A Vendedora de Livros - Vol. 1

By One_Shots_Aleatorias

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+18 anos Aviso: *Linguagem imprópria *Cenas de sexo *Etc. Quando dois mundos completamente diversos de classe... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Último Capítulo

Capítulo 13

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By One_Shots_Aleatorias

As lágrimas continuavam escorrendo no rosto de Kate Middleton, que olhava sem expressão para a frente do carro e percebia o palácio se tornando ainda maior, enquanto ao seu lado estava o Príncipe de Gales, lendo o mesmo conteúdo lido por sua esposa e que a fez desmoronar como nunca antes, diante de uma grande quantidade de pessoas, depois de uma visita a uma das Universidades do Reino Unido.

As palavras escritas na carta por Catherine, por mais que fizesse com que William se perguntasse como Kate conhecia essa mulher e porquê teria uma carta com um conteúdo tão forte e profundo. Também se emocionou e olhou em direção a mulher, que abria a porta do carro às pressas, depois que o mesmo estacionou em frente a residência real, caminhando a passos acelerados com seu vestido vermelho, sapato aveludado e preto, além das madeixas soltas. Sumindo poucos minutos depois, o deixando para trás e refletindo sobre tudo descoberto em apenas um papel.

O salto alto foi lançado para um canto qualquer do imenso e imperial quarto, enquanto sua proprietária corria a todo custo em direção a cama king, jogando-se sobre a mesma e continuando a chorar, ao relembrar cada palavra direcionada a ela, e o quão perdida estava, pois se sentia mais do que na obrigação de ajudar Catherine.

William desceu depois de alguns minutos que parou para respirar, começando a passos lentos a adentrar em sua própria casa, sabendo ele que os filhos estavam com as babás e indo imediatamente em direção ao quarto, abrindo a porta e vendo sua esposa desolada sobre a cama, chorando bastante.

E por mais que quisesse buscar uma explicação para que a Princesa de Gales, futura Rainha da Inglaterra, estivesse em posse de uma carta como aquela. Ele apenas se aproximou, ouvindo a respiração acelerada e o som de Kate chorando, sentou-se na ponta da cama, deitando-se segundos depois e a abraçando com força, sentindo seu corpo trêmulo e o coração bastante acelerado, além de a mesma virar e o abraçar ainda mais forte, o fazendo sentir que estava muito mal.

O cheiro que exalava do corpo de Kate Middleton, embriagava William, que beijou por várias vezes o topo do cabelo de sua esposa, percebendo muitos minutos depois, a mulher dormindo devido ao cansaço emocional que a tomou em um grau elevado de emoção.

Então se afastou lentamente, começando a retirar os objetos que enfeitavam a elegância da Princesa de Gales, como brincos, colar, pulseira e anéis, com exceção do anel de casamento que foi de sua mãe, Diana.

A mulher estava apenas com as roupas formais e caras, enquanto o Príncipe de Gales saia da cama lentamente colocava as joias em seu devido lugar, voltando segundos depois e começando a retirar as roupas justas de Kate, deixando-a apenas de lingerie e segundos depois, pegando uma de suas camisas, começando a tentar levantá-la, mas a mulher abriu os olhos inchados devido ao choro e apenas demonstrou estar muito sonolenta.

- Deixa eu tirar isso e lhe vestir com uma camisa minha - sussurra, percebendo a mesma concordando lentamente com a cabeça e esticando os braços, depois de ver seu sutiã em um canto qualquer e sentir o tecido macio da camisa de seu marido a cobrindo - Descansa, meu amor. Esquece os compromissos que temos hoje. Eu falo com o meu pai.

- Obrigada - sussurra, começando a lembrar novamente da carta e fechando os olhos, deitando lentamente na cama e em posição fetal, além de dizer - Fica aqui comigo?

- Claro! - sorri, se deitando novamente ao lado da mulher, abraçando-a e percebendo a mesma dormindo novamente.

Na casa de Christine, a menina caminhava alegre pela cozinha, enquanto brincava com as panelas na preparação do almoço, enquanto sua mãe cortava cebolas e a via alegre por fazer algo que adorava fazer quando conseguia passar mais tempo com ela: cozinhar.

A voz em timbre médio da adolescente de 15 anos, cantarolava a cada passo e movimento feito em alguma panela sobre o fogão, enquanto Catherine amarrava os longos cabelos por precaução, além de começar a fritar os temperos cortados com azeite, se perguntando o que Christine irá fazer. Mas a curiosidade é maior e ela acaba por perguntar:

- O que irá aprontar hoje?

- Eu estava pensando em uma macarronada. O que a senhora acha? - olha para a mulher de olhos azuis ao seu lado, percebendo fechar os olhos como se fosse uma melodia a palavra "macarronada" - Vou aceitar como um sim! - ri.

- Será a macarronada estilo Christine Waller?

- Muito melhor! - se gaba, percebendo o olhar de curiosidade de sua mãe - Uma macarronada a bolonhesa.

- Filha, você realmente sabe como animar sua mãe! - se aproxima, depositando um beijo rápido na cabeça da menina de apenas 15 anos, mas que demonstrava ser alto-independente, lhe trazendo muito mais alívio quando partir. Mas iria ficar pensando nesse fato e se Kate leu sua carta. Não! Ela iria aproveitar cada segundo com Christine.

A mesa perfeitamente arrumada pela mulher de 53 anos, recebia uma travessa grossa e de vidro, e no interior existia macarrão, molho e algumas folhas para enfeitar o prato suculento e visivelmente saboroso, enquanto Christine se gabava com seu feito, recebendo aplausos de sua mãe, que comia e fechava os olhos de tão bom que estava.

- Nossa, filha! - a olha - Tá muito bom essa macarronada, meu amor! - fala com a boca cheia - Desculpa! - ri, tapando os lábios e tentando não cuspir nada devido ao riso de sua filha em sua frente.

- Modéstia parte mãe, sou uma excelente preparadora de comidas improvisadas.

- Isso é uma verdade! - come mais um pouco - Me diga, como foi hoje na loja?

- Entrou uma boa renda. Coloquei no banco e fui visitar um novo amigo - sorri, ao lembrar do morador de rua.

- Novo amigo?

- Sim! Ele se chama Philipe, tem 63 anos e mora nas ruas da cidade. Ajudei ele a almoçar hoje. - come - A senhora acredita que, fui em um restaurante, paguei por uma marmita e a funcionária não queria fazer, porque era para um morador de rua?

- Que horror, Christine! - se revolta - Um local com tanta comida! E se duvidar se estraga, negando isso!

- Mas falei algumas coisas para a colocar em seu devido lugar! - come mais.

- Tenho medo em apenas imaginar o que você falou a essa moça, filha - sorri, percebendo a menina lhe olhando com uma fofa expressão de quieta - Mas ele recebeu o alimento?

- Sim, senhora! Fiz questão de ameaçar a funcionária dizendo que voltaria pela mesma rua, e foi o que fiz! Voltei pelo mesmo lugar e o vi com a marmita nas mãos - sorri - Ele ficou tão feliz, mãe, que me agradeceu tanto.

- Qualquer pessoa com bom coração agradeceria, mesmo não sendo com ela, meu amor. Seu gesto foi nobre. Ele, hoje, vai conseguir passar o dia e a noite com alimento no corpo. E isso me deixa tão orgulhosa da minha menina. - sente os olhos marejados, mas percebe a menina a olhando com uma das sobrancelhas arqueadas, significando que não era momento para emoção - Tá bom!

A noite chegava, trazendo aos bares de pubs, jovens de 20 a 30 anos, que se sentavam nas cadeiras em plena calçada, começando a beber seus pedidos de álcool aos montes, enquanto no Palácio de Kensington, uma recepção "simples" acontecia. E por mais que não fosse obrigada a ir ao imenso salão para participar de um encontro com pessoas de diferentes poderes e cargos, apenas para conversarem sobre o Reino Unido, Kate Middleton iria para espairecer sua mente, mesmo que as conversas fossem as mais irritantes, na maioria dos casos.

Seu corpo estava coberto, não mais com a camisa de seu marido, mais por um vestido azul feito completamente de lã, suas madeixas soltas e extremamente lisas e a maquiagem natural.

E enquanto seu marido já estava no enorme salão, ela ainda se encontrava no quarto, olhando para a pilha de livros sobre um criado mudo e percebendo pessoas puxando seu vestido para alinhá-lo perfeitamente, enquanto outras mexiam em seu longo cabelo, fazendo algo que já havia sido feito várias vezes. E por um momento, se sentiu incomodada e sorriu, dando apenas um passo para frente, virando e olhando para cada funcionário e dizendo, de forma meiga e gentil:

- Está tudo lindo, pessoal. Vocês fizeram um excelente trabalho, mas, será que eu estou liberada? Por favor? - faz uma expressão engraçada, como se estivesse implorando para sair.

- Sim, Princesa - diz todos em um coro, fazendo Kate movimentar as mãos, como se estivesse dançando com elas.

- Eba!! - comemora, vendo todos saindo e seguindo todos. Se despedindo poucos segundos depois.

Os passos da Princesa ecoavam devido ao salto, mas isso não era algo mais anormal para alguém que usava rasteirinha antes de entrar para a família real.

Kate, dificilmente, teve a chance de usar um tênis, e sempre que isso aconteceu, foi um acontecimento em vários sites e revistas:

"Princesa de Gales, quebra regra de vestimentas da Família Real, aparecendo com tênis Alexander McQueen, pelas ruas de Londres."

Assim que se aproximou das escadas, percebeu rapidamente a imensa quantidade de pessoas bem vestidas, e ela sendo a que mais "simples" se portava. Não se importando e começando a descer, chamando a atenção de todos ao redor e percebendo Harry com a esposa a alguns metros, lhe lançando um sorriso meigo, que pela primeira vez depois do abraço, foi retribuído.

A alguns metros, estavam três pessoas, mas uma delas, um homem, se afastou, deixando o Príncipe de Gales a sós com uma mulher de intensos olhos azuis, postura de modelo e cabelos escuros, enquanto ficava desconcertado e agradecendo por Kate não estar no salão naquele momento.

Mas seus pensamentos foram por água abaixo, quando o perfume da Princesa de Gales contaminou o ambiente e William sabia perfeitamente que ela estava pelas proximidades. Não imaginando que estava ao seu lado e se aproximando com uma das mãos esticadas em cumprimento Rosy, a mulher com quem a traiu apenas uma vez durante uma viagem.

- Olá, Rosy. - diz Kate, depois de ver a metros de distância, William com a mulher.

A elegância e formalidade de Kate, por muitas vezes fazia William sentir medo do que sua esposa poderia fazer. E um dos sintomas estava no coração acelerado e na pele suando fria, assim que o semblante sério de Middleton era lançado a Rosy, que revidava, encarando a mulher sem medo algum.

- Olá, Catherine. Quanto tempo.

- Sim! Infelizmente tivemos uma ruptura bastante intensa, com poucas chances de reconciliação! - sorri, mantendo a postura de sempre.

- Mas as coisas podem mudar - provoca.

- Absolutamente, Rosy! Mas essa em questão, acredito fielmente que não!


*********************************

Agradeço imensamente a cada comentário e voto de cada um de vocês. Que assim como eu, está sofrendo com o desenrolar deste drama, nada fácil rsrs <3

Muito obrigada e, essa história está muito longe do fim! Porém, precisava agradecer a quem está acompanhando minha PRIMEIRA história relacionada a família real.

Obrigada e, até os próximos capítulos <33

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