Sou Fã Dos Seus Olhos

By ruivinha_blossom

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Essa é uma continuação da "tantos olhares me olhando e eu querendo o seu" contando mais a história dos filhos... More

personagens
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cap.01
cap.02
cap.03
cap.04
cap.05
cap.06
cap.07
cap.08
cap.09
cap.10
cap.11
cap.12
cap.13
cap.14
cap.15
cap.16
Cap.17
cap.18
cap.19
cap.20
cap.21
cap.22
cap.23
cap.24
cap.25
cap.26
cap.27
cap.28
cap.29
cap.30
cap.31
cap.32
cap.33
cap.34
cap.35
cap.36
cap.37
cap.38
cap.39
cap.40
cap.41
cap.42
cap.43
cap.44
cap.45
cap.46
cap.47
cap.48
cap.49
cap.50
cap.51
Cap. 52
Cap.53
cap.54
cap.55
cap.56
cap.57
cap.58
cap.59
cap.60
cap.61
cap.62
cap.63
cap.64
cap.65
cap.66
cap.67
cap.68
cap.(34+35)
cap.70
cap.71
cap.72
cap.73
cap.74
cap.75
cap.76
cap.77
cap.78
cap.79
cap.80
cap.81
cap.82
Cap.83
Cap.84
Cap.85
Cap.86
Cap.87
Cap.88
cap.89
Cap.90
Cap.91
cap.92
Cap.93
cap.94
cap.95
cap.96
cap.97
Cap.98
cap.99
cap.100
cap.101
Cap.102
cap.103
cap.104
cap.105
cap.106
Cap.107
Cap.108
cap.109
cap. 110
cap. 111
cap.112
cap.113
cap.114
cap.115
cap.116
cap.117
cap.118
cap.119
Cap.120
cap.121
cap.122
cap.123
cap.124
cap.125
cap.127
cap. 128
cap.129
cap.130
cap.131
cap.132
cap.133
cap.134
cap.135
cap.136
cap.137
cap.138
cap.139
cap.140
cap.141
cap.142
cap.143
cap.144
cap.145
cap.146
cap.147
Cap.148
cap.149
cap.150
cap.151
cap.152
cap.153
cap.154
cap.155
cap.156
cap.157
cap.158
cap.159
Cap.160
Cap.161
cap.162
cap.163
cap.164 (Baile parte 1)
cap.165 (Baile parte 2)
cap.166(pós baile)
Cap.167
Cap.168
cap. 169
cap.170
cap.171 (Merry Christmas)
cap.172 (Merry Christmas)

cap. 126

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By ruivinha_blossom

Violetta on:

- Viny? Já jantou? - pergunto enquanto termino de escrever um relatório do trabalho.

- Já vou mãe - disse ele rápido enquanto descia as escadas correndo.

- Não corra, você vai se machucar - falo concentrada em meu notebook.

- Tá bom mãe! - disse ele correndo. Respirei fundo e peguei alguns papéis para conferir se estava tudo correto.

- Mas você falou com o Ben sobre isso? - ouço a voz do Thiago.

- Falei, ele disse que vai vê se consegue pra mim - ouço uma segunda voz masculina e direciono meu olhar para a porta que é aberta em seguida pelo Thiago, acompanhado dele está o Jake.

- Meu amor - sorri sem mostrar meus dentes.

- Beijo mãe - Thiago se aproximou de mim me dando um beijo sobre a testa - Jake, eu já volto aqui, só vou buscar minhas coisas lá em cima - se afastou novamente e foi para a escada onde subiu.

- Olá tia - disse ele sem jeito colocando suas mãos para trás.

- Oi - disse desviando meu olhar para baixo, no local ficou um silêncio total que me deixou bastante desconfortável.

- Ham...- fez um barulho com a garganta - tudo... Tudo bem? - pergunta sem jeito e eu olho o mesmo de relance.

- Tudo - falo fechando os olhos, novamente ele ficou em silêncio o que fez com que minha cabeça se enchesse de pensamentos na qual não devia.

- Desculpe incomodar, acho que não devia ter vindo - ele disse baixinho com uma certa tristeza.

- Não é um incômodo - falo rápido olhando para o mesmo que já estava saindo.

- Não? - questionou um pouco surpreso.

- Não! - suspiro, comecei a estalar meus dedos por me sentir um pouco tensa - pode se sentar se quiser - evito o olhar diretamente a ele.

- Não precisa, se a senhora quiser eu posso esperar na rua - olho o mesmo de canto de olho, ele aponta para a rua com o dedo polegar.

- Pode se sentar Jake, tá tudo bem - olho para o notebook mas vi que ele se sentou no sofá, ele também parece estar tenso com aquela situação.

- Tá fresquinho hoje né ? - disse ele demonstrando um certo nervosismo enquanto tenta quebrar esse clima estranho.

- É...- aperto os lábios.

- A senhora ainda não acostumou comigo né ? - coçou sua nuca.

- Não, é um pouco...- pressiono os lábios ficando pensativa, procurando uma palavra adequada para isso.

- Ruim? - pergunta ele.

- Estranho - corrijo ele.

- Você me associa muito né ? A ele e tudo o que ele fez para senhora... - seu olhar sobre mim é de tristeza.

- Não - falo rápido o que fez ele franzir as sobrancelhas - na verdade eu não sei o que sinto quando olho para você - neguei com a cabeça enquanto desviava meu olhar para baixo novamente - é estranho - molho os lábios.

- Por que? Por que é estranho? - questionou ele e eu fechei o notebook deixando o mesmo ao meu lado, juntei as mãos e respirei fundo olhando para frente.

- É estranho pra mim ver você e saber que conheci duas pessoas tão iguais, mas tão diferentes ao mesmo tempo - direcionei meu olhar para ele - e eu acho você um garoto incrível, com um bom coração - inclino um pouco a cabeça - mas minha cabeça não consegue ver você sendo bom, mesmo sabendo que é - falo e ele torceu sua boca demonstrando estar confuso.

- Confuso - sorriu nervoso - mas entendo - apertou seus lábios.

- É, muito confuso - passo as mãos no cabelo - como você está? - pergunto e ele levanta as sobrancelhas.

- Ham... Bem, eu tô bem - afirmou se ajeitando no sofá - a Sav que não está muito bem , mas eu tô cuidando dela direitinho - diz ele.

- O que ela tem? - pergunto preocupada.

- Ela anda um pouco deprimida com algumas coisas e isso afeta bastante a cabeça dela que pensa em coisas ruins - ele diz e eu franzi os olhos - depressão, ela tá com depressão - demonstro surpresa - fora alguns outros problema que ela está tendo - molhou seus lábios.

- Tomem cuidado, depressão é algo muito sério - falo e ele concorda - é triste pensar que muitos pais acham que é frescura da adolescência e acabam ignorando algo tão sério e importante que muita das vezes não acaba bem - cruzo os braços ficando pensativa - só se dão conta que o assunto é sério quando é tarde demais - olho para cima.

- É, quando é tarde demais...- ele diz em um tom baixo o que me fez olhar o mesmo que está com um olhar distante.

- Pronto!- disse o Thiago que desce as escadas com uma alça da mochila no ombro segurando a mesma.

- Você vai passar a noite na casa dos seus tios? - pergunto e o mesmo afirma.

- Vou sair com os meninos, depois vou ficar na casa do Jake já que de manhã nós vamos sair cedo para ir a praia - disse o Thiago enquanto mexia em sua mochila.

- Fica tranquila tia Vih, vamos tomar cuidado e eu prometo trazer ele pra casa inteiro, da mesma maneira em que foi - Jake se levantou ajeitando sua camisa.

- Tá bem - me levantei também olhando os dois - cuidado meninos - fui até o Thiago que me deu um beijo na bochecha - qualquer coisa liguem - me direciono ao Jake que também me dá um beijo na bochecha.

- Pode deixar, seu número tá até na discagem rápida do meu celular - disse o Jake pegando seu celular, sorri suavemente sem mostrar os dentes.

- Te amo mãe - disse o Thiago direcionando seu olhar para mim- Até amanhã - fez uma expressão fofa e direcionou o olhar para o Jake - vamos ? - o mesmo afirmou com a cabeça.

- Tchau tia - disse ele e eu acenei enquanto via os dois saindo.

- Também amo você meu menino - coloquei a mão sobre o peito pensativa enquanto via os mesmos saindo.

- Mãe ? Cadê o pai? - pergunta o Viny que veio da cozinha.

- No banho...- abracei meus braços.

- Tá tudo bem mãe ? - ele faz uma expressão de preocupado.

- Tá sim - dei um sorriso fraco logo desmanchando o mesmo - não se preocupe tá ? - vou até ele tocando seu rosto - amo você - dei um beijinho sobre sua cabeça - boa noite bebê - sorri olhando em seus olhos que ainda demonstram preocupação - não esqueça de escovar seus dentes antes de dormir - pisco somente com um olho e passo por ele que ainda me olha preocupado.

- Quer conversar? - pergunta ele enquanto subi o primeiro degrau da escada.

- Estou com um pouco de dor na cabeça - respondi rápido.

- Sei... - ainda desconfiado enquanto eu segui subindo as escadas - mãe ? - olho para ele - também amo você - disse e eu sorri sem mostrar os dentes - boa noite - colocou suas mãos nos bolsos da calça.

Subi para meu quarto, peguei um remédio para dor na cabeça e um calmante tomando os dois com diferença de uns 10 minutos um do outro. Thomas começou a falar comigo sobre as coisas que aconteceram com ele hoje no trabalho e conforme ele ia contando eu fui sentindo meus olhos pesando e quando percebi já estava dormindo.

Sonho on:

Estou em um lugar que parece ser um quarto totalmente branco sem nada dentro, olho ao redor vendo que não tinha nenhuma porta ou janela que pudesse sair.
Respirei fundo fechando os olhos por alguns segundos e quando voltei a abri-los vi um banco de uma praça, em seguida foi aparecendo vários arbustos e flores dando um cenário real de uma praça, fui até o banco e me sentei esperando ele aparecer.

-"Você devia parar de associar ele a mim" - disse o Luke que está sentado ao meu lado no banco olhando fixo para frente.

- "E Você devia parar de entrar nos meus sonhos" - falo rápido fazendo com que o mesmo me olhe.

- "Você pensa em mim, eu apareço aqui" - levanta os ombros - "esqueça de mim que eu não apareço para você" - cruzou seus braços.

- "Não consigo, toda vez que olho para ele me vem a sua imagem na cabeça" - suspiro fechando os olhos.

- "Hum" - fez um barulho com a boca o que me fez abrir os olhos e encarar o mesmo que está pensativo.

- "Ele me lembra você, mas antes de surtar e se tornar um psicopata " - olho para frente.

- "Ele e eu somos diferentes" - disse erguendo sua cabeça - "por mais que a voz e o rosto sejam o mesmo " - cruza os braços - "Ele é uma pessoa boa, eu era mau " - molho os lábios ficando em silêncio por uns segundos.

- "Você era bom, mas se tornou mau "- falo fazendo o mesmo me olhar - "eu não acho legal o que fez, você realmente foi muito cruel com várias pessoas..."- fecho os olhos lembrando de várias coisas ruins que ele me fez - "não te perdoo por nada do que me fez passar, mas eu sei o inferno que viveu e o quanto aquilo foi torturante" - falo e ele levantou suas sobrancelhas.

- "É " - engoliu a seco - " digamos que ver a sua mãe ser estuprada pelo seu pai milhares de vezes enquanto você é apenas uma criança que não entende nada do mundo não é uma cena muito agradável, fora as milhares de torturas " - ele sorri pensativo - "talvez..."- desmanchou seu sorriso e respirou fundo enquanto manteve seu olhar muito longe daqui-"talvez se eu tivesse nascido em uma família que me amasse, que me apoiasse em cada sonho que eu tive, uma família com um pai que não me fizesse sofrer nenhuma tortura física, mental ou sexual, que ao invés de me ensinar a atirar em coelhos ou a como queimar um homem vivo por causa de um roubo de milho, me ensinasse a andar de bicicleta, a fazer uma conta matemática ou até mesmo a amarrar meus cadarços" - ele novamente riu - " é, talvez eu realmente pudesse ter sido uma pessoa boa" - ele me olha - "Ele teve essa chance, de ser amado e de aprender a amar e não a como torturar e matar alguém, ele é a melhor versão que eu tive " - se refere ao Jake - "ele tem tudo o que eu sempre quis, pais que o amam e que o apoiam em tudo, que deram amor e ensinaram a ser um verdadeiro homem" - os olhos dele brilham - "estou orgulhoso do James, ele soube ser um bom pai" - aos poucos seu sorriso foi desaparecendo e uma expressão neutra ficou em seu rosto.

- "Você conseguiu mostrar sua versão boa nessa vida" - falo e ele passa as mãos nos cabelos.

- "É... Mas todos sempre irão lembrar da versão má" - ele diz e eu olho para baixo.

Sonho off:

Acordei super ofegante, meu corpo está suando muito e minhas mão estão trêmulas. Levantei e fiz o mínimo de barulho possível para não acordar o Thomas e fui para o banheiro, abri o chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo enquanto eu fechava o box e me sentava no chão. Lá em meio aquela água que escorria por mim se iam lágrimas e vários pensamentos que deixavam minha cabeça a mil por hora, a tontura aos poucos foi passando e apenas um tremendo vazio ficando. Peguei o roupão e o vesti saindo do banheiro após um bom tempo, peguei o celular que estava sobre a penteadeira e saí do quarto indo até a sala onde disco o número do Derek e torço para que ele me atenda.

- "Alô? " - disse a voz dele rouca e sonolenta.

- De...- engoli a seco fazendo uma pausa - Derek- minha voz saiu baixa.

- "Vih? Tá tudo bem? " - sua voz agora mudou um pouco parecendo estar preocupado.

- Não...- a voz falhou - eu preciso de você - olho para a escada para vê se o Viny ou o Thomas não estão ali.

- "Agora? " - ele pergunta pelo fato de ser tarde.

- Eu sei que são só três horas da manhã - paro de falar fechando os olhos - mas eu preciso de você Derek - minha voz saiu chorosa - por favor vem pra cá - não consegui mais segurar minhas lágrimas.

- "Tô indo, daqui a dez minutos tô aí " - ele diz e eu apenas confirmo com a cabeça escutando ele desligar.

Soltei o celular no sofá e me encolhi ficando na posição fetal no mesmo esperando ele chegar.

...

Julia on:

Como o Pedro está aqui em Los Angeles, resolvi passar o final de semana com ele, pedi para que a Evie me levasse até a casa dele e assim que ela me deixou bati na porta mas ninguém me atendeu.
Peguei meu celular para mandar mensagem para o mesmo, mas antes de enviar a mensagem vejo meu celular sendo puxado das minhas mãos.

- Ora, ora, o que temos aqui? - disse o Zack que começou a mexer no meu celular - May! - ele desvia o olhar da tela para mim.

- Devolve - mantenho a calma e estico a mão.

- Toma - ele me entrega e eu estranho.

- Ham...- cerrei os olhos encarando o mesmo de cima a baixo - tão fácil assim? por que ? - questiono dando um passo para trás.

- Não tô afim de te irritar hoje - mostrou as mãos em forma de rendição e colocou as mesmas para trás do corpo - pode ficar tranquila, eu não vou fazer nada com você Julia! - disse sério dando um passo para trás também.

- Eu hein...- olho novamente ele de cima a baixo - será que tô em um universo paralelo? - pergunto para mim mesma.

- Não - negou com a cabeça - mas acho que agora, não vale a pena te deixar irritada - ele diz e isso me deixa muito confusa.

- Tá...- ainda sem entender o que tá acontecendo, direcionei o olhar para o celular.

- Ah, sobe pra falar com o Pedro, ele quer muito falar com você - levantou as sobrancelhas e passou por mim abrindo a porta da sua casa.

- Que negócio estranho - falo pensativa, passei pela porta que ele deixou aberta e fechei a mesma, fui até o quarto do Pedro e abri a porta vendo o mesmo sentado na parte do lado de sua cama, ele está de calça mas sem camisa, seus cabelos estão molhados e a pele um pouco úmida, ele encara alguma coisa a sua frente pensativo. Fiz um barulho com a garganta o que fez o mesmo virar seu rosto em minha direção.

- Vida - ele abriu um sorriso levantando e se direcionando até mim.

- Oi - falo rápido após sentir o selinho que o mesmo me dá.

- Eu tava com tanta saudade - ele me abraça e eu estranho muito o toque dele.

- Tá, já deu - dou uns tapinhas de leve na região de sua costela e o mesmo me solta.

- Que foi? Tá tudo bem? - ele estranha minha reação, olho bem no fundo dos olhos do mesmo que parece preocupado.

- Nada, tá tudo bem - falo ainda encarando seus olhos, respirei fundo desviando o olhar dele - só...- tiro meu casaco - o dia parece estranho - deixei sobre a cadeira do computador.

- Estranho como? - ele me abraça por trás colocando seu rosto ao lado do meu.

- Não sei...- neguei com a cabeça enchendo as bochechas de ar.

- Hum...- ele me virou para o mesmo segurando minhas mãos - tem alguma coisa te incomodando - desvio o olhar para o lado - quer me contar algo? - pergunta e eu molho os lábios, ia responder mas fui interrompida.

- Ela, eu não sei se tem algo para contar - disse o Zack e eu olhei para a porta vendo o mesmo encostado na mesma - mas você, eu acho que tem né maninho? - ele fala cruzando os braços olhando fixo para o Pedro.

- Sai daqui Zack - Pedro mudou sua expressão para sério.

- Conta pra ela Pedro, vai conta pra ela saber o santinho que você é - ele diz e eu cerro os olhos.

- Contar o que? - olho para o Pedro séria, o mesmo fuzila o Zack com um olhar e depois me olha.

- Não é nada, ele tá só pegando no meu pé - volta a olhar para o Zack tentando se comunicar com um olhar.

- Eu? Eu tô só pegando no seu pé? - o mesmo aponta para si mesmo- as vezes me impressiona o quão bom ator você consegue ser para se fazer de vítima - levantou as sobrancelhas - parabéns maninho, segue nessa carreira que você vai longe - sorriu o que fez o sair da minha frente e ir até ele.

- Vai embora daqui - disse o mesmo bravo.

- Não!- falo o que chamou atenção dos dois - não até que eu fique sabendo o que tem pra me contar - caminho na direção do Pedro.

- Ai Julinha, se soubesse... - Zack me olha de cima a baixo - o seu príncipezinho já teria caído do cavalo branco dele - olha para o Pedro que empurra o mesmo para fora do quarto.

- Cala a sua boca! - Pedro foi até o mesmo novamente o segurando pela gola da camisa - vai embora antes que a coisa fique feia pra você - ele diz e o Zack ri.

- Você vai fazer o que se eu não for? - se soltou do Pedro e encarou o mesmo no fundo dos olhos - me bater? Nossa, fiquei até com medo - ele coloca a mão sobre o peito e o Pedro dá um soco no rosto dele que fez o mesmo cair no chão.

- Vem Julia - ele se vira para mim e entra novamente no quarto.

- Você tá com medo de contar pra ela porque sabe que ela vai te odiar depois disso! - disse o Zack que se levanta limpando o sangue em sua boca.

- Por que eu vou odiar ele? - pergunto e ia até o Zack mas o Pedro segurou o meu braço.

- Eu mandei você vir!- me puxou para dentro do quarto dele.

- Opa, espera aí - faço um sinal para ele parar com as mãos - você não manda em mim - aponto para mim mesma - e se me puxar desse jeito de novo eu vou socar teu nariz - aponto o dedo na cara dele.

- Desculpa, fiquei nervoso por causa do Zack - ele passou suas mãos pelo cabelo.

- Por que eu te odiaria? - pergunto séria.

- Não cai na dele, ele só é um infeliz que não tem o que fazer e tenta acabar com a felicidade dos outros - coloca as mãos na cintura - lembra que ele tentou acabar com a sua quando quis deixar seu pai na cadeia - inclina a cabeça e eu cerro os olhos.

- Ótimo você lembrar que eu quis deixar o pai dela na cadeia, é verdade eu quis mesmo e queria muito ver Bailey May apodrecendo na cadeia - Zack entrou no quarto - só que eu acho que você esqueceu de contar para ela a parte na qual você mandou matar ele lá dentro, irmãozinho - ele fala e eu arregalei meus olhos.

- O que? - minha voz falhou.

- Julia...- ele me olha e eu sinto meus olhos lacrimejando e uma raiva interna crescendo.

- Cala a boca! - aponto para ele - deixa ele falar - ainda olhando o Pedro espero pelo Zack.

- O seu príncipezinho Julinha, pagou uns caras para eles matarem seu pai lá dentro - voltei meu olhar para o Zack que ainda limpa seu sangue - e a única razão para ele não estar morto foi porque eu conversei com um cara de lá e negociei uma oferta maior que a do Pedro - ele para um pouco atrás do Pedro que olha para baixo - eu não queria Bailey May morto, eu queria que ele sofresse sem ter a família dele, que ficasse sozinho - ele diz e o Pedro ergueu a cabeça.

- Você queria ele morto...- minha voz sai chorosa e ele encara meus olhos.

- Eu queria me vingar - disse friamente - por culpa dele minha mãe não tá aqui - nego com a cabeça.

- Não foi culpa dele...- com uma voz baixa e chorosa neguei com a cabeça.

- ELE MATOU A MINHA MÃE JULIA! - Ele grita o que me assustou - por culpa dele, eu fiquei anos perguntando "papai quando a mamãe vai voltar? " porque segundo ele, a mamãe tinha ido só viajar - ele me olha com raiva - E eu ficava toda noite na janela do meu quarto esperando ela voltar para casa, até que eu entendi que ela não ia mais voltar - ele fala com tanta raiva, me olhando com tanto ódio como se eu fosse a culpada daquilo - por culpa dele a minha mãe não pode ser a minha mãe - ele se aproxima de mim que vou me afastando dele - e eu só queria ver ele morto, deixar ele do mesmo jeito que ele deixou a minha mãe - eu paro por estar na parede - eu odeio ele, odeio com todas as minhas forças! - ele fica frente a frente para mim que fiquei com o choro entalado na garganta.

- Agora conta pra ela Pedro, conta a parte que só se aproximou dela quando descobriu que era filha do Bailey para poder se vingar dele - disse o Zack o que fez o Pedro olhar para o lado - como que você disse mesmo? " Eu nunca me interessaria por aquela garota insuportável, ter que aturar ela é uma tortura" - Pedro nega com a cabeça - fala pra ela que traiu ela várias vezes porque não levava o relacionamento de vocês a sério até pouco tempo atrás - não sei dizer o que estou sentindo exatamente no momento após isso.

- Julia eu...- ele mudou o tom da sua voz, não está demonstrando aquela raiva toda mas sim tristeza.

- Fala! - falo e ele respira fundo.

- No início, eu não queria você - ele olha no fundo dos meus olhos - eu só queria me vingar do seu pai e você foi o caminho mais fácil de me aproximar dele - ok isso doeu - eu te traí, porque pra mim você não era importante, não era nada - tá, isso foi um chute no estômago e um soco no coração - mas eu me apaixonei de verdade por você e desde que despertou sentimentos verdadeiros em mim, me fez parar de pensar em ver seu pai morto, me fez querer só você - ele diz e eu não sei sobre o que pensar ou o que fazer, meu olhar sobre ele é de decepção, misturado com desprezo, raiva, tristeza e outros sentimentos que eu não sei dizer exatamente quais são.

- Agora como se sente irmãozinho? Em saber que sua máscara de bonzinho caiu? - pergunta o Zack.

- Você é um monstro - disse o Pedro.

- Sou e não escondo de ninguém - ele sorriu - mas e você? - coloca a mão no ombro do Pedro - acho que sua máscara não cabe mais - riu - vou deixar vocês conversarem - se afastou e saiu do quarto encostando a porta, Pedro me olha e molha os lábios.

- Julia, eu...- não terminou de falar porque eu dei um tapa em seu rosto - tudo bem, eu mereço - ele diz e eu bati com a outra mão fazendo ele virar o rosto para o outro lado - talvez esse também tenha sido merecido - ele afirma com a cabeça.

- Você me enganou...- ele volta a me olhar - Você me enganou! - empurro ele - como que eu caí na sua? - empurrei ele de novo - você só queria se vingar do meu pai, você queria matar ele, queria matar ele! - comecei a bater nele, intercalando tapa e soco entre o peito e rosto.

- Julia para - ele diz e eu segui batendo.

- Me fez gostar de você! - bati no rosto dele.

- Para Julia! - ele diz sério.

- Eu acreditei em você, eu confiei em você! - arranhei o rosto dele.

- Para! - ele disse em um tom alto segurando meus pulsos.

- Por que fez isso? Por que? - tento bater mais nele - então era isso que o Liam queria falar de você e eu não quis escutar? Era isso? - pergunto mesmo sabendo a resposta.

- Julia, eu amo você de verdade... Por favor vamos conversar- ele diz e eu sinto mais raiva.

- Para de mentir,PARA! - não consegui bater mais por causa do choro, me senti fragilizada e parece que as forças que eu tinha se foram.

- Calma - ele me puxa pro corpo dele e me prende alí até parar de me debater, após uns minutos ele foi me soltando e eu me afastei - desculpa, desculpa por ter pedido para fazer aquilo com o seu pai, por te magoar - ele abriu os braços - eu...- encheu as bochechas de ar - eu sinto muito - relaxou os braços.

- Eu te odeio...- sussurro enquanto olho para baixo.

- O que ? - pergunta ele e eu levanto o olhar.

- Eu te odeio! - olho bem no fundo dos olhos dele.

- Julia não...- ele ia se aproximar e eu impedi colocando as mãos na frente do corpo indicando para ele parar. Apontei para ele ficando boquiaberta, em minha cabeça disse várias coisas, porém em minha boca não conseguia dizer nenhuma palavra, suspirei tentando entender o que escutei mas a minha cabeça não entendia o por quê daquilo.

- Não manda mensagem, nem liga - foram as únicas palavras que consegui dizer, passei por ele que segurou meu braço.

- Não vai, por favor senta aqui pra gente conversar - ele diz e eu neguei com a cabeça.

- Não tem o que conversar, só... - encheu as bochechas de ar - já deu! - sinto os olhos lacrimejando, ele afirma com a cabeça e solta meu braço.
Me afastei olhando para ele que pedia para que eu não fosse embora, mesmo assim eu fui porque lá, eu não tinha mais nada para fazer.

Derek on:

- Aonde você foi de madrugada? - Shiv pergunta me olhando séria.

- Na casa da minha irmã - falo trocando o canal da tv para o futebol.

- Às 03:30 da madrugada? - arqueou uma sobrancelha.

- Ela precisava de mim, eu fui - disse baixando um pouco o som porque sei que ela vai falar - o que você tava fazendo acordada às 03:30 da madrugada? - estranho porque ela nunca acorda no meio da noite.

- A janta ontem me fez mal - ela se senta no sofá ao meu lado colocando a mão na barriga.

- Hum...- olho para a barriga dela e depois para ela - quer um chá? - pergunto e ela nega com a cabeça.

- Tomei um remédio pro estômago e passou já - suspirou, balancei os ombros e me ajeitei no sofá deitando a cabeça sobre as pernas dela que começou a fazer carinho na minha cabeça.

- A Vih tá um pouco perturbada de novo - fecho os olhos - disse que tem sonhado com o Luke - coloco a mão por cima da dela.

- No caso ela tem tido pesadelos com ele né? Porque ver ele enquanto dorme só pode ser pesadelo - ela diz e eu voltei a abrir os olhos - nunca esqueço da cena em que a Any e eu estávamos presas em uma salinha e aí alguém abriu a porta e eu vi a Sabi no chão agonizando de dor porque o Luke tinha agredido ela, a bichinha deitada me olhando com um aquele olhar que gritava por socorro já que ela não tinha força mais pra gritar - me sento novamente olhando a mesma que está pensativa - escutar os gritos de dor da Vih que tava sendo queimada por aquele ferro quente - fez uma expressão de dor - foi aterrorizante - arregalou seus olhos.

- Mas passou - coloco a mão por cima da dela que olha para nossas mãos e em seguida para meus olhos - e tá tudo bem porque ele tá a uns dez metros abaixo da terra - puxo ela para mim fazendo a mesma encostar o rosto sobre o meu peito.

- É...- ela suspira.

- Esse assunto é delicado para qualquer uma de vocês né ? - ela afirma com a cabeça após escutar minha pergunta, respirei fundo e abracei a mesma ficando em silêncio por um tempo - depois que a minha mãe me contou sobre... Sobre o passado dela - molho os lábios olhando para frente - eu fiquei imaginando como deve ter sido ela no meu falso enterro - falo e a mesma se afasta um pouco para me olhar.

- Ela chorava em cima do seu caixão e sussurrava "mais um não" - ela ajeitou sua postura - ninguém entendia nada, ela só ficava repetindo isso, quando alguém chegava para falar com ela e consolar,ela só dizia isso - baixo meu olhar - enquanto o seu pai que estava ao lado dela não dizia uma palavra se quer, apenas manteve uma postura severa olhando pro horizonte sem prestar atenção em nada do que tava acontecendo ao redor dele, o corpo dele tava alí mas a mente tava há anos luz dali - estalou os dedos - mas chegou um certo momento que ele caiu no chão, ele teve um infarto lá mesmo mas o socorro chegou rápido e no hospital eles fizeram todo o cuidado necessário e ele tá aí, bem - a mesma mexeu em meus cabelos ajeitando os mesmos.

- Imagina se eu realmente tivesse morrido e o meu pai em seguida? Como que ia ficar a cabeça dela? - comecei a ficar triste.

- Sua mãe é muito forte - ela toca meu rosto - porque eu não sei se aguentaria perder tudo - a mesma também faz uma expressão triste.

- Eu não aguentaria - nego com a cabeça - vamos parar de falar disso? Tô começando a ficar deprê - fiz um biquinho.

- Tá bom - ela segurou meu rosto, me deu um selinho e depois me abraçou ficando no meu colo quietinha por um bom tempo- ai tô enjoada - ela se afastou colocando a mão na barriga - meu deus que vontade de vomitar - coloca a mão na boca se levantando.

- Tá grávida? - levanto ficando na frente dela que nega com a cabeça - poxa - fiz um biquinho me sentando no sofá de novo enquanto ela se foi em direção ao banheiro. Esperei uns minutos, respirei fundo e fui atrás dela vê como a mesma está - passou? - pergunto abrindo uma partezinha da porta.

- Passou - diz ela que já está limpando sua boca.

- Eu acho que você tá...- passo as mãos na minha barriga.

- Desiste dessa, não vai ganhar dessa vez - ela nega com a cabeça sorrindo.

- Meu amor, eu sempre ganho - sorri cruzando os braços me encostando na porta do banheiro.

- Não dessa vez lindinho - ela franziu o nariz e se virou para o espelho.

- Você quer apostar ? - estico a mão para ela - se eu vencer, quando você tiver que ganhar o bebê vai ir com a máscara do Darth Vader - falo e ela franziu as sobrancelhas.

- Aquela sua máscara horrorosa que faz um som feio quando a gente fala? - pergunto e eu afirmo com a cabeça - tá, mas e se eu vencer? - cruza os braços.

- Faço o que você quiser, serei o seu cachorrinho - balanço os ombros ainda com a mão esticada para ela.

- Você já faz o que eu quero porque é meu cachorrinho - ela diz e eu fico pensativo.

- Poxa, isso tirou de mim parte do macho alfa que habita aqui dentro - coloquei a mão sobre o peito.

- Desculpe se a verdade dói - ela riu.

- Tá, o que você quer? - levanto as sobrancelhas.

- Que você me acompanhe até a Índia para visitar meus pais - sorriu.

- A não, nananinanão - neguei com a cabeça.

- A, por que não ? - ela faz um biquinho.

- Os seus pais, me odeiam! - aponto para mim mesmo.

- Não é bem assim - colocou uma mecha de seu cabelo para trás.

- É, é sim - afirmo - seu pai uma última vez tentou me trocar por um pão com um árabe,indiano sei lá quem mas o cara era rico - junto as mãos - um pão, ele tentou me trocar por um pão, sabe o que é isso? - falo indignado e ela sorri.

- Isso foi engraçado - coloca as mãos na barriga.

- E a sua mãe que me disse " vá a feira é peça carne de vaca" aí eu fui e os caras me prenderam em uma prancha com cordas e tudo mais, colocaram até um pano na minha boca e iam me jogar no lago porque disseram que eu tava desrespeitando a vaca sagrada deles - coloco as mãos na cintura.

- Poxa - ela coçou a cabeça.

- Eu só não morri porque tive sorte da sua irmã que estava passando por perto dizer pra eles que foi só um engano - falo e ela faz um biquinho.

- Tá, talvez eles tenham sido um pouco rudes - suspira.

- E Tudo isso porque você decidiu namorar o cara mais gostoso,sexy e bonito já existente na terra - me olho no espelho, sorri e pisquei pra mim mesmo - ao invés de namorar aquele seu melhor amigo mané da índia - volto a ficar sério.

- Saudade do Done - ela fala do amigo e fica pensativa.

- Ain ain saudade do Done - ando de um lado ao outro fazendo uma voz fininha - blee - mostrei a língua.

- Que bonitinho meu deus - ela faz uma carinha fofa - o ciuminho da criança - aperta minhas bochechas.

- Done, eca - revirei os olhos e ela me abraço.

- Fica tranquilo, Done é só meu amigo - me abraça.

- Julie também era só minha amiga - falo e ela se afasta.

- Ah perai aí - ela aponta para mim - você já vai começar com essa?- agora ela fica brava.

- Que bonitinha meu deus - fiz uma carinha fofa - o ciuminho da criança - toco no rosto dela que dá um tapinha na minha mão - ai! - puxei minha mão de volta - tá e ai? Quer apostar ou tá com medinho? - estico a mão para ela.

- Não, não estou! - segura a minha mão apertando a mesma.

- Ótimo, tá apostado! - falo sorrindo, puxei ela pra mim e a peguei no meu colo - tô afim de um banho na hidro, bora? Vale uma massagem hein? - ela sorriu.

- Vamos - falou ela colocando os braços ao redor do meu pescoço, sorri e a levei até a banheira.

...

Lisa on:

Estou na piscina sentada na beira da mesma tomando um banho de sol, Tefy está na água e a Jennie está com a Liz na sombra.

- Nini? - tiro meus óculos e ajeito o bucket em minha cabeça - você tem que sair dessa, tá aí se afundando sem nem entrar na água - falo e ela suspira.

- Eu tô bem - disse a mesma que olha para o nada.

- Se isso é estar bem o que é tá mal? - a Liz fala mantendo seu olhar no livro que está lendo.

- Tá sofrendo aí por ele enquanto ele tá vivendo - revirei os olhos.

- Tá mesmo, nunca vi o Kenai sair tanto de casa - Liz olha para mim - só quer saber de festinha e de levar uma garota nova a cada dia que passa pra casa - olha para a Jennie e depois volta a olhar para o livro.

- Sério? - disse a Jennie surpresa, logo ficando cabisbaixa.

- É,ele tá - a Tefy diz se apoiando na borda.

- Ele tá nem aí pra mais nada Jennie, enquanto você tá aí se acabando ele tá lá, enchendo a cara e pegando as outras - falo e ela começa a mexer no cabelo o que significa que ela tá nervosa.

- Tô triste - suspira novamente.

- Jura? - falamos as três juntas.

- Se você não fala nem íamos perceber - disse a Liz.

- Deixa ele pra lá, já que ele não te quis - vou até ela me sentando ao seu lado.

- Ele não me quis...- ela se encolheu ficando em posição fetal.

- Relaxa Made in Coreia, sempre vai ter alguém que vai querer você - Tefy saiu da piscina enquanto torce seus cabelos.

- Realmente não entendo o Kenai - Liz fecha seu livro.

- Se eu fosse você Jennifer, colocava um cropped, uma saia bem curtinha, arrumava o meu cabelo e passava uma boa maquiagem e ia farrear - disse a Tefy que se senta ao lado da Liz.

- Pintava bem minhas unhas, a boca, passava um bom perfume e ia bem piranha - olho pra Tefy que sorri afirmando com a cabeça.

- Eu não faria isso, mas acho que ficar deprimida mostrando pra ele o quanto tá frágil não é legal - disse a Liz - você levantou a moral dele, agora tá aí jogada chorando por ele - coloca o livro ao lado dela.

- Vai por mim, não vale a pena chorar por homem nenhum - Tefy nega com a cabeça - talvez pelo seu irmão e no máximo pelo seu pai - a Liz concorda com ela.

- Que no seu caso não vale a pena nem por ele né ? - falo e ela olha ara baixo, abraço ela de lado.

- Você devia sair mais - disse a Tefy enquanto ajeita seu cabelo - conhecer gente nova é bom - ainda arrumando o mesmo.

- Acham mesmo que devo fazer isso?- pergunta ela que olha diretamente para mim.

- Acho - falo rápido e as meninas concordam - você é bonita, gostosa e simpática - mexo no cabelo dela - não se acaba por homem não,ele não te merece Nini - inclino a cabeça fazendo carinho na mesma.

- É, talvez vocês tenham razão - aperta os lábios.

- Temos sim - disse a Tefy.

- Vem cá - levanto fazendo ela levantar - hoje a noite vamos sair e curtir, uma festinha vai ser bom - pisco e ela afirma com a cabeça- agora vamos pra piscina? Tá quente aqui e nem é meu fogo dessa vez - balanço minha mão na frente do rosto para fazer vento.

- Foi mal é o meu - disse a Tefy que sorri ficando entre ela e eu - vem Ali - ela morde os lábios me puxando pela alça do biquíni.

- Vem Nini - puxo ela pela mão seguindo a Tefy que saltou na piscina, pulei logo em seguida puxando a Jennie comigo.
Mergulhei e assim que voltei a superfície olhei para a Liz - bora Liz - chamo ela com a mão também.

- Não, tô de boa aqui - negou com a cabeça.

- A Liz não é uma boa nadadora - disse a Tefy enquanto a Liz volta a ler o livro dela - ela tem medo de se afogar de novo - volto a olhar para a Tefy.

- Você não precisa ter medo de nadar, aqui onde eu tô nem é tão fundo - disse a Jennie.

- É olha, da no ombro da Tefy e da Jennie que são dois tocos de árvore - falo e as duas me olham.

- Ei! - falam ao mesmo tempo me jogando água.

- Não, obrigada, tô bem aqui na sombra com o meu livro quietinha - ela colocou meu bucket e o óculos da Tefy.

- Bora pegar ela ? - pergunto pra Tefy que olha para a Liz.

- Não, ela tem medo de se afogar - ela diz olhando a mesma - não quero traumatizar ela não, se ela quiser entrar ela vai entrar - diz a mesma e eu olho para a Jennie que também me olha.

- Tão tá - balanço os ombros.

- Uou...- Tefy levanta as sobrancelhas - quem é esse? - sorriu e eu olhei para trás.

- Brandon - cruzo os braços mudando minha expressão para séria.

- Então ele é o...- ela para de falar olhando para mim - gato, ele é gato - diz impressionada - muito bonito - volta a olhar para ele e sorri.

- Oi - disse ele sem jeito parando ao lado da piscina.

- E aí boy - Tefy acena para ele.

- Oi Bambam - disse a Jennie se afastando dele e se aproximando de mim, a Liz nem notou a presença dele ali e se tivesse visto ia fingir que não viu para não precisar cumprimentar.

- Podemos conversar? - ele pergunta e eu finjo que não escutei - você vai mesmo ficar nessa? Sem falar comigo? - ele pergunta e eu mergulho seguindo meu banho bem plena - Lalisa Lu Han Pranpriya Callahan! - escuto após voltar a superfície.

- Ih chamou pelo nome completo - Jennie coloca a mão na frente dos olhos, olhei para ele com um olhar mortal.

- Eita porra nome complicado de pronunciar - disse a Tefy impressionada.

- Falou a pessoa com o "Plotnikova" no sobrenome - disse a Liz.

- Falou a pessoa com o "Paliwal Sallyen" como sobrenome - Tefy fala e as duas se olham e sorriem.

- Eu odeio que chame pelo meu nome completo e você sabe - falo entredentes.

- Ótimo, pelo menos assim você responde né ? - ele me olha sério e eu franzi os olhos encarando ele.

- Vamos conversar, por favor! - ele diz e eu nego.

- Cara ela vai te bater - Jennie disse segurando o meu braço, ele me olha e eu desvio o olhar ficando mais irritada.

- Tá, eu... Eu já vou - olho de relance o mesmo que coloca as mãos no bolso e vira de costas indo embora.

- Meu anjo, você tá brava por que? Vai? Conta pra tia tefy - ela me puxa para ela.

- Por que não quer falar com ele? - pergunta a Jennie.

- Porque ele tá noivo Jennie - falo e as duas tem a mesma reação, boquiabertas e com as sobrancelhas para cima.

- Eita porra choquei - disse a Tefy.

- Ai Deus...- Jennie mudou sua expressão para preocupada.

- Devia ter batido nele - disse a Liz que se aproximou da gente.

- Eu não vou fazer isso, eu só não quero assunto com ele mesmo - saio da piscina sendo seguida pela Tefy e Jennie, peguei a toalha me sento na cadeira sendo rodeada por elas que ficam me olhando - que é? - pergunto e começo a me secar.

- Quando ele ficou noivo? - Jennie pergunta.

- Faz uns dois dias - disse ainda me secando - a namorada dele comprou um anel pra ela mesma e pediu ele em noivado - olho para elas.

- Mas que filha da puta...- Tefy fica indignada.

- Sério que ele aceitou isso? - Jennie pergunta indignada.

- Devia ter batido nele! - disse a Liz.

- Na verdade ele não disse nada, ele não disse "sim, eu aceito" mas ele não disse "não, eu não aceito" - falo e aperto os lábios - mas ela confirmou por ele e como ele não disse nada - balanço os ombros - nem vou me estressar com isso - me enrolo na toalha - não vou chorar nem fazer escândalo nenhum, apenas seguir minha vida e ir pra noitada porque não vale a pena se apegar a um passado que nunca vai ser futuro - sorri de canto de boca.

- Ele é um idiota - disse a Tefy.

- Poxa vida - Jennie fica desanimada.

- Só tenho uma coisa a dizer...- Liz mostra um dedo.

- Devia ter batido nele! - nós três falamos juntas.

- Devia! - ela afirma e nós começamos a rir.

...

Vim na festinha com a Jennie, A Liz não quis vir porque tinha que estudar para uma prova, já a Tefy não veio porque saiu com o namorado. Jennie no início ficou meio quietinha mas depois de uns copinho de catuaba ela ficou soltinha, algumas garotas e alguns garotos queriam ficar com a Jennie mas ela ficou muito receosa,mas como sou uma boa amiga consegui fazer ela beijar o pessoal e agora ela não parou mais o que me deixou até impressionada com o fogo que aquele ser de meio metro está.

- Opa,opa opa - pego o copo de bebida da mão da Jennie.

- Que foi? - ela pergunta sem entender e eu olho para o carinha que tava de conversa com ela.

- Toma aqui seu copo de volta - entrego para ele.

- Qual é? Deixa, eu dei o copo pra ela - ele entrega de volta pra Jennie e eu tiro dela novamente e jogo a bebida fora.

- Ei? - os dois indignados, ele porque eu tirei o copo dela e ela porque joguei a bebida fora.

- Bora Jennie - peguei ela pelo braço e fui afastando ela do carinha.

- Por que jogou você fora? Era de mais uma junto da bebida - ela para e fica pensativa - espera, eu acho que não era isso não - ela começou a rir - que eu falei ? - inclina a cabeça - não sei - ela mesma se responde enquanto ri de si mesma e praticamente tropeça nos próprios pés.

- Você não sabe beber tá? Já deu pra você - disse ao segurar ela.

- Eu bem tô - ela ri colocando o dedo indicador dentro da minha boca e eu mordi ela que deu um grito tirando o dedo de lá.

- Vem cá! - pego ela pelo braço e levei ela até o banheiro onde lavo seu rosto, depois fui até o balcão,comprei um salgado e dei para ela comer.

- Meu dedo tá doendo - ela me mostra o dedo que tá com a marquinha do meu dente.

- Pelo menos agora tá falando na ordem certa - cruzo os braços.

- Que foi? - ela pergunta sem entender enquanto come.

- Jennifer, nunca beba no copo de quem você não conhece - falo e ela olha para baixo - na verdade não beba no copo de ninguém, porque as vezes até no seu copo pode vir um brindezinho - ela me olha novamente só que agora confusa - lembra do seu suco? Que o seu pai colocou um brindezinho e você acordou na casa do Alex no fim do mundo? - falo e ela afirma - é perigoso, não faça tá ? - ela novamente afirma - prometa! - me inclino para ela.

- Eu prometo - disse com um lado da bochecha cheia.

- Tá bem...- suspiro e desvio o olhar para o lado - droga, Jennie não olha pro lado! - falei e ela virou o rosto olhando para o lado - eu disse pra não olhar porra! - viro o rosto dela de volta.

- Ele tá aqui não é? - falou ela e eu aperto os lábios olhando de relance o mesmo que no momento está beijando outra garota - você está quieta,O que significa que...- interrompi ela.

- Ele tá aqui! - completo sua frase.

- Tá tudo bem Lili, somos amigos - ela sorriu e eu soltei o rosto dela que olhou na direção dele ficando em silêncio - somos amigos...- sussurrou.

- Por que insistem em dizer que são amigos sendo que não são ? - pergunto e ela segue em silêncio olhando na direção dele - já volto tá Jennie? Vou alí na rua tomar um ar - falo e ela seguiu em silêncio olhando o mesmo.

Me afastei dela mas sem tirar os olhos da mesma, em seguida o Kenai avistou a mesma e ficou conversando com ela e até que ela parecia bem, aí do nada os dois começaram a ficar o que me fez colocar a mão no rosto pensando que perdi uma soldada que nem começou a guerra ainda.
Revirei os olhos e fui até a rua porque sabia que pelo menos com aquele retardado do Kenai por perto não ia acontecer nada com ela porque ele vai cuidar dela, me sentei na calçada e fiquei pensativa até que avistei um ser que fez meu humor mudar.

- O que é que você tá fazendo aqui Brandon? - me levanto colocando as mãos na cintura.

- Eu vim pra festa - ele diz e passa por mim o que me fez estranhar.

- Pra festa? - franzi o rosto.

- É, pra festa - ele se vira para mim - não é só você que tem o direito de curtir - falou ele eu levanto as sobrancelhas.

- Então tá - balanço os ombros e me sento na calçada novamente.

- Tá, eu não vim pra ficar não - ele volta e eu me levanto novamente - eu vim pra te levar! - ele coloca as mãos na cintura.

- Pra onde? - arqueei uma sobrancelha.

- Pra casa - disse ele rápido - pra ficar junto comigo - ele fala e eu sorri.

- Tá bom - revirei os olhos e sorri - tchau Brandon - aceno para ele e passo pelo mesmo.

- Não, vem cá - ele segura meu braço e me vira para ele - Vamos embora - ele se inclina um pouco até a região da minha cintura e me agarra, me levantando para cima.

- Que isso aqui? Me solta! - falo brava enquanto ele começou a andar - me solta Brandon! - ele ignora o que eu disse - você tá maluco é? Eu te derrubo no chão agora com um golpe! - falo e ele me olha.

- Ah é? Então me derruba! - ele diz sério, cerrei os olhos, me soltou no chão e olhou bem no fundo dos mesmos - vai, derruba - ele abre os olhos - me derruba no chão Lisa - se aproxima mais, olho para a sua boca e depois para seus olhos novamente, coloquei as mãos em seu pescoço ficando mais próxima do mesmo que encara minha boca agora, dei uma joelhada no amiguinho dele e quando ele se agachou para para agonizar de dor eu soquei o seu nariz o que fez o mesmo cair no chão.

- Isso é pra você aprender que quando eu mandar você faz! - aponto para ele enquanto me aproximo do mesmo no chão.

- Mas eu fiz...- disse agonizando de dor.

- Mas tentou me intimidar - falo e ele se levanta aos poucos com as mãos sobre o amiguinho de baixo dele.

- Poxa, você disse que seria um golpe só - ele diz todo encolhido mesmo estando em pé - e você deu dois - começa a recuperar o ar.

- É pra você aprender... - dei um tapa na nuca dele - que no meu corpo...- dei outro tapa na nuca dele - só toca com autorização! - pego a orelha dele - e eu não te autorizei a tocar! - quase arranco a orelha dele.

- Tá bom, tá bom desculpa, para de me bater - ele coloca os braços cruzados em frente ao rosto defendendo o mesmo.

- Vai embora pra casa! - aponto para a mesma direção que ele veio.

- Não - nega com a cabeça - eu não vou embora sem você! - ele diz e eu respiro bem fundo quase tirando o asfalto do chão de tão fundo que foi para não pirar.

- Brandon, vai embora - disse de olhos fechados.

- Eu preciso falar com você tá? E eu não vou ir enquanto não me ouvir - disse ele.

- O porra tu tem mulher e inclusive ela tá na minha casa esperando você pra preparar o casamento, os filhos e talvez até às covas de vocês uma do lado da outra - falo e ele me olha.

- Ela pode preparar o que ela quiser, não vai acontecer porque eu só quero você - falou ele e eu coloquei a mão no rosto.

- Brandon...- ele me interrompe.

- Eu amo você - ele diz rápido e eu levanto os olhos.

- O que? - fico sem reação.

- Eu não quero e mesmo que eu queira nunca vou conseguir amar ela porque eu te amo Lisa, você é a mulher da minha vida, é tudo o que eu procuro, tudo o que eu desejo - coloca as mãos sobre o peito - eu tentei me afastar desde que cheguei mas foi em vão porque você está na minha cabeça, está no meu coração e tudo em mim - ele faz uma pausa e começa a andar para o lado direito - eu pensei que te evitar ia impedir que sentisse isso, mas não dá - começa a andar para o outro lado - quando eu tô com você é quando o meu sorriso é o mais sincero,porque é quando eu consigo parar de pensar na minha vida inútil e no vazio que tem em mim  porque você me trás felicidade, eu não tenho medo de julgamento com você - para de andar de um lado para o outro e me olha nos olhos - você me faz feliz Lisa, quando eu tava no quartel ao lado do nosso avô, a única razão para não ter desistido de lutar a cada momento de tortura foi porque na minha cabeça vinha a sua imagem sorrindo e isso me dava força pra continuar porque eu queria voltar pra vê você, eu queria te ver mais uma vez - ele coloca as mãos nos meus ombros - pra dizer o quanto você fez falta na minha vida e o quanto eu queria ter você comigo - ele molha os lábios e olha para cima - você me deixa louco, literalmente louco quando me toca, quando fala sussurrando no meu ouvido, quando apenas sorri pra mim - volta a me olhar - eu já não sei o que fazer... Ou o que pensar, eu só queria abraçar você e deixar o mundo explodir porque não ia me importar com mais nada, você ia tá nos meus braços e isso é o que me importa - passa as mãos no cabelo- eu sei que tudo isso que sinto é proibido pelo fato de que somos primos, mas eu não consigo evitar - desce suas mãos para o rosto- e as vezes eu sinto que estou sufocando por não poder gritar que eu amo você, que eu quero só você e que nenhuma, NENHUMA mulher no mundo vai mudar o que eu sinto por você Lisa - ele termina de falar e eu fico boquiaberta sem saber exatamente o que dizer sobre isso.

Desviei meu olhar para o chão por alguns segundos enquanto pensava e logo voltei para o mesmo que esperava uma resposta minha.

- Sabe...- engoli a seco e molhei meus lábios em seguida - qual o grande problema nisso? Brandon...- pergunto e ele nega com a cabeça - eu tô cansada de você - falo e ele franziu o rosto.

- O que? - sorriu nervoso.

- Eu tô cansada de você demonstrar pra mim que tem interesse, mas chegar na frente deles e você amarelar e voltar pra ela - olho ele severamente - na frente deles, você sempre volta pra ela, você sempre escolhe ela e eu tô cansada de ser a sua segunda opção, de ser o seu "extra" que só quando ninguém tá vendo que você quer - faço aspas com os dedos ao falar "extra" e ele nega com a cabeça - eu não sou um brinquedo e você não é criança! - aponto para mim e depois para ele - eu não quero isso pra mim... Eu gosto de você Brandon, eu te amo e já disse isso pra todos eles porque eu não escondo os meus sentimentos pra nenhum deles - bato com o dedo indicador sobre o peito - eu gosto de você mas eu não preciso de você, quer casar com ela? Tá tudo bem - faço dois certinhos com os dedos - mas não vem atrás de mim quando ela estiver dormindo, porque por mais que eu deteste aquela praga dos infernos, isso tá errado! - falo e passo por ele para voltar para a festa.

- Eu não aceitei casar com ela - ele disse e eu parei de caminhar ficando exatamente no mesmo lugar - eu disse pra ela que eu não consigo casar com ela porque eu sou apaixonado por você - fecho os olhos - porque eu amo só você - seguro meu colar sentindo minha respiração um pouco ofegante - eu disse Lisa...eu disse que você não sai da minha cabeça - ouço a voz dele mais próxima - e que o meu coração é só seu - sinto uma dor no peito.

- Você não disse, não mente! - minha voz saiu baixinho.

- Ela vai embora Lisa - abri os olhos ao escutar ele e vi o mesmo em minha frente- eu disse pra ela ir - ele me encara nos olhos - eu quero você - fico em silêncio por um tempinho.

- Por que? Por que isso? - olho para cima para evitar chorar já que meus olhos estão lacrimejando - há tantas mulheres por aí e tantos homens por aí e eu fui logo me apaixonar por ti, e você foi logo se apaixonar por mim - suspiro colocando as mãos no rosto.

- Você não queria que eu tomasse coragem pra falar pra eles? Eu tô disposto a enfrentar qualquer um deles pra ficar com você, não era isso que queria? Porque o que eu quero é você e eu vou falar pra todos sem medo dessa vez, vou dizer o quanto eu amo Lalisa Callahan! - ele sorriu se aproximando mais - eu te amo - toca meu rosto, mesmo tentando resistir meu coração tá querendo ele.

- Brandon...- ia falar mas fui interrompida.

- O Lisa? - ouço a voz do Kenai e me inclino para o lado vendo o mesmo abraçado na Jennie - vou levar ela pra casa tá? - disse o mesmo e ela ri.

- Eu não vou exatamente pra minha casa - ela toca no peito dele e eu me aproximo dos dois.

- Sério isso? - olho para ele depois para ela.

- Que foi? Não é porque acabou o amor que...- ele tava falando mas foi interrompido por ela.

- Que tem que acabar a sacanagem - ela sorriu olhando ele que olha para ela de volta e sorri - Já que acabou o amor...- ela para de falar e ele me olha.

- Que seja eterna sacanagem - riu e os dois começaram a se pegar ali mesmo.

- Tão tá - balanço os ombros - só cuida dela! - aponto para ele que nem ligou para o que disse já que está ocupado demais com a língua dentro da garganta dela.

Me afastei aos poucos voltando para o Brandon que está na mesma postura de antes.

- Eu não acredito mais em palavras Brandon - o mesmo levanta seu olhar para mim - quer que eu acredite no que tá dizendo? Faça, faça que eu penso na gente! - falo séria.

- Tá bem - sussurrou.

- Vai pra casa, eu não sei se volto hoje - falo rápido.

- É isso mesmo que você quer? - pergunta e eu fico pensativa por uns segundos.

- É, é isso que eu quero! - afirmo com a cabeça, ele me olha no fundo dos olhos e assentiu.

- Se cuida tá ? Não bebe muito - disse cabisbaixo.

- Eu sei me cuidar sozinha - falo rápido - mas valeu - ia passar mas seu corpo parou em minha frente , meu corpo literalmente encostou no dele o que fez nossos olhares de encontrarem e por alguns segundos eu quis esquecer o que disse e agarrar ele outra vez, mas quero vê se o que ele disse realmente e válido, desviei dele passando pelo mesmo e indo em direção a festa já que o Uber do Kenai e da Jennie chegou e eles acabaram de ir.

...

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