Oi bebês S2 Capítulo 67

128 23 194
                                    

Hoje é nosso aniversário de 1 ano de livro, o capítulo está grande e feliz


Eu amava hospital e seu cheiro, porém apenas quando me imaginava trabalhando por entre os corredores, não com minha família usando os serviços locais. Nunca andei tanto em hospital quanto nos últimos meses por mim mesma, com o Alex, acompanhando minha mãe em consultas e hoje. A bolsa da minha mãe estourou em pleno café da manhã em um dia aleatório, fazendo meu pai e Gustavo entrarem em pânico.

Minha mãe ligou para Deus e o mundo avisando que os bebês iriam nascer e meus amigos chegaram na velocidade da luz. Estávamos em quatro pois Emma havia saído com sua mãe, no corredor colorido da maternidade ouvíamos gritos e choros finos de bebês que acabavam de chegar ao mundo o que nos dava um misto de felicidade e nervoso, Gustavo literalmente voou para o hospital quase que furando os sinais e minha mãe ria mais do que reclamava da dor do parto, estávamos em pânico e ela calma.

Segundo a mesma depois do primeiro filho, já não se entrava em pânico, mas meu pai desmitificou isso ao surtar pela terceira vez. Mesmo minha mãe afirmando que gêmeos quase sempre nascem antes do dia, ele literalmente ficou tão nervoso que não conseguiu dirigir. -Na cadeira de rodas, a enfermeira a levava para o centro cirúrgico.

-Mãe está bem? -A enfermeira parou a cadeira e me agachei. -Estou nervosa, te amo tanto mãe. -Sussurrei quase sem voz e recebi um sorriso.

Ela estava mais calma e com uma roupa azul, ela me explicou que nenhuma intercorrência tinha acontecido e que estava tudo bem. Sua mão gelada acariciou meus cabelos e Gustavo beijou sua cabeça.

-Seja forte Katy, estaremos aqui esperando vocês. -Minha mãe sorriu para seu genro e me levantei.

-Eu também amo você princesa, tudo isso é normal. As dores, o nervosismo e a demora. Uma moça vai chegar para arrumar o quarto, eu já estarei de volta. -Consenti e me afastei. -Acalme ela Baker, sua missão. -Ela sorriu e foi levada.

A enfermeira abriu uma porta larga e ela foi levada, mesmo sabendo que ela estava indo por uma coisa boa era inútil tentar ficar normal, mas tentei.

Fomos comer e outra enfermeira nós guiou a suíte na qual já tinha uma moça arrumando tudo em cores azul e rosa. Meu pai tinha aberto a mão e feito tudo que na época não pode fazer por seus dois primeiros filhos, o quarto estava com balões decorados com os nomes e uma mesa linda com lembrancinhas e ursinhos. Gustavo observava tudo com curiosidade, ele se aproximou dos bercinhos com as roupinhas já separadas e sorriu. -De longe o observava, ele parecia feliz e igualmente nervoso.

Eu estava calma, mas tudo mudou quando chegamos aqui, além dos dois homens nervosos comecei a tremer como um bambu. A médica nos confirmou que os bebês adiantaram-se algumas semanas que os levariam até os nove meses, mas isso era normal em uma gestação gemelar. A bolsa da minha mãe rompeu e poucas horas depois ela realmente começou a gritar de dor, sua face ficava vermelha e suas mãos apertavam meu pai de uma forma assustadora, sendo assim, após exames ela foi levada para sala de parto para uma cesariana. Não fazia muito tempo que isso tinha acontecido mas para nós ao lado de fora, haviam passado horas sem noticias.

Alex e Alice chegaram minutos após nós, Gustavo andava de um lado para o outro e eu já havia tirado todo meu esmalte de uma mão que Gustavo me ajudou a pintar. Meu pai entrou na sala de parto para assistir seus filhos nascerem assim como fez comigo e com o Andrew. Um fotografo que iria filmar tudo também entrou, eu não pude entrar por dois motivos: Um ferimento de arma de fogo em cicatrização, e limites de pessoas no centro cirúrgico. -Minha perna balançava sem pausa e não encontrava posição confortável em cadeiras duras.

Acasos Do CoraçãoOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz