Cap 76

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S/n point of view.

- Pode descer do carro por favor? - um dos policiais que tinham ali naquela parada me pede.

- C-claro - eu falo com medo já descendo do carro.

- Esse carro é seu? - o policial pergunta.

- Não senhor, é alugado - eu informo a ele que anota em um caderninho que tinha em mãos.

- E qual é o destino da sua viagem? - ele pergunta sério.

- É Maringá - eu falo a ele.

- Certo, posso ver a sua carteira? - ele pede já estendendo a mão.

- S-sim - falo pegando o documento que estava preso na capa do meu celular e o entregando ao homem.

O policial olha para o documento, e depois olha para mim repetindo o ato mais umas três vezes, depois ele anota mais alguma coisas no seu caderninho, que mais parecia um bloco de notas. Ele anda até a frente do carro olhando a placa e a anotando, para logo depois olhar a traseira do carro, me deixando ali parada tremendo mais que vara verde de tanto medo.

- Você pode entrar lá naquela salinha por favor? A senhorita está sendo detida por tempo indeterminado por enquanto, me acompanhe por favor - ele fala apontando para a casinha que tinha do outro lado da rodovia, parecia um postinho de gasolina.

- Sim senhor, m-mas eu posso perguntar o por quê? - eu já sabia muito bem o porquê, mas eu não queria aceitar, minha mãe vai me matar.

- Bom, em primeiro lugar senhorita ainda tem 17 anos, não tem idade o suficiente para dirigir, em segundo lugar seria por causa dessa sua carteira de motorista aparentemente falsificada, e que está em outra língua, por isso eu não posso afirmar nada, e em terceiro lugar, o carro está com os pneus carecas, estão desgastados, por isso eu viu ter que impedir a circulação desse veículo por enquanto, entendido? - ele me informa tudo, me deixando com um total de zero argumentos, merda.

- Entendido - eu falo baixo seguindo o policial até a salinha que ele havia comentado.

¬¬¬¬

- Senhorita, sua mãe se encontra do lado de fora, gostaria que ela entrasse? - um guarda que trabalhava ali me pergunta me fazendo levantar da cadeira para recepcionar minha mãe.

- S-sim, por favor - falo a ele que assente saindo da sala em que estávamos.

Fico ali sozinha por mais alguns minutos, pensando no tamanho da bronca que eu tomaria daqui a alguns instantes. 

Quando o policial que me prendeu me trouxe pra cá o mesmo pegou todos os meus pertences, que no caso foram apenas meu celular e minha carteira e logo depois disse que eu poderia fazer até três ligações, o que me deixou surpresa por que eu pensei que poderia fazer apenas uma, mas ele disse que como eu ainda sou menor de idade eu tenho certos privilégios.

Quando eu liguei e disse que estava presa eu quase senti a mão da minha mãe ultrapassar a tela do telefone que eu usava para fazer a ligação só para poder me dar um belo tapa na orelha, felizmente as leis da física, leis da humanidade e as leis de Deus não permitiram que isso acontecesse.

Agora a mulher que me pôs no mundo acabou de entrar na sala e estava prestes a me tirar desse mundo também, que ironia não? Mamãe passa pela porta e assim que me vê  vem em minha direção, eu não sei se eu corro ou se eu fecho os olhos para apenas sentir de sua fúria. Eu apenas fico ali parada olhando ela se aproximar de mim.

- Você ficou louca? - ela vem gritando, eu até fecho meus olhos esperando a bofetada, mas ao invés disso eu sinto seus braços ao redor do meu corpo me surpreendendo em um abraço.

Jennie Kim and you - JennieKim (G!p)Where stories live. Discover now