Isso será esquecido amanhã ♡ Capítulo 42

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Andando com Mary literalmente para cima e para baixo, rodávamos o shopping em busca de presentes que agradassem à senhora ao meu lado, estávamos na cidade vizinha após quase uma hora de viajem, sendo que teríamos chegado em quarenta minutos se Mary não me advertisse sobre a velocidade a cada cinco minutos. Apesar de nossa cidade ser maior que essa não tinha tanta variedade de departamentos e o comercio local era muito menor, o que não nos deixava saída a não ser pegar a estrada para as cidades vizinhas.

Amanha iremos a uma festa na casa da Joanne comemorar o aniversário da sua mãe e a sua gravidez de gêmeos. Estava ansioso para encontrar algo que agradasse a Katy, que por mais que fosse uma mulher simples, parecia ser muito vaidosa em vastos momentos que conversamos. Lembro-me que meses atrás nesse mesmo lugar a encontrei e perguntei como sua filha estava então ela animada me deu o número para eu mesmo pergunta-la. -Sorri, fazendo Mary me cutucar.

-Você veio para me ignorar? -Sua mão rápida beliscou meu braço, e a mandei uma careta. -Sua nova mania é me deixar com cara de boba falando sozinha? Arranco seu couro na unha moleque. -Extremamente brava, ela me repreendia sem vergonha.

Acariciei meu braço, observando a mancha vermelha com a marca das suas unhas grandes.

-Estou ao seu lado andando, o que quer mais de mim? -Peguei a bolsa de sua mão e a joguei no meu ombro, estressado. -Tão agressiva. -Bufei, sem paciência.

Com a bolsa em meu ombro, consegui muitos olhares risonhos, o que me estressava um pouco mais. Tinha em mente comprar um presente para Joanne mesmo sem ser uma data comemorativa para nós, ela sempre diz que prefere momentos juntos á presentes caros e respeito sua opinião, ela não é uma pessoa de luxos ou vaidade excessiva.

Entramos em uma loja de bebês extremamente grande e colorida, o ambiente tinha dois andares e era separado por idades. Em cima era para crianças a partir de três anos, e embaixo era mobília junto a enxoval de recém-nascido até dois anos. -Andando por entre os moveis, me sentia perdido e Mary me guiava.

Berços de todos os tamanhos, carrinhos, armários coloridos, cômodas personalizadas com os nomes, andadores e moveis que não imaginava onde se encaixariam em um quarto de bebês. Uma das primeiras coisas que observei ao entrar na loja é que por mais rico que você seja, coisas de bebes são extremamente caras e descartáveis. -Encarei um pequeno berço e arregalei os olhos.

-Berço Louis clássico em madeira de pura com pintura natural, para bebês de zero a doze meses. -Li, observando a etiqueta com o valor. -Quinhentos dólares, isso é muito caro. -Me afastei no berço abismado, e ouvi a risada de Mary ao se aproximar de mim.

-Se proteger é bem mais barato, se cuide. -Mary lançou uma pequena tapa em meu ombro, fazendo-me segui-la. -Vamos achar algo. -Sussurrou.

Andamos por entre as roupas e Mary pegou varias para escolhermos, a senhora empolgada havia pegado roupinhas, sapatinhos, pequenos edredons e alguns artigos de decoração para o quartinho segundo ela era necessário.

Ao mesmo tempo em que os preços me assustaram, um misto de alegria e empolgação me invadiu após Mary escolher pequenas roupinhas e uma sapatilha preta que era tão pequena que se perdia na palma da minha mão.

-Mary, podemos levar um conjunto de maternidade branco para cada um. -Empilhei as duas caixas, sendo observado por uma vendedora nada discreta. -Esses são para quando nascer, então pode acrescentar a roupa da bailarina com essa saia engraçada e a roupinha de piloto de corrida. Esses são os meus presentes. -Pausei minha explicação, deixando Mary boquiaberta.

Sem entender, fui encarado por as duas mulheres a minha frente.

-Tão lindo ver um pai assim. -A vendedora simpática me lançou um sorriso animado provavelmente feliz por suas vendas e Mary soltou uma risada tosca.

Acasos Do CoraçãoWhere stories live. Discover now