||Entre o bem e a pessoa que você ama, qual você escolheria?||
[ 1⁰ ARCO FINALIZADO E 2⁰ ARCO EM HIATOS]
Vocês já viram demônios saindo do inferno para viver na Terra e até mesmo o próprio Diabo se arriscando em fazer essa proeza em busca de aventu...
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O carro esportivo normalmente ia a toda velocidade pelas ruas de Manhattan sem se importar em levar uma multa, mas desta vez era diferente. Jungkook dirigia como uma velha senhora que ainda não tirou carteira e sofria de Alzheimer. O motivo era simples, Park Jimin tinha exagerado no restaurante e comeu tudo o que podia comer com a indicação "salada" no cardápio. Quem poderia imaginar que o restaurante servia mais de cinquenta tipos de salada e o mesmo número de molhos de acompanhamento?
O de cabelos brancos pressionava a barriga com as duas mãos e insinuava vômito a cada segundo, ele estava enjoado.
- Eu juro que não quero ver salada na minha frente nunca mais. - ele comentou fazendo um bico nos lábios.
- Eu tentei te avisar, mas você não me ouviu. - Jeon Jungkook segurava o volante com uma mão e a outra estava relaxada em sua perna. - Ainda quer uma folhinha de alface?
Jimin fez careta e bateu no braço de Jungkook de leve.
- Só de ouvir o nome eu já fico enjoado, por favor não me provoque, Jungkook. - ele pediu suando frio.
Ele estava falando sério sobre o enjôo e isso foi o suficiente para amolecer o coração do Pecador de Manhattan. Jungkook pegou uma cartela de comprimidos do porta-luvas e jogou no colo de Jimin, o outro o olhou confuso.
- São para enjôo, uso quando como algo que não me caiu bem, como a comida do Namjoon, por exemplo. - explicou sem dar importância.
A cartela foi aberta e Jimin tomou seu remédio, alguns minutos depois e ele já se sentia bem melhor.
- Jungkook, quem era aquele cara que estava no restaurante?
Jeon já tinha imaginado que ele fosse perguntar.
- Troye Sivan, meu rival. - desdenhou Jungkook. - Ele é dono da Pandemonium, Uma boate que fica a algumas quadras da minha. Desde que construí a Dionysius ele vem apelando por meio de trapaça, para me derrubar. Era tudo de forma pacífica e sem violência, eu já estava até acostumado, mas desta vez ele pegou pesado, então eu retribuí na mesma moeda e torturei o cúmplice dele.
Jungkook falou como se fosse óbvio o fato de ele ter reagido violência com violência.
- O cara está vivo? - Jimin tinha um tom preocupado na voz.
- Está preocupado com isso? - de fato era novidade para Jungkook alguém que se importasse tanto com uma vida humana.
Jimin balançou a cabeça.
- Sim, não quero que você machuque ninguém por minha causa, Jungkook. - a voz doce fez Jungkook engolir seco.
Ele esperava que Jimin fosse ficar fascinado por Jungkook ter cuidado do agressor dele. Mas pelo contrário, Jimin estava preocupado com o próprio Jungkook. Era de mais para ele saber reagir. Jimin encostou a cabeça no vidro do carro e ficou em silêncio por um bom tempo.
