e eu me preocupo com você. Então? Vem comigo?
- Tá! - apenas fala, vendo o sorriso no rosto da mulher - Mas só dessa vez, e porque eu sempre quis conhecer o Caribe.