Sou Fã Dos Seus Olhos

By ruivinha_blossom

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Essa é uma continuação da "tantos olhares me olhando e eu querendo o seu" contando mais a história dos filhos... More

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cap.03
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cap.05
cap.06
cap.07
cap.08
cap.09
cap.10
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cap.59
cap.60
cap.61
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cap.64
cap.65
cap.66
cap.67
cap.68
cap.(34+35)
cap.70
cap.71
cap.72
cap.73
cap.74
cap.75
cap.76
cap.77
cap.78
cap.79
cap.80
cap.81
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Cap.83
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Cap.85
Cap.86
Cap.87
Cap.88
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Cap.90
Cap.91
cap.92
Cap.93
cap.94
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Cap.98
cap.99
cap.100
cap.101
Cap.102
cap.103
cap.104
cap.105
cap.106
Cap.107
Cap.108
cap.109
cap. 110
cap. 111
cap.112
cap.113
cap.114
cap.115
cap.116
cap.117
cap.118
cap.119
Cap.120
cap.121
cap.122
cap.123
cap.124
cap.125
cap. 126
cap.127
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cap.129
cap.130
cap.131
cap.132
cap.133
cap.134
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cap.136
cap.138
cap.139
cap.140
cap.141
cap.142
cap.143
cap.144
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cap.146
cap.147
Cap.148
cap.149
cap.150
cap.151
cap.152
cap.153
cap.154
cap.155
cap.156
cap.157
cap.158
cap.159
Cap.160
Cap.161
cap.162
cap.163
cap.164 (Baile parte 1)
cap.165 (Baile parte 2)
cap.166(pós baile)
Cap.167
Cap.168
cap. 169
cap.170
cap.171 (Merry Christmas)
cap.172 (Merry Christmas)
Cap.173
cap.174
cap.175
cap.176

cap.137

70 2 95
By ruivinha_blossom

Luna on:

Estou deitada em minha cama olhando para o teto enquanto espero meu braço melhorar sozinho, apesar de sentir a dor física do braço e da costela,nem é isso que mais está doendo em mim no momento.

Minha cabeça anda cheia de coisas, eu já lidei com várias situações onde eu tive que ver pessoas mortas, até mesmo crianças e é claro que foi triste, mas sempre tentei manter meu lado profissional para não me abater.
Mas o fato de ver aquela criança chorando, de segurar aquela garotinha nos braços e escutar ela implorando pedindo para mim não deixar ela morrer, para que depois eu deixasse que ela morresse me corrói, isso me destrói por dentro porque pela primeira vez eu senti que eu não fiz o que devia, eu não cumpri o que jurei a bandeira que era justamente defender aqueles que não por se defender sozinho.

Agora tem não uma, mas várias famílias chorando por culpa minha, algo que eu devia ter evitado, que eu devia ter salvo, a sensação de perda tá sendo exatamente a que vivi quando perdi meus pais, eu vi eles morrendo e eu não fiz nada, eu não consegui defender eles e isso me atormenta.

Sempre que me perguntam o por quê eu decidi virar policial? digo que foi porque bater com um cassetete nos outros é legal, mas a realidade é que
queria tentar tirar de mim um pouco da culpa que carrego por não ter ajudado meus pais, pensei que sendo policial e ajudando a prender pessoas como o Luke, ia evitar que pessoas inocentes como meus pais morressem.

Não aguentava a tormenta de saber que eu fui inútil naquele dia, que eu podia ter feito algo para ajudar meus pais, eu queria ter defendido eles mas eu não consegui, assim como novamente não consegui defender uma criança.

Talvez eu devesse desistir disso, eu fracassei de novo, eu não fui suficiente e perdi para adolescentes que mal sabiam segurar uma arma direito.

- Luna? Precisamos conversar! - disse o Jonah ao entrar no quarto, olhei em sua direção vendo que o mesmo está com o Jackson no colo.

- Eu esqueci...- falo fechando os olhos ao lembrar que ele havia pedido para mim pegar o Jackson na aula de natação e o Lucca no karatê.

- Eu percebi depois que a professora dos dois me ligou para avisar que a academia já estava fechando e eles estavam esperando alguém buscar os dois desde as 15:30 da tarde - o mesmo fala e eu abro os olhos olhando o mesmo que soltou uma sacola que ele estava na mão e agora segura o Jackson com as duas mãos - são 20:45 Luna! Jackson dormiu esperando você! - ele diz e eu fico pensativa.

O mesmo saiu do quarto me deixando sozinha novamente, tento me virar para o lado esquerdo porém a dor que senti me fez voltar a posição que estava, respirei fundo tentando entender como que esqueci de buscar os dois e também como que anoiteceu e eu nem vi.

- Precisamos mesmo conversar...- disse ele voltando pro quarto sem o Jackson agora.

- Não precisa me dar sermão, já sei! - olho para o lado.

- Eu podia ter ido buscar eles, mas eu queria que fosse porque eu não aguento mais ver você nessa cama - ele fala e eu olho para o mesmo que demonstra estar chateado - você não sai dela desde que saiu do hospital há uma semana atrás... Você não toma banho há uma semana Luna! - ele diz e eu fico pensativa porque pra mim parece que passou alguns minutos que saí do hospital, baixo meu olhar ficando ainda mais a mil de pensamentos - eu sei que você tá chateada com a situação toda mas você precisa seguir... As vezes acontece coisas ruins na vida e a gente tem que enfrentar e superar - diz ele e um silêncio ficou ali por pelo menos um minuto - você não vai dizer nada? - pergunta ele e eu fico em silêncio - conversa comigo por favor - ele agora fica na minha frente segurando a minha mão que está boa - eu não aguento mais te ver assim, por favor fala... Conversa comigo - ele diz e novamente o silêncio fica no lugar.

Eu quero falar mas tem um milhão de coisas na minha cabeça que eu não consigo parar em apenas uma, minha boca se abre para tentar dizer mas apenas a respiração forte sai por ela.

- Eu te amo Lua...- ele diz e meu olhar se levantou até o mesmo parando em seus olhos - e eu sei que é apenas uma fase, uma fase ruim... Mas a gente vai superar - ele beija minha mão e acaricia a mesma, meus olhos lacrimejam e eu molho os lábios sentindo que meu coração estava começando a se acalmar, o que foi acalmando o resto aos poucos.

- Eu...- travei na hora de falar, olhei em seus olhos que me passaram mais confiança e assim, respirei fundo para que pudesse dar continuidade - me sinto culpa... - minha voz falhou por estar chorosa - eu sinto que... Que eu podia ter feito mais...- aperto os lábios olhando para o mesmo segurando o choro.

- Amor, você não teve culpa pelo que aconteceu... Você tentou salvar ela - ele diz e eu neguei com a cabeça - você tentou salvar não só ela, mas também tentou salvar eles - ele diz e eu senti meus olhos deixando as lágrimas escorrerem - você tentou salvar todos eles... Você fez o que pode, não foi sua culpa o que aconteceu! - ele diz e logo sinto o mesmo deitar a cabeça sobre minhas pernas.

- Eu podia ter sido melhor, podia ter feito mais - sinto mais vontade de chorar.

- Ei? - ele levanta e coloca a mão no meu rosto - você foi a melhor, você enfrentou eles sozinha, você tentou cuidar deles e de todos... Mas infelizmente eles escolheram o caminho errado - colocou uma mecha do meu cabelo para trás - você fez o que podia por eles Lua...- sorriu fraco.

- Eu matei um garoto... Um garoto que tinha praticamente a idade do nosso filho - fecho os olhos.

- Você não quis que isso acontecesse, infelizmente ele teve problemas na cirurgia... Não foi você! - ele nega com a cabeça e eu respiro fundo.

- Eu me senti tão...- enchi as bochechas de ar - inútil... Tão fraca, eu não consigo proteger ela que nem quando não consegui proteger meus pais - falo e o mesmo começa a limpar minhas lágrimas.

- Infelizmente nós não podemos defender todo mundo - ele faz uma expressão triste - as pessoas são cruéis e infelizmente nós não somos capazes de salvar todos...- molhou seus lábios - mas a gente faz o possível para salvar quem conseguimos, você salvou quem pode mas não tinha como salvar todo mundo... - ele diz e eu fico pensativa.

- Eu não sou a mulher maravilha né ? - pergunto e respiro fundo enquanto negava com a cabeça.

- Você é, você é a mulher maravilha - sorriu sem mostrar os dentes, se aproximou e beijou minha testa - mas a da vida real, sem poderes que nem nos quadrinhos e animações - acaricia meu rosto - você tentou amor... Você tentou salvar e salvou quem pode ser salvo, infelizmente não deu pra ser todos - ele diz e eu olho para baixo.

- Desculpa...- sussurro.

- Pelo que ? E por que tá surrando ? - ele coloca o dedo no meu queixo e me faz olhar para ele.

- Por ter esquecido os meninos...porque estou com vergonha do que fiz - disse ainda baixo.

- Não precisa ter vergonha disso - sussurrou ele - eu amo você tá ? Eu te amo Luna Collins - sorriu.

- Eu nunca vou me acostumar com esse sobrenome - dei um leve sorriso.

- Hidalgo sempre vai combinar mais com você - ele me olha de uma maneira carinhosa - mi Lunita Hidalgo - disse ele em espanhol.

- Eu te amo...- disse e ele sorriu ainda sem mostrar os dentes,Ele colocou a minha mão entre as dele e aos pouquinhos foi me levantando.

Me ajudou e assim me tirou da cama aos pouquinhos, ele me encara nos olhos e me dá um beijo demorado, após isso acaricia meus cabelos e assim começa a me ajudar, me levou até o banheiro e me ajudou a tomar banho, depois ajudou a arrumar meu cabelo e a me vestir, a gente desceu e ele ia fazer a comida mas pediu para que eu ajudasse ele, no caso eu só tava segurando as panelas e mexendo com a colher quando dava porque não consigo cortar nada, mas vi que ele ficou feliz só por estar ali com ele.

Benjamin on:

- Ele já comeu ? - pergunto após Chloe me entregar o Miguel nos braços, o mesmo está dormindo.

- Já comeu e já arrotou então é só cuidar pra não dá febre por causa do dente - ela diz e eu pego a mochila dele colocando uma alça em um braço - ele tá com alergia no bumbum, deixei uma pomada na bolsa então quando trocar ele passa essa pomada - afirmo após escutar ela.

- Tranquilo, pode ir - falo e vou em direção a escada para subir com ele.

- Benjamin? Podemos conversar? - ela pergunta e eu paro.

- Fala? - pergunto parando no primeiro degrau.

- É bem importante...- ela bate uma mão na outra parecendo estar sem jeito, respirei fundo e fui em direção ao sofá onde me sento e ajeito o Miguel no meu colo.

- Fala aí - falo e ela se senta no sofá ficando quieta.

- Miguel tem a anemia falciforme e uma vez a cada duas semanas você tem que levar ele ao médico para ver se está tudo bem com ele, evita dar coisas muito pesadas pra ele e alimentar sempre de três em três horas por causa da glicose dele, ele ainda vai ficar muito enjoado por causa dos dentes então precisa que você fique com ele porque pode dar febre alta e é perigoso...- ela fala e eu levanto as sobrancelhas.

- Eu sei disso, por que tá me falando de novo ? - pergunto sem entender.

- Ele tem alergia a amoxicilina então quando levar ele ao médico nunca deixa dar nada com penicilina tá ? Ele também é alérgico a queijo e amendoim, não esquece disso! - ela fala e eu realmente fico intrigado.

- Chloe? Eu já sei dessas coisas! - falo e ela respira fundo.

- Ele não gosta muito de água, fica com medo então evita por ele em piscina ou algo do tipo porque além dele ter medo vai acabar ficando doente, quando for dar banho cuida pra vê se a água não está muito quente, ou quando for dar o leite a ele prove primeiro pra poder saber se tá quente demais, geralmente é no morno que ele gosta - ela fala demonstrando preocupação.

- Aonde você quer chegar ? Acha que eu não sei cuidar dele? - pergunto e ela fica em silêncio - não sou irresponsável, vou cuidar dele bem! - falo e olho pro Miguel que dorme igual um anjo.

- Se colocar ele para assistir desenhos não deixe que passe das 22:00 assistindo, pois depois ele vai acabar desregulando o sono dele e isso não é bom, tenta fazer com ele algumas atividades de colorir ou de manusear brinquedos para treinar e auxiliar a capacidade dele - ela diz e eu apenas fico em silêncio esperando tudo o que ela tem para dizer - só cuida bem dele... Tenta distrair ele ao máximo para que não sinta muito a minha falta - ela fala e eu franzi as sobrancelhas.

- É só um final de semana, relaxa - falo e ela nega com a cabeça - como assim? Você vai viajar ? - pergunto e ela fica em silêncio - que foi? - estranho.

- Liz não te contou? - pergunta e eu cerro os olhos.

- Contou o que ? Seja específica! - falo rápido ainda estranhando.

- Sobre mim... E o que eu tenho- ela aponta para si mesma.

- E o que ela deveria contar mas não contou? - arqueei uma sobrancelha - e por que você contou a ela? Você nem gosta dela - ainda estranhando a mesma.

- Tenho câncer - ela diz rápido e meus olhos se arregalaram.

- Como é? - sorri sem acreditar nela.

- Eu estou com câncer em estado terminal - ela aperta os lábios.

- Da onde você tirou isso ? - ainda sorrindo sem acreditar nela.

- Do diagnóstico médico - ela diz e eu nego com a cabeça, a mesma pega a bolsa dela e começa a mexer na mesma até tirar de lá um papel na qual me entrega e assim começo a ler - recebi o diagnóstico há alguns meses, fui a vários médicos e todos resultaram no mesmo diagnóstico - ela fala e eu leio o papel onde diz que ela só tinha 8 meses - eu só quis te apresentar ele porque queria que ele se aproximasse de você pra quando eu fosse embora, ele já estivesse acostumado a viver com você - ela diz e eu olho para ela.

- Você está com câncer...- falo e ela afirma - então esse é o único motivo pra você ter me apresentado meu filho? - pergunto e ela fica em silêncio - você não ia me contar sobre ele se não estivesse com câncer ? - pergunto e ela respira fundo colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha.

- Você disse que eu te atrapalhava, não queria mais saber de mim e de nada que me envolvesse - aperta os lábios.

- Mas de você eu realmente não queria saber nada, agora dele é óbvio que eu ia querer saber! - falo e ela levanta os ombros.

- O importante é que você o conhece - ela diz e eu olho para o Miguel que está com as bochechas vermelhas, toco nas mesmas vendo que estão quentinhas.

- Pega o termômetro aí - alcanço a bolsa e ajeito ele melhor no meu colo, fazendo o mesmo encostar sua cabeça sobre meu peito, a mesma me alcança o termômetro e eu coloco embaixo do braço dele - quanto tempo você tem? - pergunto acariciando o Miguel.

- Menos de um mês...- ela fala e eu aperto os lábios - quero ir a Londres ver meus avós já que só eles que tenho agora - fico de olho no termômetro - mas não sei se vou levar ele...- olho a mesma que está olhando para o Miguel - também não sei se volto...- a mesma passou a mão no cabelo.

- Você não vai se despedir dele ? - pergunto e ela faz uma expressão cabisbaixa.

- Talvez doa menos...- sussurrou e colocou a mão no peito, olho para o Miguel assim que o termômetro apita - qual a temperatura? - pergunta preocupada.

- 37,1 - falo e ela se aproxima.

- Só tira um pouco da roupa dele - ela diz e a mesma começa a tirar com cuidado o casaco dele, logo tira uma das duas calças que ele estava - pronto, agora só cuida para não subir mais - voltou para o lugar que estava.

- O que vai fazer ? - pergunto e ela junta as mãos ficando pensativa.

- Eu não sei... - negou com a cabeça.

- Fica...fica aqui - falo e ela me olha de relance.

- Não Ben, não vai ser bom... Suas irmãs me odeiam e ainda tem a Liz que não vai gostar - ela diz e eu olho pro Miguel.

- A Tefy foi viajar, Bruna e Evie não param em casa e a Júlia nem vai notar sua presença já que não sai do quarto, quanto a Liz, vai ficar sabendo sobre pois vou chamar ela pra vir aqui - falo e ela nega.

- Não vai dá certo...- negou novamente.

- Você tem que ficar com ele, pelo menos os últimos dias... Olha o tamanho dele? Acha que ele vai ter muitas lembranças suas? Tenta pelo menos fazer ele ter algo seu, uma lembrança - falo e ela coloca as mãos na cabeça.

- Tá...- disse rápido - eu só vou em casa pegar umas coisas então - levantou,pegou a bolsa e chaves do carro.

- Eu vou com você - levanto e a mesma cerra os olhos.

- Você tem certeza disso ? - pergunta ela e eu enchi as bochechas de ar.

- Não - suspiro - mas eu posso ajudar a pegar as coisas dele... E as suas - falo e ela deu um leve sorriso sem mostrar os dentes.

- Obrigada Benji - disse e eu apenas assenti com a cabeça.

- Vamos, no caminho aviso a Liz pra nos encontrar - ajeito o Miguel no meu colo e sigo ela que saía da casa.

...

Bruna on:

Estou sentada no jardim da escola com o Kenai e a Lisa, os dois estão em silêncio olhando em direção a Jennie que está do outro lado do jardim lendo um livro.

- Será que ela não vai pedir desculpas logo ? - pergunta a Lisa cruzando os braços - que saco! - a mesma começou a balançar a perna nervosa.

- Por que ela deveria pedir desculpas ? - pergunto sem entender o motivo deles estarem brigados.

- Pelo tanto de coisa que ela nos disse, você tinha que ver... Ela me chamou até de babaca - Kenai aponta para si mesmo e eu levanto as sobrancelhas.

- Não, e o pior... - Lisa passa as mãos na cabeça olhando pra cima indignada - ela teve a cara de pau de dizer que a gente é igual! - ela fez um movimento circular com o dedo indicador entre ela e o Kenai.

- Acho que foi a pior coisa que ela disse - disse o mesmo e eu levantei uma sobrancelha.

- Pois é - Lisa afirma voltando a cruzar os braços.

- O que mais ela disse ? - pergunto me inclinando para eles.

- Ela disse que eu sou controladora e que trato mal todo mundo - disse a Lisa indignada.

- Ela falou que eu me faço de sonso e que brinco com os sentimentos dos outros - Kenai olha para a Lisa que afirma com a cabeça.

- Aí ela me chamou de egoísta e acha que eu sou ingrata - a mesma bufou.

- Ela disse que sou imaturo...- Kenai diz pensativo.

- Ok...- disse enquanto olhava os dois chateados e indignados.

- Ela falou que a gente não escuta ela, que não deixamos ela falar, que achamos que estamos sempre certos, que irritamos e que estávamos sufocando ela - disse o Kenai chateado.

- Sufocando da onde ? Tudo o que eu fiz foi pra proteger ela... Eu não entendo, eu realmente não consigo entender - Lisa fica pensativa.

- E vocês acham que ela está errada ? - pergunto e os dois me olham.

- Sim! - levantam os braços indignados e logo cruzam os mesmos me olhando sérios.

- É, talvez realmente acham que estão sempre certos...- falo e os mesmos franziram as sobrancelhas.

- Como assim Bru? - pergunta o Kenai.

- Vocês realmente são assim...- falo e os mesmos me olham de cima a baixo - e tô achando mesmo que são iguais - aperto os lábios.

- Bru ? Você é minha melhor amiga, acha mesmo que eu sou um babaca ? - pergunta o Kenai apontando para si mesmo.

- Quando você começou a namorar a Jennie, me deixou de lado por um tempo somente porque agora você tinha uma garota que não só conversava, mas beijava sua boca e fazia o que eu não fazia com você - junto as mãos o que fez o mesmo se calar - você ultimamente anda com uma garota e outra sem se importar com o fato que elas criam ou tem sentimentos por você, ver alguém que você gosta com uma outra pessoa machuca...então se você não pensa nos sentimentos dos outros, se pensa só em se beneficiar e em você, sim, você é egoísta, você é babaca e você é imaturo demais pra levar algum a sério - falo e os dois demonstram surpresa.

- Eu acho que eu nunca te escutei falar nada tão séria... Não só séria como o assunto ser sério - disse a Lisa o que me fez levantar os ombros.

- Então acha que eu sou um babaca ? - ele pergunta olhando para baixo com um olhar meio receoso.

- Sim... Eu não concordo com as suas ações, mas sei que se eu falar você vai fingir que realmente não ouviu -aperyo os lábios por alguns segundo - porque foi o que fez quando tentei te falar sobre não se relacionar com a Jennie tendo sentimentos por outra pessoa, ou de não se relacionar com outras pessoas porque havia acabado de terminar o relacionamento com a Jennie e aquilo ia magoar ela - o mesmo me olha de relance - eu te avisei, você ouviu e ignorou, aquilo machucou ela certamente porque ela gostava de você... Isso foi bem babaca da sua parte e você sabe disso só não quer admitir que é babaquinha - falo e ele fica quieto.

- E eu...- Lisa ia falar e eu interrompi ela.

- Você também é babaca, age do mesmo jeito e é birrenta e teimosa demais pra aceitar algo quando alguém te contraria - falo e ela fica quieta - não acho que a Jennifer esteja errada sobre vocês, aliás eu acho que não é ela quem deve pedir desculpas - aperto os lábios e levanto do chão - ah...Lisa - ajeito meu uniforme tirando o pó do chão - eu não teria deixado você bater na Duda se estivesse aqui... Não concordo com o que ela fez e inclusive quando ela aparecer vou xingar ela, mas o que você fez foi demais, sorte a sua que eu não tava aqui - falo e ela da um sorrisinho de canto de boca piscando três vezes rápido.

- Sorte né Bruninha...- ela diz e eu dei um leve sorriso de canto de boca piscando três vezes, imitando ela.

Saí de perto deles e fui até a Jennie que ainda lia um livro.

- Oi Jen - sorri me sentando de frente a ela.

- Oi Bru...- ela desviou o olhar do livro para mim e fechou o mesmo deixando seu dedo na página que estava lendo.

- Eu quero muito falar com você sobre...- ela me interrompeu.

- Eu não vou pedir desculpas Bru... Eu não estou errada, se estivesse eu juro que pediria mas dessa vez eu não vou pedir! - disse negando com a cabeça.

- Tá tudo bem - mostro as mãos em rendição - não acho que está errada e nem que deve pedir desculpas - apoio a mão no chão.

- Não ? - a mesma apoia o livro contra seu peito enquanto pergunta surpresa.

- Não! - neguei com a cabeça.

- Eu só quero saber uma coisa - molho os lábios.

- O que ? - pergunta curiosa.

- O que acha de mim? - pergunto e ela estranha a pergunta - bom, pelo que eles disseram você surtou e xingou todo mundo falando o que incomoda e tals, então quero saber o que você acha de mim, Bruna May - aponto para mim mesma.

- Eu acho você bem falante, tipo muito falante - ela diz e eu levanto as sobrancelhas - mas tirando isso, eu não tenho mesmo o que reclamar de você - levanta os ombros e nega com a cabeça - eu te acho uma pessoa incrível, e gosto do seu jeitinho louco e sincero de ser - ela me olha de cima a baixo - o fato de você ser bem sincera e pensar não só nos seus sentimentos, mas nos dos outros, pensar em como pode machucar ou não alguém com atos ou palavras antes mesmo de fazer, eu acho legal... Gosto da maneira que defende quem ama e de como trata todo mundo bem independente de ser seu amigo ou não - molhou seus lábios e por alguns segundo senti que ela olhou para os meus o que me deixou um pouco, nervosa talvez - você é uma boa pessoa Bru, uma boa amiga que realmente pensa em ajudar sem querer controlar...- ela diz e eu coloco uma mecha de cabelo para trás da orelha.

- Eu realmente não esperava por isso - fiquei meio sem graça por não saber o que dizer - eu achei que iria me xingar também por ter feito alguma coisa que não tenha gostado - sorri encarando os olhos dela.

- Não, você não me chateou e nem me fez sentir mal em momento algum....pelo contrário, eu acho que estar perto de você é uma vibe bem agradável, leve sabe ? Você é divertida - ela abriu novamente o livro.

- Valeu...- falo e por alguns segundos a gente ficou em silêncio apenas se encarando profundamente olho no olhar- bom...eu só vim pra dizer que você não está sozinha!- falo e a mesma aparenta ter ficado confusa - eu não sou aquela pessoa que deixa os amigos de lado... Em momento algum - inclino a cabeça observando a mesma.

- Você me... você me considera sua amiga ? - pergunta e eu sorri sem mostrar os dentes.

- Jennie Kim, você conviveu por meses no meu grupinho de amigos, é claro que você faz parte dele ainda - falo e vejo um sorriso aparecer nela - não somos " nossa que proximidade",mas ainda sim considero você minha amiga, então se precisar conversar, sair ou simplesmente de um abraço, eu tô aqui - falo e a mesma me olha de uma maneira carinhosa.

- Isso foi fofo - a mesma sorri meio envergonha - obrigada Bru... Você também é minha amiga e se precisar de mim vou estar aqui pra você também - falou ela e eu dei uma piscadinha pra ela.

- Mas e aí? Como você tá ? Porque imagino que essa situação aí deve ter te deixado chateada apesar de você ter dito as verdades na cara - cruzo os braços.

- Lisa é minha melhor amiga... Ela é praticamente a minha irmã e é claro que eu sinto falta dela, eu não queria me separar e nem magoar ela - ela fala com tanto sentimento de culpa - eu a amo, ficar sem ela perto de mim me dói, dói muito... Mas eu não vou dar o braço a torcer dessa vez, eu não posso fazer isso - ela diz super abalada.

- Tá tudo bem Jennie Kim, logo vocês se acertam... Se ela não vir te pedir desculpas eu pego ela das orelhas e faço ela pedir - falo e ela riu.

- Por favor sem agressão, chega de agressão - negou com a cabeça enquanto ria.

- Falando nisso... Desculpa pela Duda tá ? - aperto os lábios.

- Você não tem que se desculpar, não fez nada - balançou seus ombros.

- Mas minha prima fez! - respirei fundo - A Duda é muito sem noção e as vezes ela de passa nas coisas que faz - olho ao redor - ela sempre foi apaixonada pelo Kenai e desde que você apareceu com ele, ela já tinha vontade de te bater... Porém eu nunca deixei ela chegar perto de ti, porque apesar de não te conhecer, não podia te fazer mal e nem atrapalhar o relacionamento de vocês por causa do ciúmes besta dela - coloco meu cabelo para trás - mas enfim, desculpa por isso - falo e ela afirma com a cabeça.

- Tudo bem... - suspirou, novamente ficamos em silêncio o que me fez analisar cada traço dela.

- Sua genética é boa Jen - falo impressionada porque nunca parei tanto tempo assim pra analisar o rosto dela - você é muito bonita - molho os lábios subindo o olhar sobre ela até chegar seus olhos.

- Obrigada, você também é linda - ela diz e eu dou um sorrisinho.

- Bom, eu tô indo tá ? Vou pegar algo pra comer e depois ir pra aula - levanto e limpo meu uniforme - se precisar de alguma coisa, só chamar tá ? - falo e ela afirma, logo comecei a me afastar dela indo em direção a cantina da escola.

Bailey on:

Estou saindo da gravadora no momento, acabei de gravar a última música do meu novo álbum que vai ser lançado no mês que vem. Hoje estou exausto e com uma vontade gigante de me jogar na cama e dormir por uns três dias mas ainda tenho algumas coisas para fazer.

Me direcionei até o carro e entrei no mesmo, coloquei o cinto e assim que liguei o carro comecei a dirigir em direção minha casa pois vou almoçar com a Sofya.

O trânsito está calmo hoje por incrível que pareça, o que é bom porque vou chegar mais rápido em casa. Após uns minutos finalmente cheguei em casa, estacionei em frente a casa e desci, assim que entrei em casa senti um cheirinho tão bom de comida que me deu água na boca.

- Hum...- faço uma carinha de guloso e esfrego a barriga enquanto caminho em direção a cozinha - o cheirinho está muito bom - falo e assim que entro vejo a Sofya apoiada no balcão de pia - Amor ? O que foi? - pergunto indo até ela preocupado.

- Estourou...- ela diz baixo e eu olho ao redor dela o líquido da bolsa.

- Meu deus - arregalei meus olhos - vamos pro hospital! - falo começando a ficar nervoso, ela afirma com a cabeça e assim eu desliguei as bocas do fogão que estavam ligadas ainda - vem - puxo ela para mim e ela se apoia em mim - calma - falo e pego ela no colo com cuidado pois a mesma está sentindo dor.

- Bailey! - ela aperta meu braço com força.

- Tô indo, tô indo, tô indo! - falo rápido enquanto levo ela até o carro , coloquei a mesma no banco do passageiro e coloquei o cinto nela mas pedi para que ela ficasse segurando para que não encostasse tanto para não machucar, entro no carro e já ligo o mesmo para começar a dirigir logo.

- As bolsas dos bebês - ela diz e deu pra sentir a dor pela voz dela.

- Eu peço pra Evie pegar quando ela vir almoçar - dou partida no carro.

- Evie tem prova na faculdade hoje...- ela fecha os olhos - espera um pouquinho... Só um pouquinho bebê - ela tenta respirar fundo.

- Droga, aguenta aí! - desço do carro e corro para a casa, assim que entrei subi as escadas e fui para nosso quarto, entrei e no guarda roupas peguei a bolsa dos bebês e fui o mais rápido possível para o carro.

Joguei as bolsas nos bancos de trás e fui rápido para dentro do carro para dirigir, dei partida e assim comecei a jornada até o hospital, porém eu não contava com congestionamento no meio do caminho.

- Ah tá de sacanagem, eu acabei de passar por essa rua!- falo indignado batendo no volante do carro.

- É amigo, blitz quando pega pra acontecer cria um trânsito e tanto - disse um cara que estava ao carro ao lado.

- Justo agora essa merda? Eu tô com pressa - falo e buzino duas vezes.

- Todos nós estamos, mas só resta esperar! - disse ele e eu olho para a sofya.

- Amor ? - a chamo pois a mesma está de olhos fechados - amor ? - chamo novamente e ela não me responde - Sofya! - toco no braço dela sacudindo de leve.

- Tá tudo bem aí amigo ? - pergunta o cara do carro ao lado.

- Eu não posso esperar - tiro o cinto e desço do carro e olho para frente que a polícia não está muito longe - aguenta aí Sofya - falo rápido e corro até o primeiro policial que encontrei - ei? Policial - falo alto enquanto ainda tinha uma distância dele, o mesmo me ouviu e começou a andar em minha direção.

- O que ? - pergunta ele de cara fechada.

- Minha esposa está no carro desmaiada e com a bolsa da gravidez estourada, eu preciso chegar até o hospital se não os gêmeos podem morrer e ela também - falo e ele meche na sua boina e olha ao redor.

- Comprove - ele diz e eu sinto uma pontinha de raiva, começo a correr em direção ao carro novamente o que fez ele me seguir, mostro a sofya e ele afirma com a cabeça e em seguida pega uns daqueles comunicador e começa a falar com alguns polícias, logo ele começa a falar com os carros da frente para abrirem espaço para que eu pudesse passar, assim que vi um espaço para passar entrei no carro e liguei o mesmo saindo o mais rápido possível para chegar no hospital.

Assim que cheguei peguei a Sofya no colo e já estava em Pânico com ela desacordada, minha cabeça já começou a pensar em tantas coisas ruins que eu invadi o hospital sem nem fazer o cadastro dela como paciente, a primeira enfermeira que eu vi foi a que eu falei e pedi para fazer o processo todo com os médicos pro parto, recebi a notícia de um médico que disse que a Sofya teria que fazer uma cesária pois ela está sem força para parto normal e está com pouquíssima dilatação.

Enquanto eles preparam ela para a cesária, eu fiz a ficha de paciente dela e realizei o pagamento para o processo para o nascimento dos bebês, coloquei uma roupa para poder estar presente na hora do parto das crianças e esperei o médico me chamar.

Estava nervoso porque passavam enfermeiras e médicos para lá e para cá o tempo todo e ninguém falava nada ou me chamava, mandei mensagem no grupo da família e fiquei esperando alguém responder pra ficar ansioso comigo mas pelo jeito ninguém está com o celular na mão.

Começo a roer minhas unhas ficando ansioso demais, mando mensagem para o Josh e aviso que a Sofya está no hospital, ele disse que está para vir ao EUA essa semana mas não vai ficar, ele disse pra mim ficar calmo que logo ia ser chamado e por fim um médico me chamou.

Entrei na sala de parto e fiquei assistindo a cesária que já havia começado, percebi que as expressões dos médicos eram de preocupação o que me fez ficar preocupado também porque se eles que entendem o que está acontecendo estão preocupados, imagina eu que não entendo?

Logo pude ver que o primeiro bebê foi retirado e o mesmo não chorava, o médico deu um tapinha no bumbum dele e após uns segundo o mesmo começou a chorar, logo o bebê foi levado por uma enfermeira, em seguida pude vê o segundo bebê sendo retirado e o mesmo também não chorava, o médico fez o mesmo processo que o primeiro mas dessa vez o segundo bebê não chorou.

- El-ele devia chora né? - pergunto me metendo no meio dos médicos apontando para o bebê - isso não é normal não né ? - pergunto ficando assutado.

- Ela vai ficar bem tá bem? Só mantenha a calma por favor - disse um dos médicos que me afastou, eles começaram a fazer algumas coisas que não deu para ver muito pois os dois ficaram muito a minha frente e mesmo comigo tentando ver, parecia que eles estavam escondendo o que estavam fazendo.

Logo escutei o choro da Mia que foi virada para mim pelo médico que a segurava.

- Está bem pai, a menina está bem - disse ele e eu suspirei aliviado, ele entregou ela para uma enfermeira que a levou também para o processo do banho.

- E a minha Sofya? - vou até o meio dos médicos apontando para ela preocupado - ela ainda tá desacordada e... É isso não é normal não - nego com a cabeça.

- Vamos terminar o processo e logo ela já estará bem também, fique tranquilo! - disse ele e eu desconfio, fico de olho em tudo que eles fazem com a Sofya até que finalmente acaba o processo e eles levam ela para o quarto.

Eu vou junto e pouco tempo depois ela acorda, o médico me explicou que ela está fraca e anêmica por causa que os gêmeos estavam comendo muito mais do que ela costuma comer, então ela não estava se alimentando e praticamente alimentava só os gêmeos.

- Oi meu amor - ajeito o cabelo dela e beijo o topo de sua cabeça - como se sente ? - seguro sua mão enquanto olho em seus olhos.

- Com fome...- sussurrou.

- Vou ver com o médico o que é bom pra você comer agora e trazer tá ? - acaricio a mão dela e com a outra mão faço carinho no rosto dela.

- Eu tô meio tonta...- ela tenta se levantar.

- Não,não, não, fica quietinha aí - coloco as mãos nos ombro dela impedindo a mesma de levantar - você precisa agora comer para se recuperar tá ? - dou um selinho nela - eles nasceram amor... Eles são muito lindos - falo e ela abriu um sorriso.

- Nasceram ? - pergunta e encosta a cabeça no travesseiro - isso é bom...- a mesma sorriu aliviada e fechou os olhos - eu tô cansada... - suspirou.

- Eu sei amor - beijo a mão dela - você deve estar muito cansada e dolorida - encosto minha testa na dela - mas eu vou cuidar de você tá ? - falo e ela afirma, dou um selinho nela e depois um beijo o que logo foi interrompido pela fala de uma médica.

- Desculpa incomodar os papais, mas os bebês estão ansiosos pra ver os rostinhos dos pais - disse e eu me virei vendo a médica e a enfermeira trazendo os bebês até nós - aqui vamos com o garotão - ela entrega o Brian para a Sofya.

- E aqui está a menininha - disse a enfermeira me entregando a Mia.

No momento em que segurei a minha Mia, meus olhos se encheram de lágrimas ficando totalmente emocionado ao ver aquele pequeno raio de sol que respira em meus braços, a mesma é tão pequeninha.

- Você é o meu amor, papai ama você - beijo a cabeça dela e sorri todo bobo, olho para o Brian no colo da Sofya e me aproximo dos dois me sentando na cama ao lado deles - e aí garotão do pai - me inclino para ele vendo seu rostinho - ele tem cara de bravo hein - falo pra sofya que confirma - será que vai ser um Bailey júnior ? - pergunto enquanto faço uma carícia nele.

- Eu acho que não, só carinha - disse a sofya encostando o rostinho dele no dela - eu quero pegar ela - a mesma fala e então fazemos a troca.

Seguro o Brian e sinto uma energia boa demais no corpo, a presença desse Ser pequeninho levou de mim todas as coisas ruins que podiam estar comigo, ele me trouxe uma paz interior e muita felicidade por finalmente conseguir estar pertinho dele e pegar o mesmo no colo.

- Eu amo você meu meninão - beijo a cabeça dele também que resmungou um pouco, logo abriu o berreiro e a enfermeira disse que era pra sofya tentar dar o leite do peito - amor ? Vou ver algo para você comer tá ? Porque agora com esses dois você vai acabar sumindo - falo e ela afirma com a cabeça enquanto amamenta os gêmeos.

Sai do quarto e fui procurar o médico, assim que o encontrei e ele autorizou a sofya a comer algo e disse o que seria bom, fui até o mercado em frente ao hospital e peguei algo para ela comer.

Voltei para o hospital e logo que cheguei ela já começou a comer, ela realmente parecia que não comia há nove meses o que me fez ter que ir no mercado comprar mais coisas para ela comer pois o que eu havia levado ela devorou em menos de cinco minutos.

Depois de alimentar minha vida, tirei foto com os gêmeos e enviei no grupo da família com um emoji no rosto de cada um, mandei na legenda " quem estiver curioso sabe aonde encontrar " e enquanto eles me xingavam por estarem curiosos eu aproveitei meus baby's e meu amor.


...





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